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A ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DA SEPSIA NO PRONTO SOCORRO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Por:   •  27/3/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  724 Visualizações

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 A ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DA SEPSIA NO PRONTO SOCORRO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO.[pic 1][pic 2]

Vol. 1, Nº. 1, Ano 2017

Clésio Fernandes Rodrigues

Enfermagem

Faculdade Anhaguera de Ciências e Tecnologia  de Brasília

Clesio.frodrigues@gmail.com

Valdenir Pestana Coelho

Enfermagem

Faculdade Anhaguera de Ciências e Tecnologia de Brasília vpestanacoelho@gmail.com

[pic 3]


A ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DA SEPSIA NO PRONTO SOCORRO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO.

RESUMO

Trata-se de estudo de campo para saber identificar precocemente a sepsia em pronto socorro, observar as condutas da enfermagem na identificação e condutas médicas, tipos de procedimento imediato feito pela enfermagem, quais os parâmetros usados para precocidade, e o nível de responsabilidade da enfermagem neste caso em uma emergência.  Para obtenção deste trabalho buscamos artigos nos bancos de dados do ILAS (Instituto latino americano de sepsia), na campanha sobrevivendo a Sepsia, no livro Sepsia: Um problema de Saúde Publica (COREN e ILAS) LILACS, Hospital Sírio libanês. Período 2012 a 2016.

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Palavras-Chave: Enfermagem e sepse, Trabalho do Enfermeiro, prevenção de sepse.

ABSTRACT

NURSING IN THE PRECISE IDENTIFICATION OF SEPSIA IN THE FIRST AID, PREVENTION AND TREATMENT.

It is a field study to know early identification of sepsis in the first aid, to observe the nursing conducts in the identification and medical conducts, types of immediate procedure done by the nursing, the parameters used for precocity, and the level of nursing responsibility In this case in an emergency. In order to obtain this work, we search for articles in the ILAS (Latin American Sepsis Institute) databases, in the Sepsia surviving campaign, in the book Sepsia: A Public Health Problem (COREN and ILAS) LILACS, Lebanese Syrian Hospital. Period 2012 to 2016.

Keywords: Nursing and sepsis, Nurses' work, prevention of sepsis.


  1. INTRODUÇÃO

    A sepsia é uma das doenças mais comuns e menos conhecida no mundo, segundo pesquisa recente é uma das doenças que mais mata hoje no planeta, a causa das mortalidades é a falta de conhecimento e a identificação no primeiro atendimento do paciente diante do pronto socorro, sendo que há em varias instituições protocolos implantados para ajudar a equipe medica e de enfermagem na precocidade da doença. Trabalhos recentes mostram que em países desenvolvidos se têm altas taxas de mortalidade, no Brasil essa taxa também é muito alta, principalmente nos hospitais públicos, no protocolo criado para ajudar a equipe multidisciplinar, existe o passo a passo para ajudar a identificar a doença e tomar as primeiras condutas tanto medica como da enfermagem, no caso da enfermagem tem um papel importante e fundamental no tratamento e diagnóstico do paciente séptico, por esta a maior parte do tempo com o paciente atendendo suas necessidades básicas, contribuindo com toda a equipe multidisciplinar, prestando assistência, realizando procedimento que lhe cabe e que venha contribuir para sobrevida do paciente. Na abordagem inicial da sepsia em pronto socorro pela equipe de enfermagem, a mesma deve estar atenta aos sinais de gravidade da doença, como a hipoperfusão, rebaixamento do nível de consciência, queda do débito urinário, queda da pressão arterial e baixa oxigenação. Alterações que podem ser reconhecidas facilmente pela equipe de enfermagem, como também a avaliação de parâmetros hemodinâmicos, frequência cardíaca, débito cardíaco,  e coletas de exames como gasometria arterial que são atribuições do enfermeiro. Essas medidas são de importância significativa para auxiliar o médico nas condutas terapêuticas. Medidas como punção venosa calibrosa para reposição volêmica adequada, SVD para mensurar o debito urinário, coleta de gasometria com lactato, culturas e outros exames são responsabilidades do enfermeiro no pronto atendimento. Outra contribuição fundamental no tratamento precoce da sepsia é a administração de antibiótico, depois da coleta de culturas, pois existem evidencias científicas que o aumento da mortalidade está relacionado ao atraso da antibioticoterapia, cabendo ao enfermeiro conscientizar a equipe para priorizar essa ação.

    É a principal causa de morte nas “UTIs” não cardiológicas, isso variando da realidade econômica e social de todo o país, em estudos realizados nos Estados Unidos que revelou um acréscimo considerável  de 415 mil casos em 2003 para 700 mil nos anos de 2007 com consequência no custo  de 15,4 bilhões de dólares para 24,3 bilhões respectivamente. No Brasil os dados revelam uma taxa elevadíssima de mortalidade, principalmente em hospitais públicos, em dados do ILAS (Instituto Latino Americano de Sepsia) revela que 230 UTIs brasileiras aleatórias mostram que 30 por cento dos leitos são ocupadas  com paciente com sepsia grave ou choque séptico, ou seja 1/3 dos leitos. A letalidade brasileira  é de 55 por cento sendo na região sudoeste de 51,2 por cento, região centro-oeste 70 por cento, nordeste 85,3 por cento, sul 57,8 por cento, e norte 57,4 por cento.

    Causada por uma infecção, na grande maioria por bactérias, por fungos ou protozoários, então prevenir infecção é a prevenção da sepsia. Nesse contexto muitos são os avanços da medicina moderna para salvar vidas, em contrapartidas muitos desses avanços causam o enfraquecimento do sistema imunológico facilitando assim o aparecimento de doenças graves como a sepsia, incluindo, agente quimioterápico, algum medicamento utilizado nos casos de reumatismo grave, doenças gastrointestinais, usa de medicamento em longo prazo que enfraquece o sistema imunitário como a cortisona. Doenças como diabete ou doenças hepáticas ou renais crônicas também estão em maior risco, além disso, mais pessoas com idade avançadas estão sendo submetidas a grandes cirurgias, o que prejudica ainda mais o sistema imunológico aumentando o risco de infecção e sepsia.

    Crianças e idosos são mais vulnerável as infecções por pneumococo, que leva a pneumonia, otite média, meningite e sepsia. Atualmente, existem vacinas eficazes para o tratamento de doenças causadas por pneumococo. A vacinação de crianças leva a um mecanismo conhecido como (imunidade de rebanho), interrompendo cadeias de infecção e diminuindo assim as infecções causadas pelo mesmo, mesmo entre os vacinados.

    A utilização de antibióticos em longo prazo nos últimos anos tem aumentado consideravelmente a resistência bacteriana, isso é aplicável para bactérias sobre a pele, mais ainda com bactérias fecais, o perigo por bactérias da pele é muito superestimado, e pode ser tratado na maioria dos casos com muita facilidade. Umas das medidas adequadas para a prevenção da resistência seria o uso prudente de antibióticos, que muitas vezes são prescritos erradamente para infecções virais, antibióticos prescritos em regime ambulatorial e outros estabelecimentos de saúde são demasiadamente tratamento longos, ajudando no aumento da resistência.

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