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Trabs economia

Por:   •  8/5/2015  •  Ensaio  •  2.424 Palavras (10 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Economia e Negocio

Lucas Silva             RA C641EA-6

Leandro Pereira   RA C633AB-2

Otavio Henrique  RA C62JIG-8

Roseli Batista        RA C654IE-2

São Paulo

2015

Sumário

Introdução ----------------------------------------------------------------------------- 03

Antiguidade ---------------------------------------------------------------------------  04

Idade Média --------------------------------------------------------------------------  05

Mercantilismo ------------------------------------------------------------------------  06

Fisiocracia ----------------------------------------------------------------------------- 07

Escola Clássica ---------------------------------------------------------------------- 08

Escola Neoclássica ----------------------------------------------------------------- 09

Pensamento Marxista -------------------------------------------------------- 10 e 11

Teoria Keynesiana ------------------------------------------------------------------ 12

Conclusão ----------------------------------------------------------------------------- 13

Bibliografia

Introdução

Este trabalho tratará sobre a evolução do pensamento econômico, o qual pode ser dividido em dois grandes períodos: Pré cientifico composto pela Antiguidade, Idade Média e o Mercantilismo e o Período Cientifico composto por Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. 

Antiguidade

Foi na Grécia que surgiu o termo oiskosnomos (administração de casa), onde começaram os estudos sobre valor econômico, riquezas e moeda. Nessa época eles tratavam economia como uma filosofia política. Platão em sua obra “A Republica” está em busca de uma fórmula que garanta uma harmoniosa administração à uma cidade, mantendo-a livre da anarquia, dos interesses e disputas particulares e do caos completo, uma utopia, onde o Estado era governado por filósofos e as pessoas não possuíam bens, pois tudo era do governo e ele as repartia.

Já Aristóteles explica que meios ou instrumentos de produção são importantes porque seus produtos finais são úteis para as pessoas, em seguida, passa a derivar um conjunto de ideias econômicas a partir de conceitos axiomáticos (lógicos, incontestáveis, evidentes) incluindo a necessidade da ação humana, a busca de objetivos, ordenação e alocação de meios escassos, e a realidade de desigualdade e diversidade humanas. Ele defendia a propriedade privada, pois se a propriedade fosse coletiva as pessoas não poderiam ser benevolentes umas com as outras. Para ele o objetivo da ação econômica é usar coisas que são necessárias para a vida (ou seja, de sobrevivência) e para a vida boa (ou seja, florescimento).

Xenofonte escreveu em sua obra “Os econômicos” trata sobre oiskosnomos ou normas do lar, onde o casal tem funções específicas nas obrigações para com a família, cabendo ao ‘chefe’ da família se ocupar da propriedade, construindo o patrimônio e, à esposa, o governo do Lar. Analisava a prosperidade de Atenas, onde falava que as polis mais prosperas eram as que se mantinham em paz por mais tempo e que a riqueza vinha através da agricultura.

A civilização romana também contribuiu para o pensamento econômico. Eles foram os principais estadistas, juristas e construtores de impérios. Foi a sua expansão agrícola que favorecia a sua economia e que foi um dos determinantes da expansão do poderio político do Império. No Império Romano era onde tinham os impostos mais altos, altos gastos com o governo, também foi onde surgiu a agiotagem e a riqueza passou a se concentrar nas mãos de uma minoria. Algumas causas do declínio do Império Romano foram grande concentração das riquezas por grupos minoritários, grandes propriedades rurais improdutivas, servidão dos pequenos e médios agricultores, separação sempre maior entre ricos e pobres e crescente escassez de alimentos.

Plínio, o velho, contribuiu pouco para a economia, porém não pode ser esquecido, trouxe algumas sugestões de seus métodos e administrações agrícolas. Era a favor da agricultura porém contra a escravidão, pois para ele um escravo liberto renderia mais que um não liberto.

 

 

Idade Média

Com a queda de Roma, no ano de 476, surgiu uma nova etapa para a humanidade, o cristianismo. Foi nesse período que as igrejas e os mosteiros se tornaram poderosos. A Igreja tornou-se o maior agente de perpetuação da cultura, de disseminação do saber e de desenvolvimento da administração pública. Através de seus mosteiros e igrejas se tornaram proprietários de grandes áreas. Pregava contra o capitalismo, ou seja, contra a acumulação de bens e a exploração do homem pelo homem.

Surgiu nessa época o regime feudal, caracterizado por propriedades nas quais os senhores e os trabalhadores viviam indiretamente do produto da terra ou do solo. Eram médias ou grandes propriedades rurais, autossuficientes econômica e politicamente, obedientes à autoridade do senhor ou proprietário, e nas quais os servos exerciam suas atividades agrícolas ou artesanais. O rei, embora dirigisse o Estado, não possuía influência ou poder de decisão nos feudos, onde a autoridade máxima era a do senhor da gleba (os exploradores) e onde labutavam os servos (os explorados).

No início usavam de escambos para as trocas, mas elas eram apenas regionais. Com o tempo, com o “acordar” das cidades, a expansão dos mercados, A cidade, com as suas profissões especializadas, necessita, para a sua manutenção, dos produtos agrícolas da vizinhança. As trocas urbano-rurais generalizam-se e completam.

O comércio estende-se, tornando-se inter-regional com o aparecimento das feiras. Estas são grandes mercados onde já se efetuam trocas de monta: têm por objeto sobretudo os produtos de luxo e, por vezes, agrícolas também. Com o surgimento da moeda, pode se ter o preço justo, a moeda era coisa do rei, podendo assim sofrer mutações. Tomás de Aquino defendia o preço justo, pois para ele o preço era uma questão de moral, sendo assim o comerciante deveria cobrar um preço no qual ele tivesse um lucro, porém não afetasse o bolso do comprador.

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