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E Social Departamento Social

Por:   •  28/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.776 Palavras (24 Páginas)  •  207 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO AUGUSTO MOTTA

E SOCIAL

TRABALHO DE DEPARTAMENTO PESSOAL

                                                         Fernanda Oliveira Aragão Nunes

                                                         Renata Soares da Silva

                                                         Stefani Monteiro de Carvalho

                                                          Prof.: Cristiane Oliveira

Rio de Janeiro

2017

Introdução

   

             

Muito se tem dito e várias opiniões têm se formado em torno do novo projeto que visa demonstrar de forma teórica e pratica as novas obrigações acessórias impostas as chamado da “era da informação” tem exigido cada vez mais um profissional que tenha uma visão mais abrangente da empresa que não estejam mergulhados em um setor, por isso os profissionais das ciências contábeis tem que se adequar a essa nova realidade e procurar contribuir para o conhecimento empresarial posto isso, o surgimento de novas tecnologias é constante e o mais recente é o eSocial, que visa demonstrar de forma teórica e praticam as novas obrigações acessórias impostas às empresas por meio do Sistema de Escrituração Digital das obrigações Fiscais, previdência e trabalhistas aprovados e divulgados através do ato declaratório executivo SUFIS 05 de 17 de Julho de 2013 da Receita Federal do Brasil.       Assim como é conhecido, o eSocial tem sido motivo de atenção das empresas e empregadores pessoas físico no Brasil, pois o projeto traz uma nova ideologia de prestações de contas ao governo, com envio de informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias “online” através de sistemas de informação. Essa grande mudança fará com que empresas e empregadores alterem completamente seus métodos de capacitação de dados de seus empregados e as formas de prestações de contas quanto a pagamentos realizados, serviços prestados, serviços tomados, segurança do trabalho, entre outros.Esse novo programa tem como principais objetivos simplificar o cumprimento das obrigações principais e acessórias exigidas pela fiscalização do trabalho, pelas regras do FGTS, pela legislação do seguro social e previdenciário e até do Imposto sobre a Renda visando garantir aos trabalhadores seus direitos trabalhistas assegurados pelas Leis Trabalhistas tutelados pelo governo federal, e ainda aprimorar a qualidade da informação da seguridade social e das relações de trabalho. Os processos internos das empresas terão muitos desafios para se enquadrarem nos termos exigidos pelo eSocial. Apesar dos setores fiscais já estarem experientes com o Sped, outros setores das empresas irão encarar pela primeira vez processos de escrituração digital. Especialistas dizem que a maior dificuldade estará no cadastro de funcionários, já que empresas possuem essas informações de forma descentralizada e defasada. Investimento em implantação de software para enviar os dados não deve ser o único plano de ação a ser tomado. Mudanças culturais deverão acontecer, pois os vários setores envolvidos precisarão trabalhar em conjunto para evitarem divergências de informações.

Conceitos e informações

Hoje, empresas de variados portes têm procurado no mercado soluções de softwares que sejam capazes de integrar todas as informações tangíveis do eSocial. Mesmo sem o layout definitivo publicado, em razão da última versão apresentada no dia seis de janeiro de 2014 ainda não ter sido aprovada pelo Comitê Gestor do e-Social, empresas e empregadores de todo o Brasil precisam já se preocupar com a padronização e unificação de seus dados. Isso para que a implantação de um software de comunicação ocorra com sucesso e sem maiores danos.

Companhias atuantes hoje no território nacional precisam checar se já possuem todos os dados necessários para o eSocial e, se possuem, precisam saber onde estão estes dados e se estes são inteiramente confiáveis. Existem empresas de consultoria hoje no mercado que oferecem tais serviços de mapeamento e validação dos dados e que podem ajudar muito neste processo. Estas empresas contam com consultores que são capazes de organizar as informações de determinados setores e criar uma única base de dados central da empresa.

O envio das informações para o banco de dados do governo será de total responsabilidade da empresa ou empregador. Não haverá “perdão” para envio de dados errados causados por má implantação de software ou reorganização equivocada de dados, podendo até mesmo gerar multas previstas em lei. Com o eSocial, será mais simples para o governo identificar erros de procedimentos nas instituições. Essa base central de dados servirá para armazenamento dos dados dos vários órgãos e obrigações governamentais que hoje são exigidas, como Livros de Registro de Empregado, Folha de Pagamento, SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social), GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social), CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), DIRF (Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte), CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e MANAD (Manual Normativo de Arquivos Digitais).

O eSocial funcionará também como um grande fiscalizador, que trabalhará 24 horas por dia, 7 dias por semana, verificando constantemente o cumprimento das legislações. Este grande sistema do Sped resultará, consequentemente, em uma redução considerável da inadimplência fiscal e tributária praticada no Brasil, pelo fato dos dados serem validados no momento em que são recebidos. Hoje, o governo registra cerca de quatro bilhões de reais de diferença por ano entre a Folha e GFIP. Com a queda da inadimplência, a arrecadação tributária crescerá. Porém, após todo o eSocial implantado nas empresas, os custos para as prestações de contas serão bem menores e mais simples do que são atualmente. Os trabalhadores terão seus direitos garantidos pelo sistema pelo fato de o governo ter em mãos todas as informações trabalhistas de que necessita para fiscalizar. Creio que podemos dizer que após um desconforto inicial gerado pelas mudanças de processos, culturas e paradigmas caminharão, como nação, para uma nova era de relação empresária, trabalhador e governo, no qual todos terão seu percentual de ganho. As empresas que se anteciparem ao procedimento que serão exigidos terão, alem do cumprimento da nova obrigação, o controle das informações unificadas em um único local, o que facilitara ações gerenciais e estratégicas. O que se discute é o prazo que as empresas terão para se adaptarem ao novo sistema, que é o mais complexo da família SPED.

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