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A GESTÃO DE CUSTOS COMO FERRAMENTA PARA DEFINIÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

Por:   •  23/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.606 Palavras (7 Páginas)  •  132 Visualizações

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GESTÃO DE CUSTOS COMO FERRAMENTA PARA DEFINIÇÃO DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

André ¹

Andréia Abreu de Camargo ¹

Marlon ¹

Mateus ¹

Taina ¹

Amanda²

RESUMO

A gestão de custos tem um dos papéis mais importantes para a tomada de decisão, sendo uma das ferramentas essencial na gestão estratégica, financeira e no orçamento de uma empresa, pois procura sempre ter o controle dos gastos. É necessário também que o empresário conheça o seu próprio negócio, tenha conhecimento no assunto, para assim ter um bom controle nos custos da empresa, junto ao controle das despesas, onde será fundamental na tomada de decisão e ter uma gestão financeira de sucesso, sabendo assim administrar e controlar os custos.

Para ter uma boa gestão de custos é preciso saber que os custos se dividem em Variáveis e Fixos, Diretos e Indiretos. No qual os fixos são aqueles gastos que não se alteram como por exemplo o aluguel, e já os custos variáveis são aqueles que sofrem alteração, ou seja, tudo aquilo que é gasto para fazer ou comercializar. E o custo direto são todos aqueles que estão relacionados aos produtos e serviços vendidos por uma empresa, ou seja, aquilo que tem impacto no valor final calculado para a comercialização e já os custos indiretos não estão necessariamente, conectado ao proposito final da empresa. Nem por isso, são menos importantes para que ela funcione. É o caso dos serviços de Luz, água internet, entre outros.

Os custos são capazes de apontar os pontos que precisam ser mais bem trabalhados, no qual conseguem analisar se está tendo lucro ou prejuízo. A gestão de custos, ajuda os administradores em diversas tomadas de decisão, onde ele consegue decidir se vai aumentar ou diminuir a produção de certo produto, saber tomar decisões de estratégias para diminuir custos, buscando decidir sobre o melhor preço para o consumidor.

Um dos maiores benefícios da gestão de custos é a redução de gastos desnecessários e excessivos. Sendo que uma vez que os gastos são acompanhados, fica mais claro de inspecionar onde esses meios estão sendo utilizados e se, de fato estão gerando retorno, por isso é preciso sempre manter o controle dos custos para evitar gastar mais do que lucrar, assim sendo possível definir os preços de forma mais assertiva e lucrativa para a empresa.

1. INTRODUÇÃO 

Quando falamos em manter a saúde financeira de uma organização, custos e orçamento empresarial são dois conceitos que se complementam e andam lado a lado. Afinal, para fazer uma boa projeção financeira e assegurar um negócio saudável e competitivo é preciso conhecer bem a sua empresa.

Administrar e controlar os gastos proporciona ao gestor o conhecimento do quanto foi investido e, com base nessas informações, ser mais assertivo para estimar os ganhos e despesas necessários para alcançar o resultado esperado.

A primeira etapa para montar um orçamento empresarial é ter uma boa gestão de custos, já que essa é uma ferramenta com fontes ricas de informações. Afinal, para projetar o futuro, é preciso conhecer bem sua realidade atual.

Este trabalho, através do estudo de diversos autores tem como objetivo responder a seguinte pergunta: Qual o papel da gestão de custos na elaboração do orçamento empresarial? 

Para isso vamos abordar as definições básicas de custos. Na sequência abordaremos a classificação dos custos e por fim, como a gestão de custos aplicada no planejamento auxilia na preparação de um orçamento empresarial.

2 DEFINIÇÃO BÁSICA DE CUSTOS 

2.1 GASTO

São ocorrências financeiras nas quais a empresa depende de recursos ou contrai uma obrigação

2.2 DESEMBOLSO

É o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrega da utilidade comprada. Exemplo: Pagamento dos salários dos funcionários.

2.3 CUSTO

São caracterizados pelos gastos diretamente ligados à atividade principal de um negócio, ou seja, os gastos efetuados para fabricar um produto ou prestar serviço. Exemplo: A matéria prima consumida na produção de uma determinada quantidade de produtos ou serviços.

2.4 DESPESA

São os gastos que não estão diretamente relacionados com a atividade principal, mas são importantes para o funcionamento da empresa, como por exemplo o aluguel.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

  1. QUANTO AO GRAU DE MEDIDA (custo total e custo unitário)

Custo total: O custo total é a soma de todos os custos que uma empresa possui, sejam eles fixos ou variáveis, o custo total acaba por ser a soma destes dois componentes.

Custo Unitário: São os gastos de uma unidade de produção.

3.2 QUANTO À VARIABILIDADE (custo variável e custo fixo)

Custo fixo: São custos que não mudam, independentemente da quantidade do trabalho e da qualidade.

Custo Variável: Como diz o próprio nome são os custos que variam de acordo com a qualidade e quantidade do serviço.

  1. QUANTO À ATRIBUIÇÃO (custo direto e custo indireto)

Custos direto: São os custos aplicados diretos a produção.

Custo indireto: São os custos das despesas que se aplicam indiretamente a produção

4. METODOS DE CUSTEIO

     

  De acordo com Padoveze (2003, p.327), método de custeio é: ”o processo de identificar o custo unitário de um produto ou serviço ou de todos os produtos e serviços de uma empresa”. Segundo Oliveira e Perez Jr. (2009, p. 133) existem dois principais métodos de custeio da produção.  Entre os diversos métodos atualmente existentes, os mais comuns que se têm usado são custeio por absorção, e custeio variável.

        

4.1 Custeio por absorção 

Derivado da aplicação dos princípios contábeis é o método de custeio geralmente aceitos e, adotado pela legislação comercial e pela fiscal no Brasil.

          Conforme Micheletto (2008, p.34):

Neste método, todos os gastos que participam da elaboração dos produtos fabricados deverão ser absorvidos por eles. Este é o único método de custeio aceito pela Contabilidade Financeira que atende aos princípios contábeis. O custeio de absorção indica que cada unidade produzida “absorveu” todos os gastos necessários para obtê-la, sejam diretos, isto é, próprios do produto, ou indiretos, que são aqueles que auxiliam a produção. Com este método, podem-se apurar os saldos dos estoques, o Custo da Produção Vendida (CPV), além de demonstrar a situação patrimonial no Balanço. O sistema de custeio por absorção não é um princípio contábil em si, mas uma metodologia decorrente da aplicação desses princípios. Dessa forma, o método é válido para a apresentação de demonstrações contábeis e para o pagamento do imposto de renda.

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