RESENHA CRITICA DOCUMENTARIO CIDADE

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RESENHA CRÍTICA: A EVOLUÇÃO DA CIDADE

Danieli Marques

A CIDADE, Ecce Home. Direção: Pierre Lawrence. 1999. (52 min.) Disponível em:

. Acesso em: 27 nov. 2019.

Através do documentário é possível compreender como ocorreu o surgimento das primeiras cidades, assim como suas diversidades e transformações ao longo do tempo.

As cidades possuem intensa atividade humana, com uma grande variedade de indivíduos com costumes diferentes em menos espaço individual. As cidades vivem numa linha tênue entre miséria e o esplendor.

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As primeiras cidades surgiram por meio de terras férteis, onde os habitantes estocavam alimentos, possibilitando que os indivíduos trabalhassem em outras ocupações. A cidade so puderam existir com o surgimento da agricultura, que possibilitou o desenvolvimento da economia e por consequência o crescimento das cidades.

Os critérios analisados para a construção de uma cidade era a facilidade de acesso, que se dava pela água e um local eu pudesse ser defendido.

Por meio da civilização grega que consideravam a liberdade importante, surgiu a democracia. Os gregos foram os primeiros a considerar o tamanho da cidade, eles acreditavam que uma cidade deveria depender dos seus próprios recursos e dos produtos das localidades rurais. Com isso sua população era de aproximadamente 20 a 30 mil habitantes, pois acreditavam que o seu sistema de democracia não funcionaria com uma população maior, pois não conseguiriam ouvir a todos.

Por outro lado, as cidades romanas caracterizadas por suas grandes construções e festividades chegaram a 1 milhão de habitantes, ao mesmo tempo que possuíam sérios problemas populacionais como a falta e de moradia.

• evidente em toda a Europa a propagação do modelo romano de cidade, sendo com a intersecção de duas ruas correndo de norte a sul e vice-versa ou com as fortificações.

Na Idade Média seguiam o modelo da cidade medieval, constituída por uma praça central (com a função de comércio, demonstrações ou celebrações civis) e uma muralha de proteção. O poder estava diretamente relacionado a terra, para aumentar o poder era necessário adquirir terras. A igreja cristã estava presente ofertando serviços como escolas e hospitais.

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Atualmente nota-se a presença de pelo menos uma igreja em cada cidade, que foi herdado deste período.

No século XII com o aumento da atividade econômica houve o crescimento das cidades medievais, porém as mesmas continuavam pequenas, raramente com 50 mil habitantes. Com a atração pela cidade e afastamento do campo, as cidades começaram a inchar, apresentando condições de vidas ruins para a população, como ruas estreitas e casas altas que bloqueavam a passagem da luz do sol, gerando ambientes insalubres e grande taxa de mortalidade.

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No século XIX com a Revolução Industrial ocorreu a transformação da manufatura para a produção em massa. Ocorreu o êxodo rural e as cidades começaram a se expandir com a demolição das muralhas (por conta das epidemias). Inicialmente as moradias foram construídas próximas as fábricas, pela facilidade de deslocamento.

Nos EUA no começo do século XX as cidades modernas já haviam adotado a forma que tomou atualmente. Com o desenvolvimento do transporte público mais pessoas puderam morar na periferia, surgindo assim os subúrbios. Nos subúrbios o terreno e impostos eram mais baratos. A proliferação de bairros residenciais separados dos locais de trabalho e centro comercial causou desperdício de tempo e energia. Com o tempo os comércios se aproximaram dos subúrbios e com isso os centros urbanos dos EUA foram tomados pela população pobre, as moradias se deterioraram e o valor dos imóveis caíram.

A relação entre cidade e subúrbio difere de um lado do Atlântico para outro. Na França a elite não abandonou o centro, o êxodo para a periferia e alimentado pela população pobre e imigrantes, que por razões históricas foram empurrados para fora da zona urbana.

Inspirados por Le Corbusier os planejadores urbanos franceses dos anos 50 e 60 queriam oferecer melhores condições de vida para os trabalhadores do futuro, acreditavam que a humanidade era mais feliz vivendo em comunidade e por meio dessa ideia foram construídos complexos habitacionais no subúrbio.

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