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Resenha texto "Construído sobre o amor: arquitetura além da ética e da estética"

Por:   •  1/8/2022  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  121 Visualizações

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O texto começa com um questionamento: se a arquitetura pode, além de ser bonita, ajudar em prol de um bem comum em nosso contexto contemporâneo. Ele aponta que as instituições, antes os principais responsáveis por contratar serviços de construção de arquitetura pública, hoje são problemáticos e falhos.

Primeiramente, o autor nos recorda sobre a marginalização da arquitetura começou no século XIX. Ele ainda argumenta que o papel que a arquitetura pode fornecer é o de fazer algo belo e, ao mesmo tempo, que sirva para bem comum.

Em seguida o autor faz uma interessante observação a respeito da arquitetura, afirmando seu caráter mutável e também como ela permanece a mesma, já que, mesmo que de formas diferentes e respeitando costumes e culturas diferentes, ela tem o mesmo objetivo: “reconciliar nossa mortalidade pessoal com a possibilidade de transcendência cultural posta pela linguagem”, nas palavras do próprio autor. Ele ainda afirma que a história e as divergências arquitetônicas durante os anos não podem ser cronologicamente organizadas e identificadas, não em sua totalidade.

O texto ainda afirma que a arquitetura é capas de oferecer, além de espaços e ambientes, humanidade para seus clientes.

A saúde espiritual é uma questão importante abordada no texto, afinal ela é, segundo o autor, a mais difícil de se lidar e a que merece mais atenção, já que muitas vezes é banalizada.

Surge então um questionamento sobre como a arquitetura poderia englobar as questões humanas e compreendê-las. No mundo ocidental, são diversas as expressões arquitetônicas espalhadas pelos continentes, passando por formas, períodos e construções diferentes. Essas expressões tem muito poder, principalmente vindo de instituições públicas, que convidam as pessoas a conhece-las e explora-las. Embora seja efêmera, ela tem o grande poder de mudar a vida de quem a vive no presente em que é construída. Por esse e por outros motivos, ela não pode ser objetificada ou reduzida a fórmulas estéticas.

Segundo o autor, “práticas arquitetônicas locais são como espécies raras em perigo de extinção e devem ser preservadas, pois, paradoxalmente, a compreensão verdadeira depende mais da diferença que da homogeneidade”, defendendo a conservação de obras arquitetônicas de todos os tipos.

Também é discutido o papel da imaginação do autor do projeto e como essa imaginação deve ser valorizada com certo cuidado. O autor fala sobre alguns avanços tecnológicos na área da arquitetura e sobre seus custos altos, não apenas monetários, mas também ao meio ambiente, como desmatamento de áreas grandes para construção de catedrais góticas.

Ainda é falado sobre como a obra é vista pelo público, e a função do arquiteto nesse quesito. Além de forma e período, o arquiteto deve trabalhar para que o significado da obra seja completo e totalmente entendido pelo público, já que apenas nossas intenções são o que conseguimos controlar totalmente.

Por fim, o texto nos traz o conceito da hermenêutica, que é a interpretação da intenção arquitetônica nos projetos com relação aos conceitos vigentes de quando são produzidas. Além disso, é uma forma crítica de ver arquitetura, para tentar entender como as obras arquitetônicas respondem as questões de seu tempo.

Este texto é uma

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