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Por:   •  1/6/2015  •  Monografia  •  3.668 Palavras (15 Páginas)  •  1.037 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLÍNIO LEITE

Departamento de Ciências Contábeis

Disciplina: Contabilidade de Custos

Professor: Helmut

  1. Elementos do custo dos produtos fabricados

  1. Introdução

        Na fabricação de um produto, é necessário a utilização de diversos insumos para que com isso, se tenha o produto final. Tais insumos são divididos em três categorias chamados de elementos de custos e que são: 1- Matéria-prima; 2- Mão de obra direta; 3- Custos indiretos de fabricação. Assim, nesta seção estudaremos os elementos de custos de forma individualizada.

  1. Matéria-prima

        Uma empresa industrial utiliza materiais de diversos tipos: matérias-primas, materiais auxiliares de produção, materiais de embalagem, materiais de escritório, materiais de higiene e limpeza etc.

        Desses, somente as matérias-primas integram os produtos; são chamados de materiais diretos. No caso de uma carteira escolar, por exemplo, temos madeira, fórmica, parafusos, rebites, tinta, verniz, solda etc. Além desses materiais, no processo de fabricação são utilizadas serras, lixas, estopas etc., que não integram fisicamente o produto e por isso são chamados de materiais auxiliares de produção ou materiais indiretos.      

        Dentro da cadeia produtiva, o produto fabricado por uma empresa pode ser matéria-prima utilizada em outra empresa. É o caso, por exemplo, do parafuso, que é produto na fábrica de parafusos e matéria-prima na fabricação de carteiras. Na Figura 1, veja um exemplo de matéria-prima transformada em produto e que depois volta a ser matéria-prima em outra produção:

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        De modo geral, o produto é destinado ao consumidor, que o utilizará para consumo ou aplicação em outro produto, neste caso como matéria-prima.

        Para que a matéria-prima seja considerada custo direto, além de ela ter de integrar o produto, é preciso quantificar seu consumo no produto. Por exemplo, quando se considera um produto em que se utiliza cola ou tinta, embora esses componentes sejam matérias-primas, seu consumo nem sempre pode ser medido. Por isso, esses elementos são agrupados aos custos indiretos para rateio.

  1. Perdas de matéria-prima

         O custo de matéria-prima deve corresponder à quantidade consumida na fabricação do produto. Pode-se observar que alguns materiais são necessários em quantidades maiores do que aquelas efetivamente incorporadas ao produto, como é o caso do tecido para confeccionar uma calça, por exemplo: sempre há sobras (retalhos) na produção. O mesmo ocorre com outros materiais, como a madeira utilizada para fabricar o braço de uma carteira escolar, as chapas de aço empregadas para produzir um para-lama de um automóvel e assim por diante. Essas perdas fazem parte do processo de fabricação. É possível minimizá-las, mas não evitá-las. São chamadas de perdas normais e por isso integram o custo dos produtos.  

        Assim, a quantidade necessária de um material é a quantidade utilizada na produção. Nela serão incluídas as perdas normais de processo. Por exemplo, de uma chapa de acho de 300kg obtém-se uma peça de 290kg; os 10kg sobram naturalmente.

        Caso exista material excedente que possa ser aproveitado em outro produto, não ficará caracterizado seu consumo, e o custo correspondente não será apropriado ao produto. Ainda com relação ao exemplo anterior, vamos supor que fossem disponibilizados 500kg de matéria-prima e deles fossem retirados 300kg para a produção da peça. Os 200kg excedentes seriam devolvidos ao estoque, e o custo do material apropriado ao produto corresponderia aos 300kg utilizados.

        Se houver perda anormal, em caso, por exemplo, de incêndio, roubo, enchente etc. no almoxarifado, os valores correspondentes não deverão ser tratados como custos de produção, mas levados diretamente ao resultado do exercício (perda).

        

  1. Composição do custo da matéria-prima          

        Ao adquirir materiais, geralmente a empresa incorre em outros gastos além do valor pago ao fornecedor. Ela pode se responsabilizar pelo frete, pelo seguro e pela armazenagem do material e, se esse material for importado pelo frete marítimo ou aéreo, pelas despesas aduaneiras, por gastos alfandegários e pelo transporte até a empresa.

        Desse modo, todos os gastos necessários para obtenção dos materiais constituem seu custo. Além disso, há que se considerar que nos valores pagos quando da aquisição de materiais para a produção (inclusive frete, energia elétrica e telefone) estão embutidos tributos passíveis de recuperação, como o IPI, o ICMS, o PIS e a COFINS. Esses impostos representam crédito da empresa compradora para com o governo, a serem compensados com impostos da mesma natureza por ocasião da venda dos produtos.

        Nas transações comerciais, são comumente utilizadas as siglas CIF e FOB. A sigla CIF significa cost, insurance and freight (custo, seguro e frete). Nessa modalidade, a empresa vende o material é responsável por sua entrega na empresa que o comprou e, por conseguinte, pelos gatos envolvidos nesse procedimento, que, por certo, já estão incorporados ao preço de venda. FOB é a sigla para free on board, que significa posto a bordo. Nessa modalidade, a empresa que compra o material é responsável pelos gatos com frete e seguro.

        Assim, se considerarmos apenas o IPI e o ICMS como impostos recuperáveis, o custo de um material pode ser obtido mediante o seguinte cálculo:

• Valor pago ao fornecedor

(-) IPI

(-) ICMS

(+) Frete

(-) ICMS sobre o frete

(+) Seguro

(+) Armazenagem e outros gastos

(=) Custo do material (ou custo da compra)

        Se o material integrar a política de estoques da empresa, esse será o custo do material a ser ativado. Se for adquirido para aplicação específica em um produto, esse será o custo apropriado a ele.

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