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Severiano Mário Vieira de Magalhães Porto

Por:   •  13/2/2017  •  Relatório de pesquisa  •  587 Palavras (3 Páginas)  •  239 Visualizações

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Severiano Mário Vieira de Magalhães Porto, nascido no ano de 1930, é natural de Uberlândia-MG, ainda muito jovem mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, então capital do pais, o local fora escolhido por seus pais por ser o berço cultural brasileiro da época, onde buscavam diversidade e liberdade de expressão, qualidades que faltavam a eles em sua cidade mineira. O Rio de janeiro foi também o ponto de partida para a vida profissional do arquiteto fora onde no ano de 1954 formou-se na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, como Arquiteto, ainda estudante começou a trabalhar na Construtora Ary C. R. Brito, onde permaneceu por cerca de onze anos como arquiteto responsável por desenvolvimento de projetos.

No início da década sessenta Severiano fez sua primeira visita ao estado, onde mais tarde passaria mais de três décadas de sua vida e criaria um modelo único de arquitetura unindo uma arquitetura regionalista com modernas criações arquitetônicas, o estado do Amazonas. No ano seguinte a essa visita Severiano Porto foi convidado pelo então interventor do estado do Amazonas, o sociólogo Arthur Ferreira Reis, a realizar projetos na região amazonense, nessa época Severiano passou dois anos entre Manaus e o Rio, envolvido em seus primeiros projetos como a reforma do Palácio do Governo, a sede da Assembleia Legislativa do estado, a sede para a Secretaria de Produção do estado, escolas padrão pré-fabricadas em madeira e o estádio Vivaldo Lima, até decidir levar a família para a cidade em de 1967, ano da construção do estádio. Nesse mesmo ano construiu sua primeira casa na rua Recife, 1762 

No tempo em que viveu em Manaus integrou o conselho Estadual de Cultura (1967-1970) e o Grupo Técnico de assessoramento e coordenação dos programas setoriais do plano quinquenal do Governo do estado (1968-1970), participou ainda ativamente da criação do CREA no Amazonas e foi responsável pela abertura do IAB no Amazonas em 1978.

Porto começo a receber diversos prêmios ainda em seu primeiro ano em Manaus, no qual foi premiado pelo IAB/GB na categoria “Edifício para fins recreativos” com o Restaurante Chapéu de Palha, posteriormente o prêmio Marcello Roberto pelo IAB/GB que recebeu pelo projeto de sua segunda casa em Manaus, rua Recife, 1435, no ano de 1971, foi premiado na categoria “Edifício para fins de abastecimento” para os Reservatórios Elevados da COSAMA em 1972, dois anos depois em 1974, a premiação foi para o edifício-sede da SUFRAMA na categoria “Edifícios públicos”, ainda foi premiado em 1978 pelo pelo IAB/RJ, na categoria “Habitação Unifamiliar” com a Residência Robert Schuster e também na mesma categoria foi agraciado com a menção honrosa pelo projeto da Residência João Luiz Osório em Cabo Frio no Rio de Janeiro, em 1982 foi premiado na categoria “Arquitetura – obra construída” com a Pousada em Silves e em 1985 venceu o prêmio Universidade de Buenos Aires na Bienal de Buenos Aires alcançando assim reconhecimento em toda a América do Sul.

Severiano viveu em terras amazonenses por 36 anos período em que realizou mais de 300 projetos nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Acre, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, divididas em seu escritório que ficava em sua própria residência e seu segundo escritório no Rio de Janeiro, gerenciado por Mário Emílio Ribeiro.

Após décadas em Manaus no fim dos anos 90 a demanda de projetos de Severiano Mario Porto teve uma queda brusca o que levou a sua volta para o estado do Rio de Janeiro no começo do novo século.

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