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A alta Idade Média Ocidental

Por:   •  29/4/2018  •  Resenha  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  330 Visualizações

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Em meados do século V, os bárbaros instalaram-se em lugares em que o poder civil e militar do Império foi impotente em os expulsar. Os bárbaros eram poucos numerosos, seus numeros não ultrapassava de 16% da população autóctone. Eram apresentados como sob a forma de grupos tribais, tendo bastante influencia da civilização romana. A sua violência afetou sobretudo as classes mais abastadas da sociedade, cada bárbaro impôs uma partilha das terras de proprietários de alta classes, muitas vezes os matavam.

A grande maioria da população, não apresentava resistência diante da invasão dos bárbaros, então desta forma puderam criar-se até alianças entre os invasores e a população mais pobre.

Na metade do século V os bárbaros começaram a impor o seu poder paralelamente com a administração imperial, através do sistema dito foedus, na qual o imperador concedia aos recém-chegados um estatuto legal dentro do Império. Mais tarde impuseram a sua autoridade sob a sua administração. No ano de 476, o último imperador romano foi expulso e substituído por um rei bárbaro.

Os Visigodos, instalados na Aquitânia desde 418, funda o reino de Tolosa, ocupando-se pouco a puco a Espanha e substituindo a autoridade imperial. Em virtude de um foedus com Roma, expulsando os Vândalos da região em 429. Através do nome do imperador, empurram os Suevos para o extremo ocidental. Já no século V a Espanha completamente dominada, os Visigodos tentam impor o arianismo, mas sem sucesso. Diante a ameaçasde ataque dos Franco e dos Bizantinos, cedem a Aquitânia a Clóvis em 507, em 551 o sul mediterrânico da Espanha para Justiniano.

A África não conhece qualquer invasão bárbara até 429 onde da Espanha chegam os Vândalos, onde pouco a pouco conquistam toda a região costeira. Em 439 toma Cartago e as mais ricas províncias do Imperio do Ocidente. No ano de 455 conquista Roma e 460 apodera-se da Sicília. A sua corrida parou em 439, onde a África está completamente perdida para o Império.

No inicio do século VI, a Gália é a mais repartida das antigas regiões do Império Quando a Alvénia cai às mãos dos Visigodos, quatros povos a partilha: os Francos, os Burgúndios e os Sapaudia. Os movimentos de povos vão continuar sob a forma de conflitos armados entre os Francos e seus vizinhos. Em 507 os Francos católicos entram pela força na Aquitânia e batem os Visigodos arianos, em 534 o reino burgúndio é absorvido e se estabiliza a expansão franca.

Na Itália não sofre qualquer movimentação dos povos, são exército de bárbaros que já instalados em seu solo, que tomam oficialmente nas mãos um poder de fato que já detinham. Por conta de dificuldades diante da administração de um território tão extenso quanto a África, conflitos religiosos e problemas com a sucessão de soberanos, ocorre a rápida dissolução deste Estado e reconquista do Ocidente pelo Império Romano do Oriente. Tudo acontece entre os meses de setembro e dezembro do ano de 533.

Já na economia um conjunto de meios jurídicos permite que o Estado a obrigar a sociedade a produzirem determinadas condições. Foi a partir das reformas de Diocleciano, o Império Romano tornou-se uma enorme burocracia, com a finalidade de encerrar todos os produtores no sistema de produção em que estão metidos e assegurar a recolha sobra a produção, com a finalidade de manter o funcionamento das instituições estatais. Todas as legislção dos finais do século III, do século IV e do século V são testemunha deste preocupação.

No século IV, a falta de mão-de-obra escrava e cada vez mais rara e cara começa afetar a agricultura. Esta é a razão pela a qual o Estado contribuiu para a formação de uma nova classes de camponeses meio livres, os

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