TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

TEORIAS DA PERSONALIDADE: UM ESTUDO DE FREUD, MORENO E SKINNER

Por:   •  19/11/2018  •  Resenha  •  1.973 Palavras (8 Páginas)  •  670 Visualizações

Página 1 de 8

[pic 1][pic 2]

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

DOCENTE: MARCIO LIMA

DECENTE: ISABEL CRISTINA ALVES MOREIRA MARQUES

MAT. 1710019599

TEORIAS DA PERSONALIDADE:

UM ESTUDO DE FREUD, MORENO E SKINNER.

JUNHO/2017

JOÃO PESSOA

        A Teoria da Personalidade é um processo sistematizado ao qual podemos organizar todo o nosso conhecimento a fim de podermos compreendê-los de tal maneira que poderá ser utilizado para fins científicos. Desta forma torna-se inevitável a compreensão e o seu estudo empírico para que possam ser geradas uma futura comprovação psicossocial. O homem tem a sua subjetividade e consequentemente seu caráter como juízos de valores.

        A palavra “personalidade” tem seu significado nascido na língua latina que tem ligação com as conhecidas máscaras teatrais que artistas usavam para interpretar diferentes papéis e identidades nos palcos, essas identidades que estão entrelaçadas com o nosso “eu-interior”.

Com isso, podemos chamar de personalidade o conjunto de características cognitivas, afetivas e volitivas que formam a construção pessoal de cada indivíduo. Ela está diretamente ligada à forma como interiorizamos nossos sentimentos, pensamentos, valores e experiências. Algumas teorias, afirmam que o comportamento humano tem dois objetivos principais: a busca pelo prazer e evitar sensações desagradáveis.

A personalidade tem muitas características, cada ponto ligando-se de forma abstrata a cada atitude do ser humano. Cada indivíduo, possui formatos e ações diferenciadas, aos quais poderão ser separadas e rotuladas por categoria. A forma física que se liga a autoestima, a criatividade e a inteligência em um processo mais amplo que conseguem-se encontrar soluções diferentes para as coisas, postura de valores acrescida com o passar do tempo pela sociedade ao qual o indivíduo está inserido movimentando-se os apetrechos sociais, entre outros, são de suma importância para moldar a personalidade humana.

A personalidade é segmentada em duas partes: às inatas que são aquelas que adquirimos com o nosso desenvolvimento fisiológico e social onde nelas remetem a compreensão destes fatores e o fator caráter que é a consistência de princípios e valores adquiridos com o passar cronológica em cada indivíduo.

Para analisar esse sistema abstrato e influenciador da condição humana, surgiu um empirista denominado de Sigmund Freud (1856 – 1939) que criou a teoria baseando-se em descrições por meio de processos observatórios, o que denominamos de empirismo, mas ele não imaginava a imensidão de seu estudo e que um dia iriam ser usadas e superadas por pesquisas aperfeiçoadas em neurologia.

Freud, ou o “Pai da Psicanálise” analisava seu objeto de estudo partindo do princípio de que “nada existe ao acaso”, tudo haveria uma compreensão, um propósito ao qual seria motivado com a existência de um processo motivacional.

Nesse processo criou-se a “Teoria da Personalidade – Teoria Psicanalítica”, é uma teoria que procura descrever a etiologia dos transtornos mentais, o desenvolvimento do homem e de sua personalidade, além de explicar o que causa a motivação humana. Nesse aspecto podemos dizer que ela é dividida em três grandes superestruturas, estas compreendem os seguintes complexos psicológicos: Ego, ID e Superego. Ego, “eu de cada um”, é uma espécie de mediador/ conciliador onde é ele que faz a ponte entre o Id e o Superego, tomando assim as decisões possíveis. É o defensor da personalidade, aquele que reprime ou elege as melhores decisões, além do ego, possuímos o “alter ego” e é literalmente traduzido como um “segundo eu” ou “outro eu”, o que nos causa influências.

O ID que é responsável pelos instintos, impulsos orgânicos e os desejos inconscientes faz com que nós possamos ter a nossa própria identidade, tornando-se única e incomparável. Pode ser alimentado com as ações da realidade, satisfazendo-se da fantasia e nesse processo podem trazer à tona necessidades básicas do indivíduo e que foram reprimidas seja na infância ou em qualquer situação. O ID é chamado como “princípio do prazer”, pois é nele que todas as vontades são armazenadas e a posteriori são inseridas na realidade.

Por fim o Superego é o aspecto moral da personalidade, ele é uma espécie de domador do ID, pois consegue reprimir os anseios dos instintos primitivos tendo como base os valores morais e culturais, e ele atua em todos os três níveis de consciência do ser humano: consciente, pré-consciente e inconsciente. O Superego tem a obrigação de conduzir o ID ao mais próximo da perfeição do comportamento moral.

Após conceber a teoria as três categorias relatadas acima, Freud ainda elencou em seu estudo um desenvolvimento psicossexual que eram as fases relacionadas ao crescimento do indivíduo. Ele foi o primeiro a afirmar que é na infância que acontecem as transformações mais importantes para o seu crescimento. Dividiu em quatro categorias, sendo elas: a fase oral onde a criança até os dois anos sintetiza as necessidades de prazer e dor através das sensações impostas pela deglutição, ou seja, nas fases iniciais quando colocamos tudo em nossas bocas. Em seguida temos a segunda fase que é a da fase anal, ele acreditava que o prazer é verificado na região anal, principalmente no instante em que as crianças retêm e/ou expelem fezes, no entanto nessa fase ocorre um conflito, em que os agentes são os pais, estes buscam impor aos filhos ou tutelados uma educação sanitária adequada. A terceira fase é a fálica é a em que as crianças começam a acariciar seus genitais, com o objetivo de sentirem prazer, a partir daí que as crianças entendem as reais diferenças entre elas: sexo feminino e sexo masculino. A posteriori, ocorre um período denominado de latência, o qual vai dos 7 aos 12 anos, nele as crianças ficam cada vez mais preocupadas com o meio externo e com os seus corpos. A partir da adolescência, no início do período denominado puberdade vem à tona uma fase conhecida como genital, esta é a última fase, a da maturação sexual.

Outro teórico na Teoria da Personalidade é Jacob Levy Moreno, que contribuiu em diversas vertentes sendo ele o criador do Psicodrama (É um método de pesquisa e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos ou de uma pessoa consigo mesma) e da Sociometria (ciência das leis sociais, visa compreender a dinâmica complexa que envolve as interações humanas).

Sua contribuição mais significante é a respeito do desenvolvimento humano. Moreno concebe o desenvolvimento como algo que se inicia desde os primeiros momentos de vida da criança, em que essa assimilará mecanismos para suportar as frustrações e satisfações que a realidade oferece. Esse porto seguro em que a criança será guiada e orientada é chamado de matriz de identidade.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.8 Kb)   pdf (121.2 Kb)   docx (25.5 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com