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Resumo Estudo do Mercado de Câmbio

Por:   •  27/10/2021  •  Artigo  •  575 Palavras (3 Páginas)  •  115 Visualizações

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Resumo

Maycon Nunes

Estudo do Mercado de Câmbio

O mercado interno de produtos, bens e serviços opera com um “pé aqui dentro e ou outro lá fora”. Isso quer dizer que, por menos que possa parecer, os preços praticados dentro de nossas fronteiras têm relação muito grande com o que ocorre do lado de fora. O próprio vale para as moedas negociadas e o preço de nossa própria moeda. Os comerciantes estrangeiros querem pagamento em moeda de seu país e os compradores têm de assumir essa moeda. Para isso, os compradores usam a moeda de seu país, que oferecem em troca de moeda estrangeira.

Basicamente, o preço de uma moeda depende da oferta e da demanda por essa moeda. Uma instabilidade na busca ou na oferta de moeda provoca variação em seu preço. Excesso de demanda gera um preço mais alto, enquanto excesso de oferta reduz o preço.

Conforme a moeda estrangeira tem a sua cotação elevada em relação à moeda de um país, seja pela relação de oferta e demanda, ou artificialmente, há o que se chama desvalorização cambial, tornando as exportações mais vantajosas. Isso ocorre porque uma unidade de moeda estrangeira pode ser trocada por mais unidades da moeda nacional.

Para Moura, a taxa de câmbio é definida como o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira. Usualmente a expressão «taxa de câmbio» indica o preço do dólar, embora haja tantas taxas de câmbio quantas forem as moedas estrangeiras transacionadas com a moeda nacional.

No Mercado de Taxas Livres, também conhecido como Câmbio Comercial, eram realizadas as operações de comércio exterior e as operações financeiras de empréstimos e investimentos. O Mercado de Taxas Flutuantes era definido por exclusão, isto é, nele eram realizadas todas as operações que não podiam ser enquadradas no câmbio comercial, especialmente as movimentações de capitais financeiros. Com a criação do Mercado de Taxas Flutuantes em 1988 e o seu posterior desenvolvimento, o mercado paralelo ou mercado negro, perdeu consideravelmente sua importância. Com a relativa liberdade de movimentação de capitais hoje existente, o mercado paralelo ficou praticamente restrito às movimentações de recursos advindos de operações ilegais.

A partir da década de 1990, o Banco Central do Brasil veio aos poucos deixando o mercado livre para se ajustar, intervindo da mesma maneira que outro participante qualquer, somente com o objetivo de manter a taxa de câmbio dentro de parâmetros previamente estabelecidos, as chamadas bandas cambiais, e de administrar as reservas internacionais. 

Deixar o mercado livre e realizar intervenções eventuais através de compras ou vendas, parte do Banco Central e é a prática usual na grande maioria dos países. A partir de janeiro de 1999, o Banco Central do Brasil vem se ausentando do mercado de forma a deixar a taxa de câmbio flutuar de maneira efetivamente livre. No entanto, apesar de existir hoje um mercado único, é natural que as cotações para diferentes tipos de operações sejam distintas, refletindo, principalmente, as diferenças entre os volumes envolvidos.

Como os demais mercados financeiros, o mercado de câmbio é um mercado de ativos financeiros. Trata-se de um mercado de balcão, o que significa que não existe um local físico onde as pessoas se encontram para negociar, bem como um padrão absoluto para o formato das operações. 

Geralmente há a possibilidade de se fechar as operações eletronicamente, mas a maioria dos participantes prefere o contato verbal com a outra parte, como uma forma de sentir o mercado. O mercado de câmbio é internacional pela sua própria natureza.

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