Resumo Sobre: A Alegoria do Patrimônio

Resumo sobre: A alegoria do patrimônio - Françoise Choay Uma resenha crítica por Engª MSc .Amanda Almeida

Caroline Fernandes Pereira -22106447

Na resenha crítica escrita pela Engª MSc. Amanda Almeida, sobre a obra “A alegoria do Patrimônio”, é explicado que no ano de 1837 foi criada a primeira comissão dos monumentos históricos, entre eles estão destacados edifícios com a arquitetura da antiguidade clássica, os religiosos da Idade média, e os castelos, e, após essa comissão, vários bens foram avaliados como patrimônio histórico, de todas as categorias de edifícios públicos ou privados.

Ainda assim, a historiadora Françoise Choay, não apoia a supervalorização e culto à patrimônios, pois, segundo a mesma, o interesse sobre os monumentos pertencia a elite e o nascimento do monumento histórico remete a Roma. Foi lançada uma revolução, pelos intelectuais racionalistas e positivistas, lamentando a degradação desses objetos, o que levou a diversos ataques, “igrejas incendiadas, estátuas derrubadas ou decapitadas, castelos saqueados”, e foi justamente o que colocou em pauta e necessidade de uma política de conservação patrimonial.

A lei colocou os “bens do clero” à disposição da nação, transformando-os em bens materiais protegidos e preservados em respeito à memória. Na revolução industrial, a história das sociedades foi dividida, fazendo com que a cultura se tornasse empresa e lucro, gerando um conflito para decidir o destino desses documentos históricos, já que o culto a uma memória elitizada não é de interesse da população que deveria se responsabilizar pela conservação.

Conclui-se que, o Brasil precisa de educação patrimonial, para recuperar nossas memórias e raízes, e nos aproximar da classe popular, deixando de lado as políticas patrimoniais de modelo europeu de valorização histórica, revelando assim a imagem do homem que busca um caminho direcionando-o à sua identidade, sem deixar de lado suas memórias.