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Os Clássicos da Economia

Por:   •  14/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.450 Palavras (10 Páginas)  •  268 Visualizações

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Os Clássicos da Economia

Na Economia existem os Clássicos, Neoclássicos e Keynesianos, iremos conhecer um pouco de cada um deles, iniciando com o precursor da Economia.

Adam Smith (1723 – 1790)

Ele foi considerado o precursor da moderna teoria econômica, professor renomado, publicou a obra A riqueza das nações (1776). O livro é muito abrangente nas questões econômicas, que iam das leis do mercado e aspectos monetários e até a distribuição do rendimento da terra e concluía com várias recomendações políticas.

Smith tinha uma atitude liberal, uma visão harmônica do mundo, compreendia a atuação da livre concorrência, levando a sociedade para o crescimento econômico, por uma “mão invisível”. A ideia era de que essa mão invisível guiasse todas as decisões da economia, sem que o estado intervisse.

Adam Smith argumentava na base da livre iniciativa e considerava que a riqueza das nações é o trabalho humano (Teoria do Valor do Trabalho), no qual esses fatores foram decisivos para o aumento da produção e divisão de trabalho, os trabalhadores tinham que se especializar em algumas tarefas. Com esse princípio aumentou as aptidões pessoais, economizou no tempo e teve condições favoráveis para aperfeiçoar e inventar novas técnicas e máquinas.

Smith deixa claramente que a produtividade acontece da divisão de trabalho, e por sua tendência natural da troca, estimulando a necessidade de ampliação dos mercados e iniciativas privadas, para um melhoramento na produtividade e a riqueza sejam aumentadas.

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David Ricardo (1772 – 1823)

Outro representante do período clássico; Foi David Ricardo que desenvolveu alguns modelos econômicos com potencial analítico. Partido das ideias de Smith ele aprimorou a tese de que todos os custos se reduzem a custos do trabalho e mostra como a acumulação do capital, acompanhada do aumento da população, provoca a

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elevação da renda da terra. Então ele fazia uma distinção entre a ideia de valor e ideia de riqueza, considerando o valor com a quantidade de trabalho necessária à produção do bem, não dependia da quantidade, mas do maior ou menor escala de dificuldade na sua produção. Iniciava as ideias do chamado período neoclássico.

Ele começou a desenvolver estudos sobre o comércio internacional. Ele observou por que as nações negociavam entre si, se era melhor elas negociarem e quais produtos deveriam ser comercializados. A essas questões a repostas dadas por David, contribuiu á teoria do comércio internacional (Teoria das Vantagens Comparativas). Essa teoria permite que com maior exportação, possamos importar mais e mais barato.

O raciocínio de David é simples, o mundo mostra uma tendência para expansão, e essa expansão tem consequência ao nível da subida da população. Com a subida da população levará a que novas terras tenham que ser cultivadas. Isso aumentará a procura de trabalho, que levará a uma subida de salário, existindo a necessidade de aumentar a produção. O aumento da produção é obtido com a utilização de terras menos férteis, que levará a uma subida de renda.

“Nenhum povo pode poupar, investir e consumir nada além do que consegue produzir.” (David Ricardo).

John Stuart Mill (1806 – 1873)

Foi o sintetizador do pensamento clássico. “Seu trabalho principal foi um texto utilizado para o ensino de Economia no final do período clássico e no início do período neoclássico.” Sua obra consolida as terias já conhecidas anteriormente e avança ao incorporar mais elementos institucionais e a definir melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.

 

Jean Baptiste Say (1768 – 1832)

É um economista francês que retomou e ampliou a obra de Adam Smith. Jean ligou o problema das trocas de mercadorias a sua produção, e divulgou a Lei de Say: “a oferta cria sua própria procura”, onde, o aumento se transformaria em renda dos trabalhadores e empresários, que gastaria na compra de outras mercadorias e serviços. A lei de Say é um dos pilares da macroeconomia clássica.

Thomas Malthus (1766 – 1834)

Mathus foi o primeiro economista, que criou uma teoria geral sobre a população. Ele especificou que o crescimento da população dependia da oferta de alimentos, e ele deu apoio à teoria dos salários de subsistência.

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Ele dizia que a causa dos males da sociedade da Inglaterra era no excesso populacional: quando ela crescia em progressão geométrica, a produção de alimento seguia na progressão aritmética, isso resultava de miséria e pobreza. Ele era contra a intervenção do estado para resolver o problema e que isso só afirmava que servia apenas para aumento da população e assim agravando mais a questão.

Malthus acreditava que a capacidade de crescimento da população era dada pelo instinto de reprodução, mas que se encontrava em conjunto de obstáculos que a limitam, como: a miséria, o vicio e a contenção moral. Por isso ele defendeu o adiantamento de casamentos, o limite de nascimentos nas famílias pobres, e aceitava as guerras para solucionar e interromper o crescimento populacional. Porém ele não previu o ritmo e o impacto do progresso tecnológico na agricultura, nem as técnicas de controle da natalidade que se seguiriam.

Em sua obra mais famosa “Um ensaio sobre o princípio da população”.

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Com a contribuição dos economistas clássicos, a Economia começou a ter um conjunto organizado de teoria própria e a gerar um instrumento de análise exclusivo para as questões econômicas.

Teoria Neoclássica

Iniciou na década de 1870 e expandiu-se até as primeiras décadas do século XX. Durante esse período, foram privilegiadas as características microeconômicas da teoria, pois não se preocuparam tanto com a política e o planejamento macroeconômico, devido a crença na economia de mercado e em sua capacidade de controle.

Os neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático explicito inaugurado por Ricardo, procurando isolar fatos econômicos de outros aspectos da realidade social.

Alfred Marshall (1842 – 1924)

Com a sua obra, Princípios de Economia (1890), que serviu como livro básico até a metade do século XX, fez com que ele destaca-se nessa corrente.

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Nesse período, a forma de análise econômica tinha evoluído bastante. E o comportamento do consumidor foi estudado com muita profundidade. O consumidor tem desejo de superestimar a utilidade (satisfação de consumo) e o produtor de elevar ao máximo o seu lucro, foram a base para elaborar referências teóricas. Então os valores seriam diferentes de acordo com sua utilidade, tanto nos bens e serviços. Tinha uma característica subjetiva, por tanto valores diferentes de acordo com a necessidade do indivíduo. Como esse estudo fundamenta-se em conceitos marginais, das receitas e custos marginais, então foi chamada de Teoria Marginalista.

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