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Pronto Socorro Legacy Allen- Análise de projeto

Por:   •  17/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.094 Palavras (9 Páginas)  •  376 Visualizações

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A INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA NO COMÉRCIO

THE INFLUENCE OF ARCHITECTURE ON TRADE

Priscila de Oliveira Ferrer[1]

RESUMO: O comércio vem sendo utilizado desde a antiguidade para compra, venda e troca de mercadorias, mas com o passar do tempo apresenta-se com cada vez com mais técnicas para conseguir atrair a atenção do cliente para o comércio em questão. Sendo assim, percebeu-se que a arquitetura tem o papel fundamental, pois a partir dela é possível atrair a atenção, provocar sentimentos, e até mesmo levar o cliente a comprar a ideia. Com o objetivo de descobrir a influência que a arquitetura possui no comércio, foram realizadas pesquisas a partir de artigos, pesquisas e teses, e a partir delas foi possível verificar que a arquitetura possui muita influência em como a loja será vista, podendo transmitir o tipo de loja, o caminho a ser percorrido, e até mesmo a faixa etária que ela abrange. Mostrando-se assim que a arquitetura deve ser utilizada no comércio de maneira a mostrar exatamente a mensagem que o comerciante quer passar, e desta maneira levar o consumidor diretamente ao seu objeto.

PALAVRAS-CHAVE: Influência; Comércio; Cliente; Recursos.

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1 INTRODUÇÃO

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No princípio das cidades e vilas o comércio surgiu com o objetivo de troca, venda e compra de materiais e suprimentos necessários para a sobrevivência. Com o passar do tempo ele deixou de ter somente materiais de sobrevivência e passou a possuir materiais de luxo que as pessoas têm pelo simples desejo, e não por realmente precisarem. Seja por este motivo ou pela necessidade, cada vez mais a quantidade de comerciantes aumenta, assim como a quantidade de produtos, e consequentemente surgem técnicas cada vez maiores e inusitadas para trazer o cliente ao próprio negócio.

E com isto o comércio cada dia se torna mais competitivo e agressivo, desta maneira cada vez mais utiliza-se técnicas para tentar atrair a atenção do cliente, seja para um produto novo, antigo ou reformado. Assim sendo descobriu-se que a arquitetura tem o papel fundamental, pois a partir dela é possível ganhar o cliente, provocar sensações e possuindo uma influência maior do que outros tipos de propagandas.

O objetivo deste artigo é avaliar a influência que a arquitetura exerce no comércio, as áreas que afeta, e como utilizar estas ferramentas para o fim que o comerciante deseja, com dois exemplos ao final do artigo sobre tipos de vitrine e como foram aplicadas para se obter o resultado esperado. Pois ao conhecer as técnicas que podem ser utilizadas, é possível empregar de maneira a se obter o melhor resultado.

2 METODOLOGIA

O artigo em questão trata-se de uma pesquisa bibliográfica exploratória, cuja abordagem escolhida foi o artigo científico, com pesquisas realizadas a partir de arquivos digitais selecionados, e separados de acordo com importância. O método da coleta de dados é o seguinte:

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O artigo está dividido nas em: resumo; introdução; metodologia; arquitetura comercial; análise de estabelecimentos comerciais; considerações finais e referências.

3 DESENVOLVIMENTO

Para Junior (2014) uma boa arquitetura comercial deve ser sedutora, sendo muitas vezes empregues mais de um mecanismo para atender mais de um sentido, principalmente porque em locais como mercados as pessoas tendem a realizar rápidas compras, desta maneira precisa influenciar o cliente a permanecer no local e aumentar assim o número de vendas. Elas servem não somente como uma amostra, mas para trazer os consumidores para dentro da loja.

De acordo com Radamarker (20--) uma boa arquitetura comercial pode ter grande influência no impacto que este comércio terá no local em que ele está inserido, o que nem sempre é avaliado. Para ele os mínimos detalhes devem ser considerados, como por exemplo: circulação e acessibilidade, piso, cores, pé direito, cheiros e sons.

Pois um ambiente agradável tem o poder de influenciar as decisões do consumidor no momento da compra, além do fato de que o próprio freguês satisfeito tende a contar a em média 3 pessoas de sua experiencia positiva, sendo assim, Junior (2014) comenta sobre os seguintes recursos utilizados para influenciar os clientes:

  • Vitrine: é o que leva o cliente para dentro da loja, o arquiteto deveria antes de projetar conhecer sobre qual será a venda, os clientes do cliente, e o funcionamento da loja, porque aqueles que entram na loja estão à procura de algo que o arquiteto deveria adiantar este processo.
  • Layout: realizar um layout pensando inclusive no trajeto do cliente pode fazer grande diferença no sucesso do comercio, seja na localização da loja, produtos expostos, estímulos visuais dispostos em locais estratégicos para influenciar compradores.
  • Iluminação: pode ser usada para reproduzir todos os horários do dia, funcionando como estimulante biológico para o cliente para reproduzir o sentimento desejado.
  • Cores: ao serem contrastantes tendem a fixar mais na memória, além de que podem provocar diversas sensações no ser humano, podendo e devendo ser utilizada da maneira que o cliente quer que a arquitetura se apresente. Estudos realizados conseguiram a atrelar a estados e humor e até em comportamentos de compras do cliente/consumidor.
  • Música: pode alterar o humor e frequência cardíaca, e ao invadir o centro cerebral involuntariamente, influência nas ações das pessoas como até mesmo o ritmo das compras

Mas Radamarker (20--) acrescenta que a circulação e acessibilidade deveriam ser pensadas não somente no trajeto do cliente, mas mesmo no local em que ele para em frente a mercadoria, o desafio neste caso é conseguir ordenar racionalmente os espaços. Os pisos têm grande influência, pois com a vasta variedade é possível escolher o que melhor se adequa ao comércio e local considerado, pensando também na questão econômica. Para a trajetória do cliente a iluminação tem poder fundamental, sendo possível utiliza-la para direcionar o fluxo de pessoas pela loja ou mesmo para iluminar os produtos. As cores muitas vezes seguem um propósito não sendo necessariamente decorativo, podem identificar lojas mais sofisticadas, comércio popular, e até a mesmo a faixa etária de seu perfil. O pé direito alto normalmente identifica uma loja mais clássica, mas o cuidado a ser tomado são os gastos quando isto ocorre: maior iluminação e ventilação, o que em lojas mais populares é preferível realizar um mezanino para servir de depósito. Os sons e cheiros ajudam a aguçar outros sentidos no cliente, o que traz memórias e desejos, sendo muitas vezes utilizado como um recurso de venda.

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