PLÁGIO NAS PESQUISAS ACADÊMICAS

UNIPLAC - Universidade do Planalto Catarinense

Acadêmica: Bruna Prada.

Disciplina: Métodos e Técnicas de Pesquisa.

Docente: Josilaine Antunes.

Lages, Maio de 2016.

PLÁGIO NAS PESQUISAS ACADÊMICAS

A metodologia científica é necessária para que acadêmicos e professores possam organizar suas ideias dentro das normas brasileiras.

O acadêmico é parte de um processo de aprendizagem e deve saber reproduzir seus conhecimentos. O conhecimento nasce a partir da vida cotidiana, da leitura, das relações entre as pessoas e com o mundo.

O aluno da educação superior firma um compromisso com a produção de conhecimento, e é através da metodologia cientifica que ocorre seu amplo desenvolvimento nesta área.

Em busca destes conhecimentos, o acadêmico deve considerar a propriedade intelectual de terceiros em suas pesquisas. Alguns comportamentos indesejáveis são observados em trabalhos acadêmicos, como o plágio, a falta de ética, a falsidade ideológica, a violação de direitos autorais, a fraude e o estelionato.

O direito autoral deve ser respeitado, visto que toda vez que uma obra intelectual é usada de forma desautorizada gera um crime contra o seu autor, pois ele não recebe a devida remuneração pelo uso de sua obra, além de sua ideia ser roubada.

O plágio é um ato de desonestidade, é a reprodução fraudulenta da obra de outra pessoa como se fosse uma produção própria. Na vida acadêmica o plágio é configurado sempre que o aluno reproduz um conceito científico sem dar os devidos créditos ao autor.

A cópia mecânica de uma obra, mais conhecida como Xerox, é considerada como um ato ilícito, pois é feita sem a autorização do autor.

O comércio de trabalhos acadêmicos é também considerado uma fraude, e está cada vez mais enraizado dentro das universidades. A venda de monografias, teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso correm sem controle no meio acadêmico. Os produtores e os compradores de trabalhos acadêmicos estão praticando crimes como estelionato, falsidade ideológica e violação de direitos autorais. Até mesmo a digitação de trabalhos realizada por uma terceira pessoa é uma prática de estelionato, pois mesmo que aluno tenha criado seu trabalho, a pessoa que o digita pode incorporar textos que não são de autoria do aluno.

Outro fato importante a ser citado é o famoso “CTRL+C e CTRL+V” de resumos literários prontos veiculados livremente na internet. A combinação de alunos espertos e professores desatentos faz crescer a utilização deste artifício, considerado também como plágio.

A tecnologia vem auxiliar o combate ao plágio acadêmico. As instituições acadêmicas vêm investindo em ferramentas digitais, no qual o texto do aluno é inserido e automaticamente é realizado um rastreamento em diversos sites, e assim conseguem descobrir se houve cópia de frases ou textos inteiros, e também identifica a fonte em que os dados foram copiados.

A internet é em partes considerada a grande vilã nos trabalhos acadêmicos, pois é um campo de livre acesso aos usuários, onde o aluno faz suas pesquisas sem ao menos conhecer se a informação é verídica, se as referências bibliográficas são de fato autênticas, onde encontra a comodidade de copiar e colar, e a certeza que não haverá uma punição diante desta prática ilegal.

O combate ao plágio acadêmico é uma questão de caráter e ética da parte do acadêmico. Conscientização é a palavra chave. Plagiar conteúdos sem citar a fonte é crime, é roubar as ideias do autor, é algo inaceitável. Além disso, os professores devem se aliar a causa, estimular seus alunos a realizar pesquisas não somente na internet, onde nem sempre as informações são confiáveis, mas também em livros, revistas e outros materiais de apoio, e ensiná-los que sempre que um texto for citado em seus trabalhos, seja dado o devido crédito ao autor.

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