ROTEIROS EXPERIMENTAIS DE QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
Por: Pedronathan • 24/10/2022 • Trabalho acadêmico • 5.049 Palavras (21 Páginas) • 232 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA[pic 1]
ROTEIROS EXPERIMENTAIS DE QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
Apostila desenvolvida por Dra. Joyce Laura da Silva Gonçalves, Ma. Fabiana Hellen da Silva e Dr. Ricardo Justino para as aulas experimentais da disciplina de Química Analítica Quantitativa curso de Química Licenciatura, Campus Universitário do Araguaia, desta instituição de ensino.
Pontal do Araguaia, MT 2022
Agosto  | |||||
18  | Quinta  | Semana de Calouro  | 20  | Sábado  | Semana de Calouro  | 
25  | Quinta  | Teórica  | 27  | Sábado  | -  | 
Setembro  | |||||
01  | Quinta  | Teórica  | 03  | Sábado  | -  | 
08  | Quinta  | Prática 1  | 10  | Sábado  | -  | 
15  | Quinta  | -  | 17  | Sábado  | -  | 
22  | Quinta  | Prática 2  | 24  | Sábado  | Teórica (4h)  | 
29  | Quinta  | Teórica*  | 
Outubro  | |||||
01  | Sábado  | ||||
07  | Quinta  | Prática 3  | 08  | Sábado  | Apresentação do seminário (4h)  | 
14  | Quinta  | Prática 4  | 15  | Sábado  | -  | 
21  | Quinta  | Prática 5  | 22  | Sábado  | -  | 
28  | Quinta  | Prática 6  | 29  | Sábado  | Prova I (4h)  | 
Novembro  | |||||
03  | Quinta  | Teórica*  | 05  | Sábado  | -  | 
10  | Quinta  | Prática 7  | 12  | Sábado  | Teórica (4h)  | 
17  | Quinta  | Prática 8  | 19  | Sábado  | -  | 
24  | Quinta  | Prática 9  | 26  | Sábado  | Teórica (4h)  | 
Dezembro  | |||||
01  | Quinta  | Teórica*  | 03  | Sábado  | Prova II (4h)  | 
08  | Quinta  | Prática 10  | 10  | Sábado  | -  | 
15  | Quinta  | Teórica*  | 17  | Sábado  | -  | 
* Lançando desde 17h (horário para elaboração de relatórios)
- ESTATÍSTICA APLICADA: A CONFECCÇÃO DE DOCES E O TRATAMENTO DE DADOS 1
 - ANÁLISE DE ACIDEZ EM BEBIDA 2
 - DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA DE CORANTES 4
 - DETERMINAÇÃO DE CLORETO: MÉTODO DE MOHR E VOLHARD 5
 - VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO 7
 - ANÁLISE DE ÁGUA POTÁVEL 8
 - DETERMINAÇÃO DE H2O2 EM ÁGUA OXIGENADA COMERCIAL 9
 - DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO EM COMPRIMIDOS COMERCIAIS 10
 - DETERMINAÇÃO DE UMIDADE (GRAVIMETRIA) 12
 - IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS E ÂNIONS 13
 
11REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18
ESTATÍSTICA APLICADA: A CONFECCÇÃO DE DOCES E O TRATAMENTO DE DADOS
- Pese a lata do doce a ser trabalhado e anote esta massa.
 - Abra a lata (cuidado para não cortar sua mão!)
 - Use um papel toalha para transferir uma pequena quantidade de margarina do pote para a sua mão.
 - Use uma colher para transferir determinada quantidade de doce da lata para a sua mão.
 - Enrrole o doce.
 - Transfira para um prato contendo o confeito.
 - Cubra a superfície das bolinhas de doce com o confeito.
 - Transfira cada confeito para o recipiente adequado.
 - Pese cada um dos doces anotando a sua massa.
 - Pese a lata novamente para calcular a massa que foi desperdiçada.
 
Para o relatório:
- Calcular a massa média dos doces.
 - Quantificar os doces.
 - Construir um histograma da massa em função da frequência.
 - Aplicar o teste Q e G para verificar se há valores anômalos.
 - Calcular o intervalo de confiança para a média (com os valores aceitos nos testes Q e G).
 - Aplicar um teste t não pareado para verificar a produção (considere o valor verdadeiro do rótulo).
 - Calcular o erro absoluto e relativo da quantidade de doces produzidas (considere o valor verdadeiro do rótulo).
 - Discutir sobre a precisão e exatidão da produção.
 - Aplicar ANOVA para saber se há diferenças entre a produção considerando a marca do doce e/ou grupo que está produzindo.
 
ANÁLISE DE ACIDEZ EM BEBIDA
Preparo e padronização do NaOH 0,1 mol L-1
- Prepare 500 mL de NaOH 0,1 mol L-1.
 - Homogeneíze bem a solução e transfira para um frasco de plástico limpo, seco e rotulado com os dados do seu grupo.
 - Ambientalize a bureta com a solução de NaOH e monte a instrumentação para titulação.
 - Pese de 0,6 a 0,7 g de biftalato de potássio (KHC8H4O4, MM = 204,23 g mol-1) seco em estufa a 110°C por 1 a 2 horas.
 - Adicione biftalato ao erlenmeyer, junte cerca de 25 ml de água destilada e agite até dissolução completa do sal. Não comece a titulação da dissolução incompleta.
 - Junte duas gotas de fenolftaleína.
 - Proceda a titulação do biftalato com o NaOH.
 - Anote o volume da solução de NaOH consumido, para o cálculo da concentração. O procedimento deve ser feito em triplicata.
 
Determinação da acidez total em vinhos
- Transfira 5,00 mL de vinho, com auxílio de uma pipeta volumétrica, para um erlenmeyer de 125 mL.
 - Adicione aproximadamente 50 mL de água destilada.
 - Adicione 3 gotas de indicador fenolftaleína.
 - Titule com o NaOH padronizado anteriormente até o aparecimento de uma leve coloração rósea, que persista por 30 segundos.
 - Anote o volume gasto.
 - Realize a determinação em triplicata.
 
Para o relatório:
- Apresentar os cálculos para o preparo da solução e da padronização da solução
 - Calcular o valor médio da concentração padronizada.
 - Com o valor da concentração padronizada, calcular a acidez do vinho (m/m), considerando o ácido tartárico como o principal responsável pela acidez do vinho.
 - Calcular intervalo de confiança para a média da acidez do vinho.
 - Comparar a acidez determinada com a legislação, empregando algum teste estatístico.
 
DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA DE CORANTES
Preparação das soluções de corante Azul de metileno
- Pese 0,01g do corante, adicione água destilada.
 - Transfira para um balão de 100 mL e complete o volume.
 - A partir da solução estoque, prepare 50mL de uma solução estoque
 
(2) de concentração 8 x10-5 mol L-1.
- Empregando micropipetas de volume adequado prepare em tubos de ensaio contendo 3mL de soluções diluídas do corante nas seguintes concentrações: 4x10-5, 2x10-5, 1,5x10-5, 1,0x10-5, 0,8x10-5, 0,5 x10-5 e 0,2x10-5 mol L-1. Identifique corretamente cada tubo de ensaio.
 - Proteja cada uma das soluções com papel alumínio.
 
Levantamento da curva de calibração
- Zere o espectrofotômetro para absorbância com uma cubeta de 1cm de caminho ótico contendo água destilada.
 - Faça a varredura em absorbância entre os comprimentos de onda de
 
400 a 700nm com intervalos de 10 nm com a solução de concentração 2x10-5 mol L-1.
- Identifique o ponto onde foi encontrado o máximo de absorbância (λmax) .
 - Determine a absorbância das demais soluções neste comprimento de onda.
 - Determine a absorção da solução problema.
 
Para o relatório:
- Plote um gráfico da Absorbância (eixo y) em função da concentração do corante (eixo x).
 - Determine a equação da reta para a curva de calibração.
 - Determine o coeficiente de absortividade molar para o corante.
 - Determine a concentração da solução problema para o corante.
 - Calcule o limite de detecção e o limite de quantificação do método.
 - Discuta a linearidade do método.
 
DETERMINAÇÃO DE CLORETO: MÉTODO DE MOHR E VOLHARD
Método de Mohr
- Pipete 25,00 mL do soro fisiológico e transfira o volume para um balão volumétrico de 100,0 mL.
 - Completar o volume com água destilada e homogeneíze a solução.
 - Pipete 10,00 mL do soro diluído e transfira o volume para um erlenmeyer.
 - Adicione 1 mL de cromato de potássio a 5% p/v e homogeneíze.
 - Titule lentamente com o nitrato de prata 0,05 mol L-1 até o ponto final da titulação conferida por uma cor vermelho-tijolo ao precipitado.
 - Repetir o procedimento por mais duas vezes.
 - Com base no volume gasto na titulação, calcule a porcentagem de cloreto no soro fisiológico e compare o resultado obtido com aquele informado no rótulo do produto.
 
Método de Volhard
- Transfira uma alíquota de 10 mL da amostra a ser analisada para um erlenmeyer de 250 mL.
 - Adicione 20 mL de uma solução de nitrato de prata padrão 0,05 mol L-1 (ou quantidade suficiente para um excesso).
 - Agite e aqueça a suspensão por alguns minutos para coagular o precipitado de cloreto de prata.
 - Filtre em papel de filtro e lave com grande quantidade de HNO3 diluído (1:100).
 - Adicione 1 mL de uma solução saturada (~ 40 % m/v) de sulfato férrico amoniacal ao filtrado e águas de lavagem.
 - Acidifique o meio com 5 mL de HNO3 6 mol L-1 e titule com solução de tiocianato de potássio padrão 0,1 mol L-1 até o aparecimento da cor marrom-avermelhada.
 - Repetir o procedimento por mais duas vezes.
 - Calcular a porcentagem, em m/v, de cloreto na amostra e compare o resultado obtido com aquele informado no rótulo do produto.
 
OBSERVAÇÃO: A primeira mudança perceptível de cor para o avermelhado ocorre cerca de 1% antes do ponto de equivalência porque os íons prata ainda estão presentes na superfície do precipitado, por adsorção. Após o aparecimento da primeira mudança de cor, continua- se a titulação com agitação forte até o aparecimento de uma coloração marrom-avermelhada, que persista mesmo sob forte agitação.
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