Cuidados de Enfermagem em Pronto Socorro e Emergência: Um relato de experiência

Cuidados de Enfermagem em Pronto Socorro e Emergência: Um relato de experiência

Nursing care in first aid and emergency: An experience report

Tatiana Martins dos Santos de Oliveira¹, Kellen Cervo Zamberlan², Rogério de Aguiar Soares³.

¹Acadêmica do 4º semestre do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria([e-mail]).

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria. Especialista em Gestão de Organização Pública. Professora Substituta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria ([e-mail]).

Enfermeiro do Pronto Socorro do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).([e-mail]).

Cuidados de Enfermagem em Pronto Socorro e Emergência: Um relato de experiência

Nursing care in first aid and emergency: An experience report

Resumo

O presente visa relatar a experiência de uma acadêmica de enfermagem no cuidado à pacientes em pronto socorro e sala de emergência. Trata-se e um relato de experiência de uma acadêmica de enfermagem sobre atividades de extensão, desenvolvidas em um Pronto Socorro Adulto de um Hospital da região central do Rio Grande do Sul/Brasil.

A experiência foi oportunizada por meio do Programa de Formação Complementar em Enfermagem, realizada nos meses de dezembro/2015 a janeiro/2016, totalizando uma carga horário de 92 horas. Durante a vivência foi possível experenciar e acompanhar situações em procedimentos de punção venosa em situações de emergência/urgência, em situações criticas de vida e de trocas de acesso. Foram realizada orientação ao paciente, e cuidados com o procedimento.  Assim a atividade proporcionou uma visão mais ampla para o desenvolvimento de uma assistência e um cuidado com os pacientes, contribuindo para que acadêmicos de enfermagem aprimorem competências já aprendidas na graduação.

Palavras Chaves: Assistência de enfermagem. Punção Venosa. Realizar procedimentos. Enfermagem.

ABSTRACT 

This aims to report the experience of a nursing academic in the care of patients in the emergency room and emergency room. This is an experience report and an academic nursing on outreach activities, developed in the emergency department of a hospital Adult the central region of Rio Grande do Sul / Brazil. The experience was nurtured through the Program of Additional Training in Nursing, held in the months of December / 2015 to January / 2016, with a total load time of 92 hours. During the experience it was possible to genuinely experience and track situations venipuncture procedures in emergency situations / emergency, in critical situations of life and access exchanges. orientation were carried to the patient and care procedure. Thus the activity provided a broader vision for development assistance and patient care, contributing to nursing students aprimorem skills already learned in graduate.

Key words: Nursing care. Venous puncture. Perform procedures. Nursing.

INTRODUÇÃO

A punção venosa (PV) é o procedimento realizado quando há necessidade de administrar medicações e/ou soluções por via endovenosa no paciente/cliente, para hidratação, tratamento ou profilaxia. Na maioria dos pacientes internados há necessidade de realizar infusão endovenosa de drogas para tratamento. Esse procedimento é realizado por técnicos de enfermagem e enfermeiros (Lei nº 7498/86 e Decreto nº 94406/87) e inclui a seleção do local apropriado e do tipo de cateter a ser utilizado. Alguns dos fatores que podem interferir na técnica são a condição do paciente, habilidade do profissional e o material utilizado. Na escolha do cateter deve-ser ter em mente o tipo de solução administrada, a duração esperada da terapia endovenosa, a compleição física e idade do paciente e a disponibilidade das veias.

A principal complicação que pode causar uma punção venosa sem a técnica asséptica adequada é a Flebite uma inflamação que ocorre nos locais de punção venosa tendo como sinais e sintomas iniciais a dor na área, pele hiperemiada, rubor e edema no local, podendo agravar se não for diagnosticada a tempo segundo Brunner e Suddarth, (1998). Outras complicações são: ruptura da veia, que implicará em puncionar outra veia; reação alérgica a medicação; complicações tardias, como as infiltrações, sejam por má conservação do local, ou pela quantidade de líquidos perfundido na mesma via; ou por material ruim utilizado na punção (LÓPEZ & CRUZ, 2001).

A punção venosa requer cuidados e controle periódico, em caso de permanência. A manutenção das punções venosas é feita pela avaliação do exame físico, do local puncionado, e das medicações parenterais. Recomenda-se que escalas de avaliação sejam usadas pela equipe de enfermagem, como instrumento de aferição dos graus de flebite, a Escala de Maddox (EM) é um exemplo de parâmetro orientador. O enfermeiro ou técnico de enfermagem ao avaliar deve estipular as trocas dos cateteres.

O procedimento deve ser realizado com IPI’s que devem ser utilizados de forma específica; lavagem das mãos; explicar o procedimento ao paciente; escolher o local para o acesso venoso; garrotear o local a ser puncionado (aplicar o garrote a 15 a 20 cm acima do local da punção venosa); fazer anti-sepsia do local com álcool a 70%; tracionar a pele para baixo; introduzir o cateter na pele, com o bisel voltado para cima a um ângulo de 30 a 45°; observar o refluxo sanguíneo; soltar o garrote; empurrar o cateter para dentro da veia; colocar o conector; salinizar e ocluir com filme ou micropore.

Frente ao exposto, objetiva-se relatar a experiência de uma acadêmica de enfermagem no cuidado ao paciente, ao realizar punção venosa.

METODOLOGIA

O presente trabalho trata-se de um relato de experiência de uma acadêmica do 4° semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, sobre atividades de extensão desenvolvidas em um Pronto Socorro Adulto (PS/Adulto) de um Hospital Universitário da região central do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil. O referido hospital caracterizado como hospital escola, voltado para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e assistência em saúde, sendo um dos únicos hospitais da região central que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Neste, são prestados diversos serviços especializados e de ponta de mercado, o que faz com que a demanda seja superior a sua capacidade física e pessoal.