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A EVOLUÇÃO DA ESCRITA CONTÁBIL COM AS NOVAS TECNOLOGIAS

Por:   •  24/8/2018  •  Resenha  •  1.070 Palavras (5 Páginas)  •  444 Visualizações

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1. A EVOLUÇÃO DA ESCRITA CONTÁBIL COM AS NOVAS TECNOLOGIAS Conforme Bairro (2008), com a necessidade de fornecer dados com maior eficiência, agilidade e competência, o processo de escrituração passou por três procedimentos em sua evolução: método manuscrito, método mecanizado e método informatizado, os quais serão detalhados nas subseções 1.2, 1.3 e 1.4.

1.1. MÉTODO MANUSCRITO Empresas de grande importância desempenhavam seus trabalhos contábeis pelo método manuscrito no início do século XX. O método manuscrito foi adotado por muito tempo na contabilidade, com exigência de boa caligrafia para a escrituração, procedimento em desuso nos dias de hoje (SÁ, 2008). Conforme Marion (2009), o sistema contábil manual utilizava-se somente de objetos de pouco valor, simples e abundantes no mercado, que poderiam ser comprados em lojas especializadas e também em papelarias, como fichas, livros, canetas e livros para o diário e razão.

1.2. MÉTODO MECANIZADO O sistema mecanizado era demasiadamente vagaroso, porém sinônimo de modernidade para a época, sendo iniciado pela ficha tríplice, as máquinas de datilografar e as calculadoras (MARION, 2009). O sistema mecanizado é caracterizado pela máquina de inserção frontal (máquina de escrever normal, na qual era feita uma pequena adaptação no carro de escrever) que possibilitava a elaboração simultânea do diário com a ficha razão. Inseria-se o livro diário com seu respectivo carbono copiativo, e as fichas de razão eram inseridas frontalmente. Datilografavam-se os lançamentos diretos nas fichas de razão e, pelo sistema de carbono, o lançamento era automaticamente reproduzido no diário. Como cada lançamento tinha a sua contrapartida, requeriam-se duas fichas, uma para o lançamento a crédito e outra para o lançamento a débito. No final do período, os carbonos copiativos ou fitas copiativas, eram passados para um rolo (ou placa) gelatinoso e, após, reproduzidos no livro definitivo (através de uma máquina de prensagem), que, ainda em branco, era devidamente registrado na Junta Comercial, com seus termos de abertura e de encerramento. Há trinta anos, os livros diários eram preparados com o sistema de cópia por gelatinas. Há 40 ou 50 anos era usado o papel de seda. Evidentemente a mínima distração do “operador” causava erros, inviabilizando o fechamento do balancete diário ou mensal. E um balancete com diferenças gerava uma convocação certa para que todos os funcionários do setor colaborassem com o fechamento. Empresas de porte com grandes movimentos trabalhavam com sistema de diários auxiliares, todos sincronizados ao final do período com o diário geral. Tal fato motivou, no sistema bancário, em meados da década de 60, a implantação dos chamados “cérebros eletrônicos”, que funcionavam a válvulas, ocupando, normalmente, um espaço de algumas centenas de metros quadrados. Realmente, os primeiros “cérebros eletrônicos” eram, na verdade, simples classificadores de holerites (cartões perfurados, precursores da memória usada em computadores, sendo o meio de incluir dados e comandos nas máquinas), sendo esses cartões perfurados como uma espécie de slip (o mesmo que borrador, ficha de lançamento, voucher, rascunho dos lançamentos do diário, comprovante de lançamento) individual de lançamentos. Percebe-se claramente que o que foi apresentado como um grande progresso naquela época era, tão somente, a acoplagem de uma máquina de escrever elétrica a uma máquina de somar. A grande novidade é que o operador somente digitava os valores uma vez, e a máquina já transcrevia e somava na ficha de razão, de forma automática. Certamente esse equipamento facilitou o trabalho das empresas, que necessitavam de menos pessoas envolvidas nos trabalhos de escrituração. Se houvesse qualquer erro que fosse verificado pelo operador referente ao saldo inicial, retomavam-se os procedimentos até que fossem encontradas as diferenças.

1.3. MÉTODO INFORMATIZADO Na concepção de Sá (2008), os métodos manuais e mecanizados passaram a ser realizados diretamente nos computadores a partir da década de 80. Na década de 90 os computadores de mesa pessoal substituíram as máquinas de datilografar, passando a executar suas tarefas com melhor qualidade e em menor tempo. Conforme Martins (2010), a obrigatoriedade na escrita contábil vem sendo alterada na informatização, ou seja, a maneira como ela é elaborada, o método da troca de informações entre as empresas, o modo de armazenamentos dos dados. O que antes era impresso, atualmente passa a ser registrado em arquivos digitais, com o intuito de melhorar a credibilidade e a segurança no setor contábil. Bairro (2008) afirma que, além do método informatizado, a chegada da internet veio acompanhada de várias alterações na área contábil, como é o caso do envio de declarações às Secretarias da Receita Federal e Estadual, emissões de certidões negativas, impressão de notas fiscais, downloads de programas e muitas outras informações que o contador pode extrair da internet, tornando-se, pois, essenciais para o trabalho do contador.

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