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ESTUDOS DISCIPLINARES III – Curso: Ciências Contábeis

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  554 Visualizações

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ESTUDOS DISCIPLINARES III – Curso: Ciências Contábeis

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Questão dissertativa para TG:

O texto afirma que, após a Revolução Industrial, “o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes”. Procure, se necessário, outras referências sobre como funcionavam as indústrias antes da Administração Científica e da Teoria Clássica para responder à seguinte pergunta:

Qual o sentido prático, no trecho destacado, de “empirismo e improvisação”?

Empirismo, Improvisação e Abordagem Clássica da Administração

Na prática, o empirismo e a improvisação, que haviam antes da Administração Científica (Taylor) e da Teoria Clássica (Fayol), levavam à desorganização da produção industrial e ao baixo rendimento dos recursos humanos nela empregados.

As fábricas eram pouco ou nada departamentalizadas, não praticavam a fragmentação das atividades ao repassá-las a seus empregados, e a forma de organização administrativa por elas praticada não permitia o surgimento de “setores especializados” em sua estrutura. Como decorrência, era comum nas indústrias não haver escalonamento ou hierarquia nas atividades de gerenciamento. O individualismo na execução de tarefas era preponderante, com cada qual acreditando que trabalhava da melhor maneira possível e que produzia mais que o suficiente para o sucesso fabril.

Operários agiam [como se diz atualmente] “cobrando um escanteio e correndo para cabecear”, já que a execução da produção não era segmentada, e, pior ainda, normalmente se aglomeravam dois ou mais funcionários para realizar uma tarefa que perfeitamente poderia ser executada e concluída por apenas um deles. Alie-se a isso o fato de que não existia um plano de priorização de ações a ser seguido pelos operários, o que fazia com que atividades essenciais fossem indevidamente interrompidas ou não chegassem a ser concluídas em tempo hábil. Desta forma, a mão-de-obra fabril era subutilizada, mal dividida e distribuída, notadamente em razão da falta de planejamento e gestão patronal. Era um cenário amistoso àqueles que queriam agir desidiosamente, visto que essa desorganização só favorecia uma tendência natural de muitas pessoas: a de produzir apenas o suficiente, ou de produzir o menos possível, apoiando-se (ou escorando-se, melhor dizendo) nos [já poucos] esforços dos demais colegas de trabalho.

Com o surgimento da divisão do trabalho e da especialização operária, que decorreu do modelo de Administração Científica do norte-americano Taylor (e da implementação categórica e histórica desse modelo por Henry Ford) e da Teoria Clássica de Fayol desenvolvida na Europa, passou-se a racionalizar o emprego da mão de obra, concentrando-se poucas e determinadas tarefas em cada trabalhador, estudando-se a maneira mais eficaz de se produzir os insumos e estimando o tempo gasto em cada etapa do processo de produção. Reduziu-se, por conseguinte, problemas antes corriqueiros (como por exemplo a falta de sequência lógica nas atividades de produção, a fadiga dos funcionários e a desmotivação), o que acabou por impactar positivamente no desenvolvimento industrial e, com o passar dos anos, no empresarial. Patrões passaram a oferecer salários e prêmios com base em critérios de desempenho e merecimento dos funcionários, o que à época do empirismo e da improvisação não costumava acontecer, em razão de não haver parâmetros técnicos (característica do método científico) que permitissem padronizações nos processos de produção ou medições do rendimento individual nas atividades laborais coletivas.

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