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Por:   •  22/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.176 Palavras (5 Páginas)  •  181 Visualizações

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A Inclusão escolar de alunos com necessidades especiais é uma tarefa fundamental da educação nos dia atuais. Há uma década atrás estudiosos do mundo todo defendem essa intenção, de fazer com que os alunos com necessidades especiais tenham as mesmas oportunidades de frequentarem classes regulares de ensino próximos a suas moradias.

Já existia nessa época a necessidade de se criar programas educacionais adequados as capacidades de todos os alunos em suas individualidades, e o oferecimento de apoio e suporte a crianças com necessidades especiais e aos professores para que possam exercer sua tarefa de ensinar com qualidade.

O modelo educacional de inclusão escolar busca trazer para a sociedade uma visão de solidariedade, respeito, amor ao próximo, e o dever de aprender a conviver com as diferenças individuais de cada ser.

A escola assume o lugar ideal para que aconteça o processo de inclusão, por ocasionar o contato com as diferenças. Porém esse contato muita das vezes é impossibilitado pois nem todas as escolas estão preparadas fisicamente e profissionalmente para receberem alunos com necessidades especiais, já que os cuidados com essas crianças devem ser diferenciados, e o atendimento a suas particularidades implica a formação de cuidados individualizados e revisões curriculares que não dependem apenas dos professores, mas de um trabalho que envolve custos financeiros e que infelizmente tem sido pouco realizado.

A proposta de inclusão é necessária, apreciável, justa entre outras qualidades, mas, uma vez que vulnerável pois o discurso contradiz um tanto com a realidade vivida nas escolas do país, caracterizadas por classes superlotadas, instalações físicas insuficientes para atender a demanda de alunos, profissionais sem preparo. Essas condições do sistema de educação pública, põe em questão a própria ideia de inclusão, como política que reivindica os direitos de uma criança com necessidades especiais frequentar salas de ensino regular.

Os professores que lidam com alunos deficientes em sala de aula, na maioria das vezes são inseguros em relação ao enfrentamento dos conflitos gerados pelo processo inclusivo, pois nem todos se julgam preparados para tal situação. A insegurança é compreensível pois sabe-se que a presença desse novo sujeito no cotidiano escolar requer uma atenção maior, exige novos conhecimentos, (Libras – língua brasileira de sinais-, braile, e uso de máquina e softwares) novos métodos de ensino. Diante de um aluno deficiente além do sentimento de insegurança, existe também o medo de cometer erros graves, a impotência, o pânico diante de uma situação nova, como também o encantamento por esses seres que há pouco tempo eram escondidos do mundo, o desejo em conseguir fazer com que estes alunos desenvolvam suas potencialidades

Os alunos da classe comum recebe na maioria das vezes muito bem, os colegas com deficiência. Apesar de um pouco de estranheza no início dependendo da deficiência, eles recebem o colega com muita curiosidade, principalmente se for o caso de um aluno surdo, são vistos com respeito e com muito carinho, porém ficam curiosos para entender a linguagem que eles usam para se comunicarem. Alguns de uma forma ou de outra até entendem algumas gesticulações mas não chegam a dominar a linguagem com clareza. Mas independente da deficiência do aluno, os colegas buscam ajudar no que for possível o quanto conseguem, são recebidos com amor e acabam se entrosando com o restante da turma no decorrer do ano letivo

Já os alunos deficientes, boa parte deles se adaptam muito bem ao cotidiano escolar, quando sentem-se de fato aceitos, compreendidos, respeitados, conseguem aprender na escola. Porque qualquer ser humano não fica bem onde se sente excluído, incompreendido, não aprende e é rejeitado, e com eles não é diferente.

Essas crianças se sentem felizes por poderem participar da vida, conviver e brincar com outra criança, aprenderem juntas com as demais. E isso é perfeitamente possível.

Como o professor deve agir quando recebe um aluno com necessidades especiais?

Não pode se exigir que o professor esteja preparado para esta situação. Há ainda a necessidade do envolvimento de gestores, da iniciativa de políticas públicas de investimento na formação dos envolvidos, trabalho que não se restringe apenas aos professores, mas a todos sem exceção.

Inicialmente alguns professores pensam ser necessário se especializarem para poderem melhor atenderem esse alunos. Sem dúvida, a capacitação, a pesquisa e o aprimoramento são imprescindíveis a prática pedagógica de um profissional da educação, contudo a experiência, a vivência  e ajuda de profissionais especializados e da família, o professor pode perceber que o processo de inclusão não é tão difícil, como parecia, e sim um desafio, porque implica em mudanças nas práticas pedagógicas muitas vezes cristalizadas.

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