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Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais

Por:   •  27/3/2022  •  Artigo  •  1.649 Palavras (7 Páginas)  •  211 Visualizações

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Universidade de Brasília (UnB)

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FACE)

Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (CCA)

Bacharelado em Ciências Contábeis

Disciplina: Teoria Contábil

Caio Granja Porto- 18/0098942

Ian Alves Silva- 18/0113593

Nayara Lorena Pinheiro Nepunuceno- 19/114797

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL:

Nível de conservadorismo e persistência em instituições financeiras e a persistência dos resultados como instrumento de avaliação do desempenho de entidades.

Brasília, DF

2022

Caio Granja Porto- 18/0098942

Ian Alves Silva- 18/0113593

Nayara Lorena Pinheiro Nepunuceno- 19/114797

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL:

Nível de conservadorismo e persistência em instituições financeiras e a persistência dos resultados como instrumento de avaliação do desempenho de entidades.

Artigo apresentado ao Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de Brasília como requisito parcial de avaliação da disciplina Teoria Contábil (186295) e obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis.

Prof. Dr. Jomar Miranda Rodrigues

Linha de pesquisa:

Área:

Brasília, DF

2022

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL:

Nível de conservadorismo e persistência em instituições financeiras e a persistência dos resultados como instrumento de avaliação do desempenho de entidades.

RESUMO

  1. INTRODUÇÃO

A Contabilidade surge como meio viabilizador de tomada de decisões econômicas que sejam conscientes por parte dos usuários. Isso é feito através de relatórios disponibilizados pela contabilidade com informações minimamente relevantes para esta tomada de decisões, e feitos de uma forma que o constante nestes abranjam a maior quantidade e perfis possíveis de usuários. Embora haja constantemente um estudo sobre as peculiaridades de cada usuário, a contabilidade permanece basicamente com o papel de fornecer informações contábeis de qualidade e mais fidedignos possíveis a realidade de cada entidade, com o intuito de auxiliar a tomada de decisões no âmbito econômico (IUDÍCIBUS, 2021, p. 4).  

Tendo em vista que as informações contábeis servem como parâmetro importante para a tomada de decisões, é necessário que estas atendam a um certo padrão de qualidade. Para Paulo e Martins (2007), há uma baixa qualidade da informação contábil quando os relatórios contábeis sofrem algum tipo de adulteração por parte dos gestores, quando estes possuem informações inconsistentes e quando essas informações são dispostas de maneira que dificultam a fácil compreensão para os usuários. Mesmo tendo em vista que as informações possuem limitações, pois embora a contabilidade busque saciar os interesses de grande parte dos usuários, não é possível que isso aconteça de maneira totalmente uniforme, pois cada usuário possui diferentes interesses e necessidades.  

A persistência dos resultados contábeis, pode ser vista como um fruto da qualidade informacional que possui forte relação com a previsão dos lucros futuros de uma determinada entidade. O que sugere que a constante observação dos lucros nos demonstrativos de uma entidade, pode indicar ao usuário como os ganhos dessa irão se comportar ao decorrer de períodos futuros. Essa constância observada, é encarada como importante instrumento na tomada de decisões, o que instrui a pensar que a persistência dos resultados contábeis que uma determinada empresa apresenta, é fator imprescindível no momento de ponderar se o investidor está em frente a uma boa oportunidade de investimento, Kolozsvari e Macedo (2016).

O presente estudo tem por objetivo contribuir com profissionais da área contábil, interessados no que tange a qualidade das informações e a persistência dos resultados contábeis. Este, também, se mostra de grande utilidade para estudantes que desejam ter conhecimento mais detalhado sobre o assunto.  

Este artigo está dividido em sete seções. Iniciando-se pelo resumo, seguido da presente introdução e nas seções que se seguem, tem-se, respectivamente, o referencial teórico onde serão dispostos os principais estudos sobre o tema. E em seguida são apresentados os métodos, os resultados e discussões, a conclusão e considerações finais e, por fim, as referências.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Nível de Conservadorismo e Persistência em Instituições Financeiras Abertas e Fechadas  

O estudo de Arruda et al., (2015), discorre sobre os níveis de conservadorismo e de persistência dos resultados contábeis em instituições financeiras de capital aberto e fechado. Inicialmente os autores propõe a hipótese que as companhias abertas brasileiras possuem maior nível de conservadorismo do que as fechadas, para a averiguação dessa hipótese os autores utilizaram o modelo de Ball e Shivakumar (2005), e os resultados obtidos por esses, constataram que o levantado inicialmente feito não se confirma, visto que não foi encontrada por eles diferenças relevantes do nível de conservadorismo entre as companhias abertas e fechadas.

 Se opondo ao resultado encontrado pelos autores antes mencionados, o estudo de Paulo, Antunes e Formigoni (2008) analisaram o nível de conservadorismo de empresas de capital aberto e fechado pertencentes ao ranking das 500 maiores empresas que estavam em operação no Brasil entre os anos de 2000 a 2004. Estes concluíram que as companhias de capital fechado possuem menor reconhecimento oportuno de perdas, logo, estas possuem menor grau de conservadorismo do que as entidades de capital aberto.  

A segunda hipótese especulada por Arruda et al., (2015), menciona que se espera que empresas de capital aberto possuam uma persistência maior nos resultados contábeis do que empresas de capitais fechados, com o intuito de atrair mais investidores pela constância mostrada através dos resultados da empresa. Por fim, os autores concluem que esta hipótese também não se confirma, pois as companhias fechadas possuem maior persistência em seus resultados do que as companhias abertas. Os autores sugerem que essa situação se explica através do fato de que “a maior persistência dos resultados contábeis das instituições financeiras fechadas se deve ao fato dessas firmas terem uma maior preocupação com a informação reportada”, tornando essas instituições financeiramente mais confiáveis e seguras para os investidores, facilitando a obtenção de recursos desses (ARRUDA et al., 2015, p.12).  

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