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Desenvolvimento Econômico

Por:   •  1/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  234 Visualizações

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  1. Era Getúlio Vargas

Entre 1951 e 1954 Getúlio Vargas presidiu o país pela segunda vez, onde remeteu a modificações fundamentais para a economia e a sociedade.

Vargas assumiu medidas para defesa do setor cafeeiro e não precisou buscar empréstimos externos, além de ter tomado iniciativas com relação a sustentabilidade da economia, onde expandiu o crédito e a base monetária, que desvalorizou a moeda e controlou as operações cambiais. Essa ação ajudou na recuperação da economia do país.  

Getúlio Vargas autorizou o governo federal a interferir no poder econômico para conseguir certificar a livre distribuição de produtos que eram necessários ao consumo do povo;

Organizou o retorno do dinheiro estrangeiro, determinando apenas 8% do total dos lucros de empresas estrangeiras para seu país de origem;

Criou o BNDES ( Banco do Nordeste) e o IBC (Instituto Brasileiro do Café);

Criou Petrobrás e a CACEX, (carteira de comércio exterior) do Banco do Brasil em 1953;

Conseguiu dar maior liberdade à imprensa;

Criou a Instrução Sumoc (Superintendência da Moeda e do Crédito), criando o câmbio múltiplo e os leilões cambiais;

Em 1954, entrou em operação a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso I e foi iniciada a construção da Rodovia Fernão Dias, ligando São Paulo a Belo Horizonte.

Quando seu governo chegou ao fim o Brasil era outro, onde possuía uma indústria diversificada, além da economia que se encontrava estável, onde estava e 8º lugar no ranking do mundo, a infraestrutura e os serviços de energia, comunicações, portuário e rodoviário ganharam aumento suficiente para suportar o desenvolvimento.

1.2 Era Jucelino Kubichek

Quando Jucelino Chegou ao poder ele encontrou o país com uma democracia com uma constituição liberal. No entanto as políticas eram limitadas em se tratando de organizações sindicais e de esquerda. Com tudo o presidente aproveitou o clima de liberdades, propondo um governo otimista com seu plano de metas e conseguiu cativar o público em torno do seu programa de governo.

JK incentivou a formação de comissões técnicas no seu governo que deram continuidade aos estudos em andamento na era de Getúlio Vargas, estas comissões eram capazes de lidar com questões de planejamento que exigiam decisões rápidas.

O plano de metas do governo JK previu que o país conseguiria um crescimento econômico acelerado, que para conseguir isso ele propôs a expansão do setor industrial, investindo na produção de aço, alumínio, cimento, metais não ferrosos, papel e celulose, borracha, construção naval, equipamento elétrico e maquinaria pesada. Contudo esse plano de metas obteve êxito, pois a economia registrou 80% de taxa de crescimento da produção industrial.

Apesar do apoio recebido de grandes setores da sociedade, o processo de industrialização acelerado não deixou de conduzir o país para outros problemas de longo prazo. Com o governo realizando investimentos no setor industrial com a emissão monetária e da abertura da economia ao capital estrangeiro, acarretou em um grave processo inflacionário e desnacionalização econômica, pois empresas multinacionais começaram a controlar os setores industriais da economia nacional. Com isso as multinacionais passaram a remeter grandes remessas de lucros para seus países de origem, deixando o Brasil numa situação delicada.

Ainda na sua gestão JK queria construir a nova capital federal, Brasília. Por ser um projeto audacioso a construção da cidade tornou-se símbolo da modernização e industrialização do Brasil naquele período, mas que ocasionou oportunidade para outros partidos fazerem diversos boatos e acusarem o governo de JK de corrupção, e má gestão do dinheiro público.

Contudo em comparação com outros governos democráticos, antes e depois de JK, o seu mandato foi o que apresentou melhor desempenho na estabilidade política.

  1. Regime Militar

Época em que os militares comandaram o Brasil, época essa que iniciou em 1964 e foi até 1985. Nesses anos em que ficaram no poder a economia Brasileira cresceu e além disso, teve um crescimento três vezes mais rápido que nos primeiros 21 anos da volta da democracia conforme Folha de São Paulo.

Nesse período o PIB foi de 10,2% anual, principalmente entre os anos 1967 e 1973, foi um crescimento tão fora do comum que chamaram de o “milagre Brasileiro”.

Com o crescimento econômico a ditadura começou a ganhar legitimidade no combate à esquerda, mas da maneira com que os militares seguiram, conseguiram enfraquecer a economia do país que prejudicou a capacidade de sustentar o ritmo da expansão.  

No fim da ditadura, a maior parte da população rural havia abandonado sua região para povoar as cidades mais populosa afim de aproveitar o bom tempo das industrias modernas.

Contudo o presidente Castello Branco conseguiu introduzir a correção monetária, onde ajudou a reajustar contratos, dividas tributarias e títulos públicos baseando-se na inflação passada, além de ajudar a aumentar a arrecadação de impostos e reajustando as obrigações tributarias das empresas. Sendo assim conseguiu diminuir o déficit nas contas do governo e reduziu a inflação para 34% em 1965, sendo muito significativa comparando-se ao 100% de inflação quando Castello Branco iniciou o regime militar.

Porém o país precisava crescer, e quando recrutaram o economista Antônio Delfim Neto, economista para comandar o ministério da fazenda, ele amarrou os salários pela fórmula criada por Simonsen, o governo passou a controlar os preços de produtos que subiam conforme autorização do conselho formado por quatro ministérios, as taxas de câmbio eram definidas por Brasília, que controlava também as fontes de créditos de longo e curto prazo. Ainda controlava as taxas de juros cobrados nos empréstimos bancários, distribuindo incentivos aos bancos para reduzirem suas taxas.

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