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RELATÓRIO: DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS DO CONCRETO

Por:   •  5/9/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.113 Palavras (9 Páginas)  •  366 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONTRUÇÃO I

DOCENTE: PROF. ME. HUGO SEFRIAN PEINADO

RELATÓRIO: DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS DO CONCRETO (NBR NM 248:2003)

ALUNOS:

Fábio Sukág Santiago 101876

Gabriela Cruz  99780

Giovani Damasio 99578

MARINGÁ

JUNHO/2017

  1. INTRODUÇÃO

Na aula foram realizados ensaios com o objetivo de definir composição granulométrica dos agregados graúdos e miúdos do concreto, seguindo a NBR NM 248:2003. Pela norma, os grãos do agregado miúdo devem passar pela peneira 4,75mm e ficar retidos na peneira 150µm, enquanto os grãos do agregado graúdo devem passar pela peneira 75mm e ficar retidos na de abertura de 4,75mm.

A importância desse experimento se dá ao fato de que a dimensão dos agregados utilizados influenciam diretamente na resistência do concreto e na vida útil da obra. É de fundamental importância na determinação da relação água/cimento. O uso de agregados com a granulometria diferente do que foi especificado para o projeto resultará no aparecimento de patologias.

Também foi determinada a massa unitária, que é uma relação massa/volume que pesa o agregado sem a compactação do mesmo, considerando os vazios. Esse valor é muito utilizado no canteiro de obras, visto que os materiais são geralmente medidos em volume, e não em massa. Nesses casos, não há o cuidado de compactar o material a ponto de ser possível utilizar a massa específica para medir os agregados.

Além disso, foi também calculado massa específica e o módulo de finura, muito importante para conhecer as dimensões dos grãos e possibilitar a determinação da quantidade de cimento e água que devem ser utilizados para cobrir os grãos. Por fim, foi determinado a dimensão máxima característica.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1- MATERIAIS

Para a realização dos ensaios, foram utilizados os seguintes materiais descritos pela NBR NM 248:2003: balança com resolução de 0,1% da massa da amostra do ensaio; peneiras das séries normal e intermediária com tampa e fundo, que estejam de acordo com a NBR 3310-1 ou 2 e bandejas. Além, é claro, da areia e da brita. A norma cita ainda, o uso de estufa, escova ou pincel de cerdas macias, fundo avulso de peneira e o uso facultativo de um agitador mecânico. Nenhum desses materiais foram utilizados na experiência realizada no laboratório. Nesse caso, foi utilizado um pincel com cerdas de aço.

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Figuras 1 e 2: Agregados graúdo e miúdo.

[pic 3]

Figura 3: Indicação da abertura da malha da peneira.

Já para o ensaio da massa unitária, seguindo a NBR NM 45, são necessários: uma balança com resolução de 50g; um recipiente em formato cilíndrico, feito de material rígido e resistente à umidade, com alças; haste reta de aço, com 16 mm de diâmetro e600 mm de comprimento, tendo um de seus extremos terminado em forma semiesférica, com diâmetro igual ao da haste; pá ou concha; placa de calibração e estufa. No caso do ensaio realizado em laboratório, a placa de calibração e estufa não foram utilizados. Além disso, a haste de aço utilizada não apresentava as características descritas pela norma.

[pic 4]

Figura 4: Recipiente em formato cilíndrico.

2.2- MÉTODOS

2.2.1 – Granulometria dos agregados

Para verificar a granulometria do agregado miúdo, foram seguidas as etapas descritas na NBR NM 248:2003. Inicialmente, foram pesados 500 gramas de areia. A norma cita, como primeiro procedimento, a necessidade da secagem dos agregados em estufa, o que não foi realizado durante a aula.

[pic 5]

Figura 5: Separação da amostra de areia.

Logo em seguida, foram encaixadas todas as peneiras – previamente limpas – tanto da série normal quanto da série intermediária, em ordem crescente da dimensão das aberturas, com a peneira mais fina junto ao fundo. Em aula, foram utilizadas as seguintes peneiras: 4,76mm; 2,38mm; 1,18mm; 600µm; 300µm e 150µm, em relação à série normal e, da série intermediária, foi utilizada apenas a peneira de 6,35mm.

A amostra de areia foi colocada sobre o conjunto e, em seguida, separou-se a peneira superior do restante e foi realizada sua agitação mecânica por aproximadamente 1 minuto. A norma cita que, assim que a amostra é colocada sobre o conjunto, o mesmo deve ser agitado continuamente, antes de realizar esse procedimento com as peneiras separadamente. No ensaio realizado em laboratório, porém, as peneiras só foram agitadas sozinhas, sobre uma bandeja na qual se acumulou o material passante. O material retido, por sua vez, foi separado em um outro recipiente, a peneira foi cuidadosamente raspada com uma escova para evitar desvios no resultado e, por fim, a massa retida foi pesada.

Em seguida, o material passante, previamente separado, foi despejado novamente sobre o conjunto de peneiras, para que todo o processo fosse iniciado novamente. Para a pesagem do material retido das etapas posteriores, o material que já havia sido pesado era tarado conforme a repetição do procedimento. Desse modo, ao final da pesagem com todas as peneiras, foi possível obter a massa total de todo o material retido ao longo do ensaio.

Para a realização do experimento com o agregado graúdo, o procedimento é exatamente o mesmo do utilizado no ensaio do agregado miúdo. A diferença, porém, está na abertura da malha das peneiras utilizadas e na massa de brita inicial que foi de 2500,57g. Nesse segundo caso, as peneiras utilizadas foram: 19mm; 9,5mm; 4,76mm; 2,38mm; 1,18mm; 600µm; 300µm e 150µm, em relação à série normal, e 31,5mm; 25mm; 12,5mm e 6,35mm da série intermediária.

[pic 6]

Figura 6: Exemplo de peneira utilizado apenas no ensaio do agregado graúdo.

É importante destacar que, para o experimento com o agregado graúdo, a peneira com a abertura mais fina exigida pela norma é a de 2,38mm.

[pic 7]

Figura 7: Conjunto de peneiras utilizado para o ensaio do agregado graúdo.

2.2.2 – Cálculo da massa unitária

A NBR NM 45 descreve três tipos de procedimentos de ensaio: o método A usado para materiais compactados de agregados com dimensão até 37,5 mm; o método B, para materiais também compactados, porém com agregados de dimensões superiores a 37,5 mm e inferiores a 75 mm; e o método C, para materiais no estado solto. No caso do ensaio realizado em aula, foram seguidas as diretrizes do método C.

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