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Diferenças na apuração dos custos das vendas

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Por:   •  25/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.178 Palavras (5 Páginas)  •  260 Visualizações

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2 GESTÃO INDUSTRIAL

A gestão industrial opera principalmente à contabilidade de custos tendo em vista que a atividade básica de uma indústria é a transformação das matérias primas com junto com a mão de obra e o uso de máquinas e equipamentos onde em cada uma dessas atividades são gerados os custos que deverão compor o preço do produto.

2.1 DIFERENÇAS NA APURAÇÃO DOS CUSTOS DAS VENDAS

Para Martins (2003, p.25) o custo representa um gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. É um gasto ( em tempo, dinheiro, esforço, etc ).

Para apuração desses custos é utilizada a contabilidade de custos tanto para formação de estoques como para determinação dos lucros auxiliando no controle e na tomada de decisões.

2.1.1 Nas Indústrias

Nas indústrias segundo Costa (2009, p.27 ) os custos correspondem aos gastos relativos à fabricação dos produtos. Como os custos em uma indústria envolvem diversas variáveis a definição correta desses custos depende de um eficiente controle.

2.1.2 No Comércio Varejista

No comércio varejista a atribuição do custo das mercadorias vendidas é bem mais fácil de ser obtido, e é baseado principalmente no seu custo de aquisição levando-se em consideração o método usado na apuração dos estoques que normalmente é o ou o custo médio ponderado.

2.2 MÉTODOS DE CUSTEIO

Os métodos de custeio determinam os valores que compõem os custos. Podem ser classificados como tradicionais e contemporâneos. Os tradicionais se aplicam principalmente onde os custos diretos sejam predominantes e são também chamado de Custeio Direto do tipo tradicional leva em consideração apenas os custos variáveis que integram o produto. Esse sistema faz com que as despesas da empresa aumentem diminuindo o lucro.

Embora não aceito pelo Fisco esse sistema é útil para fins gerenciais

2.2.2 Custeio por Absorção

Tipo de método tradicional Sistema e o único oficialmente reconhecido pela Receita Federal. Tal como afirmam Foster e Baxendale (2008, p.41) “sob o custeio por absorção, os custos indiretos fixos de fabricação são computados como custos dos produtos em vez de serem considerados como despesas do período”.

2.3 PREÇO DE VENDA E A GERAÇÃO DE LUCRO

Para Bertó e Beulke (2005, p. 264) a formação do preço de venda é “elemento essencial da gestão econômico-financeira e marketing das empresas”.

Na formação do preço de venda pelo Mark-up, será acrescentada uma margem para cobrir os demais gastos que não estão incluídos no custo ( tributos, comissões, etc ) e também o lucro desejado.

É claro que se o custo de fabricação for cuidadosamente calculado bastará à indústria, levando em consideração o preço de mercado e a expectativa de lucro de seus sócios acrescentar a margem de lucro a fim de que possam garantir a continuidade da empresa.

2.4 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO

2.4.1 O que são.

Em uma indústria existem produtos em diversas fases de produção. São os produtos acabados e em fabricação. Uns em início, outros em meados e outros quase acabados. Dessa forma é necessário que se consiga atribuir valores aos diversos produtos nas diversas fases de elaboração a fim de que se possa avaliar o estoque. Assim, atribuindo-se um percentual de acabamento para o produto pode-se avaliar o seu custo.

2.4.2 Exemplos

Podemos citar como exemplo, termos 1.000 unidades que estão 50% acabadas ou seja, temos o equivalente a :

500 unidades acabadas pois 1.000 X 50 % = 500 unidades.

Caso tivéssemos 1.000 unidades com 50% acabada; 2.000 unidades com 20% acabadas, teríamos o equivalente a :

1.000 X 50 % = 500 unidades mais

2.000 X 20 % = 400 unidades = 900 unidades acabadas.

2.5 CUSTEIO ABC: POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO PARA FINS FISCAIS

Segundo Ribeiro, pg. 247 “ABC (Activity-Based Costing) é um sistema de custeio que se caracteriza pela atribuição dos custos indiretos de fabricação aos produtos, por meio de atividades que são um conjunto de tarefas que combinam recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos.”

Esses Custos Indiretos de Fabricação são repassados aos produtos pelos departamentos da indústria e exige adaptações no Plano de Contas para possibilitar essa distribuição dos custos na forma de alocação direta, por rastreamento ou por rateio dependendo do tipo do CIF.

Esse tipo de Custeio assim como o custeio variável também não é aceito pelo Fisco apesar de ser de utilidade para fins gerenciais embora devido à sua complexidade não é viável para pequenas organizações.

2.6 PONTO DE EQUILÍBRIO

Nenhum custo ou despesa é perfeitamente fixo ou variável. Segundo ATKINSON et AL. (2000, p. 193), ponto de equilíbrio é “o nível em que o volume de vendas cobre os custos fixos dos recursos comprometidos”. Em outras palavras, a empresa começa a lucrar quando as vendas

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