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Resenha Folha de Pagamento

Por:   •  21/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  192 Visualizações

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Resenha

Disciplina

   (    ) Administração de Pessoal         ( X ) Folha de Pagamento

Aluno (a)

Beatriz Rodrigues da Silva

Unidade

Méier II

Turma

866

Matrícula

2016101393

Data

18/10/2017

Análise do Texto

Título

Resumo da Reforma Trabalhista

Autor

Palavras-Chave do Texto (no máximo 4 palavras)

Reforma

Trabalhista

Resumo ou Apreciação Crítica

   Muito se tem falado sobre a Reforma Trabalhista. É óbvio que em tempos de mercado tão dinâmico é mais do que esperado uma Reforma Trabalhista, para suprir as expectativas do mercado (trabalho e financeiro). Entretanto, uma reforma que aborda de modo tão profundo aspectos sociais, deve ser bem analisada, e discutida entre as partes e entre os operadores do Direito do Trabalho, e não com a “correria” que atual Governo vem tratando o assunto.

   Houveram mudanças referente as Negociações, trabalho intermitente, rescisão contratual, trabalho em casa, representação, jornada de 12 x 36 horas, terceirização, contribuição sindical, sucessão empresarial, ambiente insalubre, justiça do trabalho, regime parcial, multa, recontratação, tempo de deslocamento, acordos individuais, banco de horas, trabalhador que ganha mais, demissão, justiça gratuita, tempo de trabalho, jornada excedente, entre outros.

   Esta Reforma Trabalhista é um marco por seu retrocesso e perda de direitos consolidados na CLT. Toda luta histórica dos movimentos da classe trabalhadora até a Era Vargas na criação do Ministério do Trabalho em 1930, e atual direito trabalhista que estava consolidado tanto pela CLT e pelas outras fontes do direito, grande parte foram desclassificadas.

   Entendeu-se que a possibilidade de contratação por horas trabalhadas ou por produtividade trata-se de uma medida de eliminação de direitos trabalhistas além da possibilidade de aumento ou diminuição da jornada de trabalho ao colaborador.

   Confirmou-se que em um país continental como o Brasil que ainda existe trabalhos equiparados a escravidão, a possibilidade de trabalhar até 12 horas por dia é a chancela do trabalho degradante. Está na contramão do resto do mundo.

   Enquanto países referências de evolução, tendenciam uma diminuição na carga horária de trabalho, baseados em pesquisas, que indicam pessoas infelizes em seus trabalhos por não fazerem o que gostam, entendem prudente disponibilizar uma parte do dia para que trabalhadores façam aquilo que possuem vocação, já que passamos maior parte de nossas vidas no trabalho.

   Por fim, concluiu-se que historicamente e diariamente a necessidade de ter um trabalho faz com que pessoas aceitem questões degradantes. A jornada intermitente acarretará inúmeras injustiças para a parte mais franca da relação de trabalho. Portanto, esta desconstrução do direito trabalhista oriunda da Reforma Trabalhista, acarretará efeitos obscuros e imprevisíveis. 

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