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MEURER, José Luiz. Aspectos do Processo de Produção de Textos Escritos. Trabalho Linguagem Aplicada: Campinas, jan. – junho/1993.

Por:   •  29/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  471 Visualizações

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MEURER, José Luiz. Aspectos do Processo de Produção de Textos Escritos. Trabalho Linguagem Aplicada: Campinas, jan. – junho/1993.  [pic 3]

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Citação             

Comentário 

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“Os indivíduos constroem textos a partir da internalização de outros textos já produzidos anteriormente.”

Tudo o que o ser humano produz é baseado/inspirado em outras ideias, obras, textos etc., que já existem tudo tem um grande grau de intertextualidade, ou seja, a elaboração de um novo texto literário é influenciada ou depende dos que já existem.

40

“Não se poderia ver o que um texto está fazendo sem olhar para os mundos nos quais os textos desempenham uma atividade comunicativa.”

Não se pode ler/construir um texto sem olhar para a sociedade sobre o qual ele esta sendo feito, pois os textos refletem as atividades comunicativas dentro de uma determinada comunidade.

40

“A representação mental – definindo-a de um modo extremamente simplificado – é a imagem dos fatos/realidade de que se forma em nossa mente antes de falarmos ou escrevermos. Não há como passar diretamente dos fatos à fala ou à escrita.”

Por exemplo: para escrever uma redação   – ou qualquer texto – precisa-se pensar a respeito do que você sabe sobre o determinado assunto e organizar suas ideias, não se pode pular essa etapa e escrever coisas aleatórias.

41

“Essa representação mental por sua vez é “controlada” por um MONITOR, i.e., um complexo aparato mental, que planeja e executa o processo de escritura como um todo, permitindo – ou não – a criação de determinada representação mental, a seleção de focos de atenção e a transformação de tais representações em textualizações especificas.”

O foco de atenção é aquilo que o escritor escolhe para guia-lo no processo de escrita. O funcionamento do monitor depende de vários fatores, por exemplo: do conhecimento que o escritor tenha dos fatos e dos parâmetros de textualização.

42

“A representação mental que formamos a partir de fatos/realidade constitui-se mesmo numa criação e, portanto, não é a própria realidade.”

A imagem que nós criamos sobre determinado fato/realidade, não quer dizer que esse fato/realidade seja entendido/visto da mesma forma por todos.

42

“Parece claro, também que a realidade ou fatos idênticos no mundo real ou imaginário podem ser vistos de maneiras antagônicas dentro dos discursos de diferentes instituições ou de diferentes indivíduos”. (Repetindo a canção popular: “o que dá pra rir, dá pra chorar”).

Pessoas podem ter pontos de vistas diferentes sobre um mesmo assunto, o que pode ser ruim para um individuo, para outro pode ser excelente. Cada um tem sua opinião sobre um determinado fato.

45

“Não se pode esquecer que, sem ter o que dizer, processo, roteiro ou técnica alguma poderá auxiliar o escritor.”

O escritor pode ser muito bom no que faz, porém se ele não pesquisar/conhecer sobre o assunto o qual ele quer retratar, nenhuma técnica o ajudará no processo de composição de seu texto.

45

“2.1 Operações para a Recomposição e o Polimento do Texto.”

“A característica mais importante desse estágio é que o escritor passa a funcionar como leitor de seu próprio texto.”

O autor se coloca na função de leitor, polindo seu próprio texto, tirando os “excessos”. Ler o texto em voz alta, fazer outras versões dele também ajudam nesse processo.

46

“Aqui o escritor não lê simplesmente o seu texto: ele lê tentando trazer para o ato da leitura um aparato mental e um monitoramento enriquecido pela consciência de parâmetros baseado numa visão psicossociolingistica da escrita.”

São todos os parâmetros de textualização que o autor leva em conta pra compor e recompor o texto até que ele fique satisfatório, na visão do próprio escritor.

48

“Tudo o que alguém escreve tem definitivamente um grau de intertextualidade, i.e., é influenciado por – e/ou depende da internalização de – textos que já existe.”

Um texto precisa dar conta de outros parâmetros linguísticos que foram escritos anteriormente, pois só através deles um escritor pode criar seus textos, há certa expectativa de que os textos tenham conteúdos, funções e formas especificas.

 

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