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PlanMob - Plano de Mobilidade de São Paulo

Por:   •  30/11/2018  •  Artigo  •  1.453 Palavras (6 Páginas)  •  207 Visualizações

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Nome: Giuliana Figliola Silvestri RA: 81610929

ARQ3BMMCA

PlanMob/SP 2015

Plano de Mobilidade de São Paulo

O Plano de Mobilidade de São Paulo (PlanMob/SP) foi elaborado entre os anos de 2013 e 2015 e é um planejamento de mobilidade urbana para os próximos 15 anos e apresenta uma proposta de rede de transporte que possa servir a todos os cidadãos de forma mais justa. Foi elaborado pela Prefeitura do Municipio de São Paulo com apoio técnico da Secretaria Municipal de Transporte.

Foi preparado a partir de uma lei que prevê que todos os municipios com mais de 20 mil habitantes tenham um plano de mobilidade urbana.

Em São Paulo, enfrentamos diversos problemas quando se trata de mobilidade urbana. O número de automóveis cresceu deliberadamente nos últimos anos e a cidade não acompanhou esse crescimento, mantendo as mesmas vias de trafego, sem qualquer tipo de manutenção ou melhoria.

Um dos objetivos do PlanMob/SP é melhorar o trajeto da população, tanto de transporte público quanto de automóvel próprio, garantindo uma infraestrutura melhor, com menos tempo de viagem e mais segurança para os motoristas e pedestres.

O Plano de mobilidade tem alguns tópicos que têm como objetivo melhorar e resolver os problemas da cidade.

Acessibilidade:

Dependendo da região, podemos dizer que umas são mais acessíveis que as outras, devido às vias de acesso, às linhas de transporte coletivo que chegam até determinada região e também ao tempo de viagem. Esses fatores dependem da infraestrutura do espaço.

Mobilidade:

A mobilidade também varia em função do indivíduo. Alguns poderão ter mais mobilidade que outros, quanto maior for sua renda. Pessoas com renda mais baixa utilizam mais transportes coletivos do que as com renda mais elevada, e isso significa que seu trajeto será mais demorado que quem utiliza apenas um veículo próprio.

Acessibilidade Universal:

Esse tópico significa acesso e locomoção para todas as pessoas em qualquer lugar da cidade. Significa garantir que pessoas com deficiência possam utilizar todos os serviços que os demais cidadãos utilizam no dia-a-dia.  

Mobilidade Urbana:

É o direito que todo cidadão tem de usufruir de um transporte público coletivo de alta capacidade, com acessibilidade universal, de redes cicloviárias, existência de bicicletários, acesso favorável e boa legibilidade de sistemas de orientação.

Viagem:

É a distância que o indivíduo percorre entre origem e destino, com um motivo definido e utilizando-se para isso de um ou mais modos de transporte.

Modos de transporte:

São classificados em individual, que são viagens realizadas como motorista de automóvel ou passageiro de carro, taxi, caminhão, moto ou bicicleta; coletivo, que são metrôs, trens, ônibus, fretado, lotação; e a pé, onde as distancias percorridas sejam maiores de 500 metros.

Durante as décadas de 1950, 1960 e 1970 houve um grande aumento de migração do campo para a cidade, em busca de empregos e novas oportunidades de vida. Muitos, também, moravam longe do trabalho, então buscavam algum lugar para dormir, a chamada área de função dormitório. Normalmente essas áreas ficavam nas periferias, sem nenhum tipo de infraestrutura, e isso acabou gerando deseconomias, causadas pelas distancias que eram percorridas por essas pessoas.

Esse problema também ocasionou uma baixa eficiência do transporte público, que ocupava um grande espaço e transportava poucos passageiros.

Atualmente, São Paulo é uma das maiores cidades do mundo, com 20 milhões de habitantes, divididos em 39 municípios. O seu histórico de centro industrial, transformou São Paulo em um grande polo financeiro, industrial e comercial, trazendo sempre mais pessoas para trabalhar na metrópole.

Uma das consequências desse grande aumento da indústria foi o grande número de fabricação de automóveis. Houve um crescimento deliberado de compras de automóveis individuais, ocasionando numa diminuição do uso do transporte público coletivo e também criando cada vez mais congestionamentos, por haver muitos veículos nas ruas com poucos passageiros.

Uma das metas do PlanMob/SP é a reversão desse quadro, tendo como objetivo permitir uma melhor convivência entre o transporte público coletivo e o transporte individual, como era antigamente, onde as pessoas que possuíam veículo próprio também utilizavam transporte coletivo.

Uma das consequências dessa migração para o transporte individual foi o sucateamento dos transportes públicos, que depois de vários anos continuam sem manutenção e melhoras de seus trajetos.

São poucos veículos para atender um número muito grande de passageiros e, normalmente, eles precisam percorrer uma distância muito longa para atender a todos, no caso das linhas de ônibus, o que ocasiona num tempo muito maior de viagem comparado ao uso de veículo próprio.

Esse problema é refletido nos congestionamentos, uma vez que a frota de automóveis ocupa muito mais espaço viário que a frota do transporte coletivo. Isso também tem consequência no transporte público, onde há um aumento de tempo de viagens e a única solução seria aumentar a frota, para garantir menos tempo de viagens.

De 1997 até 2012 foi registrada uma diminuição dos transportes individuais, tendo como consequência um maior número de uso de transporte coletivo. Houve também um aumento no uso de bicicletas e motos.

O

desafio que a prefeitura tem diante da mobilidade urbana é coordenar ações e projetos para

consolidar esta participação do transporte coletivo e aumenta-la nos próximos anos, como

forma de reduzir os impactos negativos do sistema de mobilidade urbana atualmente

verificados na cidade. No caso específico da RMSP, estas ações também devem ser coordenadas

com o governo o Estado de São Paulo, responsável pela expansão e operação da Cia. do Metrô

e da CPTM.

3.3 Impactos Ambientais do Sistema de Mobilidade Urbana

Os danos das emissões veiculares sobre a

qualidade do ar é um fato; uma vez que os veículos motorizados estão associados à emissão de

poluentes locais

Não surpreende, portanto, que o transporte urbano tenha participação

preponderante tanto no quadro desfavorável de poluição atmosférica de São Paulo, quanto nas

crescentes emissões de gases que aumentam o risco de aquecimento global. Além desses

impactos, a mobilidade urbana também contribui, direta e indiretamente, para a ocorrência de

outros problemas ambientais, como a poluição sonora e visual e a geração de resíduos, como

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