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VILA DOS ATLETAS - OLIMPÍADAS RIO 2016: A COBERTURA DO SOLO E A VEGETAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CONFORTO TÉRMICO

Por:   •  27/3/2022  •  Artigo  •  1.197 Palavras (5 Páginas)  •  129 Visualizações

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ASADES[pic 1]


Avances en Energías Renovables y Medio Ambiente Vol. 21, pp 05.71-05.82, 2017. Impreso en la Argentina

ISSN 2314-1433 - Trabajo selecionado de Actas ASADES2017

VILA DOS ATLETAS - OLIMPÍADAS RIO 2016: A COBERTURA DO SOLO E A VEGETAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CONFORTO TÉRMICO

L. D. Bastos1, P. R. Drach1,2, O. D. Corbella1,3.

Programa de Pós-graduação em Urbanismo (PROURB) – Universidade Federal do Rio De Janeiro Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Tel. 55.21.96834-1808 – Fax 55.22 2598-1991 – e-mail: prourb@fau.ufrj.br

Recibido 28/07/17, aceptado 29/09/17

RESUMEN: Este estudio evalúa los impactos de las alteraciones de la morfología urbana en el microclima local de la Villa de los Atletas - Juegos Olímpicos 2016, utilizando simulación computacional. La sustitución de la cobertura natural del suelo por calles, aceras y edificaciones altera las propiedades térmicas del medio ambiente, causando modificaciones en las condiciones del clima local. El procedimiento metodológico implica el levantamiento de informaciones sobre la morfología urbana (mapas, fotos, proyectos y visitas in situ) y de los datos climáticos para la creación de los archivos de entrada del programa ENVI-met. Después del proceso de simulación se generan las imágenes para los horarios representativos. Se puede observar a través de los resultados, como se esperaba, la contribución efectiva de la vegetación para controlar el calentamiento local. Este efecto no se restringe a la presencia de especies arbóreas, sino también a la vegetación de cobertura del suelo. La vegetación representa una fuerte aliada en el equilibrio del microclima, además de ser visualmente agradable permite el control del sombreado.

Palabras clave: confort térmico, microclima, vegetación, ENVI-met, simulación computacional

INTRODUÇÃO

O processo de urbanização acarreta modificações na atmosfera urbana causando impactos tais como poluição do ar, ilhas de calor, variações no regime de precipitações, o que traz consequências como maior geração de calor, inversões térmicas, modificações na ventilação, umidade, desconforto térmico e aumento no consumo de energia, além de poder comprometer o equilíbrio térmico em uma escala maior. A expansão demográfica que se desenvolveu nos últimos 200 anos, resultou num processo de crescimento urbano que tem desencadeado sérios problemas ambientais, dentre estes há a alteração do clima local (clima urbano) como reflexo da ocupação e da atividade antrópica sobre o meio ambiente (Nascimento e Barros, 2009).

No Brasil, por exemplo, o rápido crescimento urbano a partir da metade do século XX fez com que a ocupação das cidades ocorresse de forma desordenada, uma vez que esta não foi acompanhada de um planejamento para adequar-se à nova condição. Esse crescimento demográfico ocorrido nas cidades trouxe uma série de problemas ao ambiente, como resultado do aumento da malha urbana, da verticalização, uso intensivo do solo nas áreas centrais, excessiva impermeabilização, substituição de áreas verdes por áreas construídas, proliferação de construções que desconsideraram as características do sítio físico, entre outros; fazendo reproduzir nas cidades modelos urbanos com baixa qualidade ambiental. É importante que os planejadores urbanos entendam a relevância de desenvolver formas de ocupação e uso do solo que não tragam prejuízos para os usuários a respeito do conforto térmico e procurem desenvolver a cidade levando em consideração essa questão para o ambiente construído.

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1 PROURB/FAU/UFRJ

2 Professora Adjunta ESDI/FAU/UERJ

3 Pesquisador CNPq

O processo de transformação de um ambiente reflete diretamente no clima do local, porém o importante é saber como amenizar essas transformações e para isso um bom planejamento urbano pode ser suma importância. A qualidade ou não do ambiente urbano está diretamente relacionada com o planejamento ou não do mesmo. Nesse sentido é importante observar como o planejamento pode ajudar na produção de espaços urbanos com mais qualidade ambiental. Araújo e Caram (2006) apontam que o desafio das grandes cidades é alcançar crescimento e desenvolvimento urbano que proporcionem geração de riqueza, qualidade de vida e qualidade ambiental para seus atuais e futuros habitantes. No que diz respeito ao planejamento ambiental do território, este se apresenta como “um elemento tanto básico como complementar para a elaboração dos programas de desenvolvimento econômico e social, e para a otimização do plano de uso, manejo e gestão de qualquer unidade territorial” (Rodriguez e Silva e Cavalcante, 2007 apud Lima et al., 2011). Lima e Zanella (2011) apontam que, “embora muitos pesquisadores tenham feito esforços para facilitar a comunicação entre a climatologia, arquitetura e planejamento, a sensibilidade para este tema varia de local para local”. Para Acero e Herranz-Pascual (2015) num contexto de alterações climáticas e com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e saúde das zonas urbanas, planejadores urbanos estão considerando cada vez mais a componente térmica de clima, a fim de desenvolver as áreas urbanas confortáveis.

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