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A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NA TOMADA DE DECISÃO DAS EMPRESAS

Por:   •  22/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.621 Palavras (15 Páginas)  •  174 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI

LUCIANO CRUZ ARAÚJO

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NA TOMADA DE DECISÃO DAS EMPRESAS

SALVADOR

2021

LUCIANO CRUZ ARAÚJO

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NA TOMADA DE DECISÃO DAS EMPRESAS

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SALVADOR

INTRODUÇÃO

Uma empresa sem contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de planejamento de seu crescimento. Estará impossibilitada de elaborar demonstrações contábeis por falta de lastro na escrituração contábil e com isso, surge uma avalanche de prejuízos impedindo o bom funcionamento de uma empresa que depende de diversos processos e procedimentos contábeis. Partindo desse pressuposto, a decisão de investir, de reduzir custos ou de praticar outros atos gerenciais deve-se basear em dados técnicos extraídos dos registros contábeis, ou correr o risco perder o patrimônio. A contabilidade oferece dados formais e científicos que permitem atender as empresas com informações para a tomada de decisões. Entretanto é importante destacar que a origem da Contabilidade é muito antiga e demonstra que o avanço do comercio e das organizações tem relação com o conhecimento e uso das técnicas contábeis.

É importante destacar também que o profissional de contabilidade pode assumir destaque no mercado nas áreas de auditoria, controladoria, financeiro e fiscal, sendo elas, áreas vitais para o funcionamento estratégico e funcional da empresa. Dessa maneira é verdadeiro dizer que hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, cargo de confiança.

O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolução CFC nº 774/94, classificou os usuários das informações contábeis em duas categorias: interno e externo. Diante disso, Padovese (2003 apud BARBOSA, BONAMIGO, 2004) conceituou os dois tipos de usuários.

Usuários Externos: São pessoas ou entidades que possuem interesse na empresa, que está direta ou indiretamente voltada a atender à sociedade. Podemos citar: clientes, investidores, credores, fornecedores, órgãos governamentais, e outros. Usuários Internos: Pessoas responsáveis pelo planejamento e controle empresarial, responsáveis pela sobrevivência da empresa; vão desde o administrador, sócios, proprietários, até os operários desta.

Ambos possuem interesses diversificados, razão pela qual as informações contábeis devem ser amplas e fidedignas, possibilitando ao menos uma avaliação patrimonial da entidade e suas mutações sofridas por este patrimônio para uma possível prevenção futura. É o que diz Dias (2003, p. 21).

“As empresas voltadas para o futuro têm a preocupação de fazer um estudo de seu passado para que possam projetar um futuro promissor.”

Entre os usuários externos, as informações mais utilizadas são as demonstrações contábeis tais como: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado (DRE), Demonstração dos Fluxos de Caixa, Notas Explicativas e etc.

Os usuários internos trabalham em cima das informações geradas pela contabilidade de custos ou gerencial. Eles estão interessados em acompanhar o andamento da empresa, para isso confrontam os dados reais com os projetados.

De modo geral, os interessados acabam sendo influenciados pelas informações contábeis, tornando imprescindível ao contador o fornecimento de informações personalizadas de acordo o que se pede para os usuários internos e externos. Como cada nível de administração dentro da empresa utiliza a informação contábil de maneira diversa, cada qual com um nível de agregação diferente, o sistema de informação contábil gerencial deverá providenciar que a informação contábil seja trabalhada de forma específica para cada segmento hierárquico da empresa. (PADOVEZE, 2007, p. 39).

Para que possa ser analisada a situação de cada nível de administração de uma entidade é preciso saber o período que se deseja analisar, o que se pretende com a análise e para quem se destina.

O objetivo principal da presente pesquisa foi identificar, no Brasil, as ramificações da contabilidade (fiscal, financeira e custos) que são unificadas na contabilidade gerencial para tomada de decisão, além de avaliar a auditoria contábil numa abordagem de ferramenta de tomada de decisão. A preocupação maior desse trabalho é fundamentalmente aprofundar que a contabilidade, independente dos seus diversos ramos são indissociáveis, ambas trabalham juntas na avaliação do resultado para tomada de decisão da empresa.

A partir do objetivo geral, elaboraram-se os seguintes objetivos específicos:

  1. apresentar a origem da contabilidade;
  2. demonstar a importância do contador no cargo de confiança;
  3. apresentar a necessidade da contabilidade tradicional no registro contábil e na correta classificação como base para a contabilidade gerencial;
  4. apresentar a contabilidade fiscal na tomada de decisão;
  5. apresentar a contabilidade financeira na tomada de decisão;
  6. apresentar a contabilidade de custos na tomada de decisão;
  7. apresentar a contabilidade de gerencial na tomada de decisão;
  8. apresentar a auditoria contábil na tomada de decisão;

A ORIGEM DA CONTABILIDADE

Nos tempos antigos, ainda quando não existia o dinheiro apenas a atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria-se o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.

Com o passar dos tempos à medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-se em saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros.

Foi o pensamento do “futuro” que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc.

É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, necessitava-se da criação de prova de dívida ou quitação em forma de documento e a medida em que as operações econômicas se tornavam complexas, o controle destas operações de registro se refinava e percebia-se a cada vez mais a necessidade de informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e contribuir no crescimento e desenvolvimento do mundo dos negócios. 

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