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Verificar e Ter Contato com os Diversos Modelos de Traqueostomia

Por:   •  16/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.332 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A prática em que realizamos tem intuito de nos proporcionar uma maior interpretação dos conteúdos já vistos em sala de aula; Como vimos, a traqueostomia é um procedimento realizado por meio de uma cirurgia, onde é feita uma abertura através de uma cânula (um tubo de metal ou plástico) na parede da traqueia a fim de facilitar a entrada de oxigênio quando o ar está obstruído ou facilitar a permeabilidade desse ar em pacientes com prognostico positivo. É sempre indicada em casos de parada respiratória ou cardíaca e insuficiência respiratória grave, onde a traqueostomia pode ser permanente ou temporária, dependendo de cada caso. Já no sistema de aspiração é uma técnica utilizada para remoção de secreções das vias aéreas artificiais (tubo endotraqueal, região nasotraqueal, orotraqueal, ou traqueostomia) mediante a utilização de sistema de aspiração fechado ou aberto conectado a um gerador de pressão negativa.

OBJETIVO

Verificar e ter contato com os diversos modelos de traqueóstomo e aprender a técnica de Aspiração endotraqueal.

DESENVOLVIMENTO

Primeiramente o professor nos orientou teoricamente cada item a ser avaliado no paciente verificando se o mesmo se encontra em um quadro agudo ou crônico e se tem prognostico para ventilação através da traqueostomia ou para retirar o sistema de via aérea artificial, se o mesmo pode falar ou não; pois essas informações iram interferir na escolha da minha cânula.

Posteriormente o professor nos informou quais os tipos de pacientes com prognostico e os que não têm prognostico. Pacientes que não tem proteção de vias aéreas, quando o mesmo tem o nível de consciência abaixo de 8 na escala de coma de Glasgow. Sendo que o paciente será intubado com o tubo endotraqueal, após 7 dias com o Tubo endotraqueal, deve-se avaliar o paciente se o paciente vai sair ou não da VM (ventilação Mecânica).

Se o paciente tem prognostico de sair do sistema de VM o fisioterapeuta utiliza a Cânula portex, e nos relatou que esta cânula tem o uso no máximo de 15 dias, onde a mesma tem uma numeração onde mensura o diâmetro desta cânula, e possui duas abas para fixação e é inserida entre os discos traqueais, a mesma possui um guia, pois torna a cânula mais rígida e evite que a mesma dobre fazendo uma espécie de “cotovelo”.

A cânula na qual utilizamos possuía o cuff , onde é a pressão segue ao mesmo principio do tubo endotraqueal. 20 a 30 CmH2O, onde o mesmo mantém pressurizada a via aérea, evita a entrada de secreções evitando a contaminação do paciente.

Cânula Fenestrada é uma cânula na qual é indicada quando o paciente tem prognostico de fala, caso não tenha, utilizemos a não fenestrada ou uma cânula metálica.

A cânula metálica é um tipo de cânula onde utilizamos em pacientes crônicos, ou seja: pacientes que não tem prognostico de saída do traqueostomo, ou sem identificação de traqueostomo, porem a mesma não tem a opção de conectar o ventilador mecânico.

Cânula de Shaine, material semelhante ao portex, e possibilita um tratamento de 06 meses onde podemos verificar atentamente o diâmetro e o tamanho da cânula.

Vantagens:

Conexão com a ventilação mecânico

Possui Cuff

Pode ser fenestrada quanto fenestrada, pois só depende do guia para adaptação da mesma.

MANOBRA DE ASPIRAÇÃO

Sistema Fechado

É uma técnica utilizada para remoção de secreções das vias aéreas artificiais (tubo endotraqueal ou traqueostomia) mediante a utilização de sistema de aspiração fechado conectado a um gerador de pressão negativa.

OBJETIVO:

  • Remover secreções traqueais de pacientes mecanicamente ventilados que não devem ser desconectados do VM;

  • Pacientes com precaução por aerossóis (tuberculose, varicela, sarampo, H1N1; pacientes soropositivos para HIV e hepatite por vírus C);
  • Pacientes com sangramento pulmonar ativo e excesso de secreções nas vias aéreas

INDICAÇÕES:

  • Presença de ruídos pulmonares durante a ausculta pulmonar;
  • Aumento das pressões de pico inspiratórias durante a VM em volume controlado;
  • Redução do volume corrente durante a VM controlado à pressão;
  • Secreções visível na via aérea artificial;
  • Alterações na monitorização dos gráficos de pressão e fluxo;
  • Presença de esforço respiratório e/ou assincronia durante a ventilação assistida; Deterioração dos valores da gasometria arterial;
  • Alterações radiológicas compatíveis com acúmulo de secreções;
  • Coleta de secreções.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO:

  • Lavar as mãos;
  • Verificar se todos os materiais necessários estão à beira leito, se não, levar até o leito do paciente;
  • Utilizar EPI´s;
  • Calçar as luvas de procedimento;
  • Posicionar o paciente com cabeceira elevada à 30º - 45º;
  • Aspirar água estéril ou soro fisiológico em uma seringa de 20 ml;
  • Abrir e testar o funcionamento do sistema de aspiração;
  • Conectar a ponta do sistema de aspiração fechado ao látex de aspiração;
  • Girar a trava de segurança do sistema de aspiração fechado para abrir o sistema de vácuo;
  • Introduzir a sonda do sistema de aspiração no tubo orotraqueal ou nasotraqueal ou traqueostomia, quando perceber uma resistência (carina) elevá-la 1 ou 2 cm e então liberar o vácuo de aspiração apertando o clampe do sistema, realizar movimentos lentos de vai e vem e retirar lentamente a sonda. Não ultrapassar 10 segundos devido ao risco de hipoxemia;
  • Adaptar a seringa de 20 ml (com água ou solução fisiológica) no local recomendado;
  • Lavar a sonda do sistema injetando a água destilada ou solução fisiológica e sugando ao mesmo tempo, entre as aspirações e ao final do procedimento;
  • Realizar o procedimento, quantas vezes forem necessárias;
  • Desconectar a seringa e mantê-la protegida em seu invólucro estéril;
  • Travar a válvula de segurança do sistema de aspiração fechado;
  • Desconectar o vácuo do sistema de aspiração fechado;
  • Conectar o intermediário de aspiração à uma sonda de aspiração n° 8 , 10 ou 12 e aspirar as vias aéreas superiores, primeiro introduzir a sonda pinçada na cavidade nasal, liberar o vácuo e aspirar; na sequência introduzir a sonda pinçada na cavidade oral, liberar o vácuo e aspirar;
  • Lavar o intermediário de aspiração com um frasco de 10 ou 20 ml de água estéril;
  • Desligar o sistema de vácuo e proteger sua ponta;
  • Realizar a ausculta pulmonar;
  • Organizar o leito do paciente;
  • Retirar as luvas e jogá-las no lixo;
  • Lavar as mãos;
  • Evoluir no prontuário aspecto, quantidade de secreções e reações do paciente.

OBSERVAÇÕES:

  • Monitorizar os sinais vitais, SpO2 e sinais de desconforto respiratório antes, durante e após o procedimento;
  • O tamanho da sonda do sistema de aspiração deve ser a de menor diâmetro possível para uma sucção adequada, recomenda-se utilizar a seguinte formula para escolher o tamanho ideal: N° da sonda=(n° do TOT-2)x2;
  • Recomenda-se o ajuste da pressão de vácuo em 80-120 mmHg;
  • Os intermediários devem ser mantidos com a ponta distal protegida com plástico (podendo ser a embalagem da sonda de aspiração utilizada);
  • Não manter nova sonda de aspiração conectada ao látex;
  • Realizar o procedimento após a fisioterapia respiratória e/ou sempre que houver sinais de acúmulo de secreções;
  • Quando o frasco de aspiração estiver com dois terços de sua capacidade esvaziá-lo antes do procedimento;
  • Intermediários devem ser trocados somente na saída do paciente ou quando o intermediário apresentar secreções que não saem com facilidade durante a limpeza com água ou solução fisiológica;
  • É recomendada a aspiração de pacientes que acumulam secreções em vias aéreas superiores antes de procedimentos como banho, baixar a cabeceira para realizar procedimentos;
  • Não há tempo estabelecido para a troca do sistema fechado, substituir por mau funcionamento.

Sistema aberto

Segue o mesmo principio do sistema de aspiração fechado, porem o sistema de aspiração aberto não obtém tanta segurança e controle de invasão de bactérias, tornando assim um procedimento não tão eficaz quanto ao abordado anteriormente.

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