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RESENHA DO LIVRO TRÊS TEXTOS SOBRE A CIDADE - Grandeza, ou o problema do grande; A cidade genérica; Espaço – lixo

Por:   •  10/5/2017  •  Artigo  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  1.560 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

VILIANE CALDEIRA BARBOSA

RESENHA DO LIVRO TRÊS TEXTOS SOBRE A CIDADE

Grandeza, ou o problema do grande; A cidade genérica e Espaço – lixo

BAURU, 2017

UNIVERSIDADE PAULISTA

VILIANE CALDEIRA BARBOSA

RESENHA DO LIVRO TRÊS TEXTOS SOBRE A CIDADE

Grandeza, ou o problema do grande; A cidade genérica; Espaço – lixo

Resenha referente a leitura do livro Três Textos sobre a Cidade para a disciplina: Seminários de Arquitetura, Urbanismos e Paisagismo Contemporâneos, para graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista  

Professor:

                        Dr. Fabrício Mesquita Aro

BAURU 2017


RESENHA – Três Textos sobre a Cidade (Grandeza, ou o problema do grande; A cidade genérica; Espaço – lixo).

Remment Lucas Kooalhaas, é conhecido por distanciar-se dos limites da convenção enfrentando críticas e elogios, arquiteto, visionário e filósofo, nacional da Holanda, teve sua formação em Netherlands Film and Television Academy arquitetura, Architectural Association School of Architecture na Inglaterra arquitetura e Cornell University nos EUA, e em 1975 funda o OMA - Office for Metropolitan Architecture (Escritório de Arquitetura Metropolitana) em sociedade com os arquitetos Madelon Vriensendorp, Elia Zenghelis e Zoe Zenghelis.

Conforme publicado no site da Arq! Bacana, postado no dia 26 de janeiro de 2012, Rem Kooalhaas é a rara combinação de visionário e implementador, filósofo e pragmático, teórico e profeta e um arquiteto cujas ideias sobre edifícios e urbanismo o fizeram um dos arquitetos contemporâneos mais discutidos do mundo mesmo antes de seus projetos terem alcançado fruição. Conhecido obviamente tanto pelos seus livros, planos globais e por suas explorações acadêmicas e grupos de discussões com estudantes. Sua arquitetura é uma arquitetura de essência e ideias. Um arquiteto muito tranquilo com as mudanças rápidas.

Suas principais obras, Casa da Música, Porto-Portugal; Embaixada dos Países Baixos; Berlim-Alemanha; Sede da CCTV, Beijing-China; Biblioteca Central de Seattle, Seattle-EUA e \Ponto de Ônibus, Groningen-Países Baixos. Livro, Conversas com Estudante, Arquitetura e Crítica, Arquitetura em Diálogo, Arquitetura na Era Digital-Financeira e Pela Casa se Conhece o Dono.

Os três textos promovem uma análise dos aspectos da cidade contemporânea, uma teoria sobre o problema da dimensão dos objetos que existem na cidade. Rem Kooalhaas escolhe o arranha-céu como um dos componentes mais essencial da cidade contemporânea.

Grandeza, ou o Problema da Cidade

Grandeza é a qualidade ou propriedade do que é grande, para o autor a arquitetura contrai as propriedades da Grandeza. Trata como um problema intelectual e compara com os dinossauros, em extinção. Sem habilidades e com dificuldades apenas a grandeza instiga o regime de complexidade que mobiliza a inteligência total da arquitetura


Com a descobertas conceptuais e de tecnologias estruturantes, para o autor desencadeou um “Big Bang” arquitetônico, formando-se novas infraestruturas que serão citadas abaixo, que para ele induziram outras arquiteturas. Destaca que, a Grandeza é uma revolução sem programa.

Cinco teoremas abaixo citados pelo autor onde ele acredita que se formaram novas infraestruturas:

Para além de uma determinada massa crítica, um edifício torna-se um grande edifício. Essa massa já pode ser controlada por um único gesto arquitetônico, nem mesmo por uma combinação de gestos arquitetônicos.

Essa impossibilidade despoleta a autonomia das suas partes, o que não é o mesmo do que uma fragmentação: as partes continuam ligadas ao todo.

Um teorema destituído de identidade, uma percepção dos símbolos da arquitetura, e realmente a impossibilidade de desencadear a autonomia.

Partimos para o segundo teorema:

O elevador – com o seu potencial para estabelecer ligações mecânicas em vez de arquitetônicas – e a sua família de invenções relacionadas anulam e esvaziam o repertório clássico da arquitetura. Questões de composição, escala, proporção e pormenor são agora irrelevantes. Na Grandeza, a “arte” da arquitetura é inútil.  

A evolução do elevador desenvolve se com a indústria da construção civil, e apesar de suas possiblidades de design e o extremo de personalização o seu potencial é mais relevante no que diz respeito as ligações mecânicas.

Com a Grandeza, a distância entre o centro e o invólucro aumenta até ao ponto em que a fachada já não revela o que acontece no interior. A exigência humanista de “honestidade” está condenada: as arquiteturas do interior e do exterior tornam-se com a instabilidade das necessidades programáticas e iconográficas, a outra – agente de desinformação – oferecendo à cidade a aparente estabilidade de um objeto.

Onde a arquitetura revela, a Grandeza assombra; a Grandeza transforma a cidade, que era uma soma de certezas e passa a ser uma acumulação de mistérios. O que vemos já não é o que nos mostraram.

Quando o autor diz que a Grandeza assombra de fato a arquitetura adquire a propriedade da Grandeza e isso se torna um desafio.

                                      “Apenas através do tamanho, esse edifício entra num domínio

amoral, para lá do bem e do mal.

O seu impacto é independente de sua qualidade. ”

Livre dessa qualidade em que arquitetura se revela, não se leva em consideração seus preceitos morais.

Por fim seu quinto teorema que diz:

                                      Em conjunto, todas essas rupturas – com a escala, com a                          

Composição arquitetônica, com a tradição, com a                      transparência, com a ética – implicam a final e mais radical ruptura: a Grandeza já não faz parte de nenhum tecido urbano.

Existe; quando muito, coexiste.

O seu subtexto é que se lixe o contexto.

Podemos entender que a Grandeza destrói, mas é possível reconstruir aquilo que é livre como a arquitetura. Como aprendemos com o próprio autor, a Grandeza é a única arquitetura que programa o imprevisível e que a cidade também apresenta seus problemas.

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