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A Casa da Justiça

Por:   •  20/4/2018  •  Resenha  •  2.219 Palavras (9 Páginas)  •  282 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Em relação ao livro "Eichmann em Jerusalém - um relato sobre a banalidade do mal”, a autora Hannah Arendt relata o julgamento de Adolf Otto Eichmann, sequestrado em Buenos Aires para ser julgado por conta de crimes nazistas, decorrentes de sua profissão de grande importância no transporte de judeus durante o governo de Hitler.

Nesta obra, a autora apresenta detalhadamente argumentos utilizados contra e a favor do réu e toda a história por trás do ocorrido durante o Holocausto, mostrando os judeus como foco principal, mas, algo que muitos não falam: eles não foram os únicos a sofrer com o anti-semitismo.

RESUMO DOS CAPÍTULOS

Capítulo 1 - A casa da justiça

No primeiro capítulo, Hannah Arendt inicia a obra descrevendo a estrutura do local que ocorreu o julgamento de Adolf Otto Eichmann e as atividades dos presentes.

A acusação feita teve base no sofrimento dos judeus e não nos atos de Eichmann pois, através do caso de Eichmann, buscavam descobrir outros casos nazistas - obtendo êxito - e lembrar a juventude do que ocorreu com estes.

Capítulo 2 - O acusado

O segundo capítulo da obra fala sobre a vida de Eichmann até entrar para a força militar nazista.

Eichmann defende sua inocência alegando que nunca matou alguém independente da religião e que apenas seguia as regras vigentes ("atos de Estado”)” e que, portanto, nada fez de errado e mostra também que possuía motivos particulares para não odiar judeus - tinha familiares judeus que o auxiliaram quando precisou.

Capítulo 3 - Um perito na questão judaica

O terceiro capítulo da obra fala da trajetória de Eichmann desde que entrou na sd, seu relato sobre sua chegada ao novo departamento (convertido ao sionismo) - no qual passou a cuidar da emigração forçada de judeus - e da relação do governo nazista com os judeus - que iniciou todo esse terrível processo retirando os judeus dos cargos públicos.

O capítulo também introduz a Lei de Nuremberg, criada com o intuito de estabelecer um nível de relação tolerável entre alemães e judeus que privava os judeus de direitos públicos mas não de civis, ou seja, não eram mais cidadãos mas continuavam parte do Estado alemão.

Eichmann deixa muito claro que faria tudo o que mandassem, inclusive se envolvesse pessoas de seu ciclo familiar.

Capítulo 4 - A primeira solução: Expulsão

O quarto capítulo trata da exaltação de Eichmann por ter salvo milhares de judeus deportando-os para fora da Europa. Possível ocorrido já que estava no comando da deportação de Viena.

Trata também do início do extermínio, quando os judeus passaram a ter que utilizar a estrela amarela nas vestimentas como sinalização de sua religião e da seleção de jovens judeus para sobrevivência.

Capítulo 5 - A segunda solução: concentração

O quinto capítulo trata dos campos de concentração, sendo abordados como uma solução para os judeus já que, com o início da guerra, não havia mais para onde enviá-los e, portanto, não houve mais emigração.

Capítulo 6 - A solução final: assassinato

Este capítulo fala sobre o extermínio total dos judeus, do qual Eichmann foi um dos primeiros dos níveis inferiores a saber, já que era conhecimento apenas dos altos cargos através de códigos e linguagem restrita sobre o assunto.

A autora introduz o fato de que Eichmann se sentiu desconfortável em relação aos campos de concentração e o que ocorria nestes, incluindo as câmaras de gás e, apesar de nunca ter assistido a qualquer tipo de execução em massa, sabia qual seria o destino final daquelas pessoas e, mesmo assim, nunca deixou de fazer o que o mandavam.

O capítulo fala também sobre a possível isenção daqueles judeus que promovessem provas de sacrifício militar pela Alemanha ou que fossem de família de tradição estabelecida, porém muitos preferiam renunciar a seus cargos a ter que jurar em nome de Hitler.

Trata também da necessária suspensão da “morte misericordiosa” por conta de protestos da população.

Capítulo 7 - A conferência de Wannsee, ou pôncio pilatos

O sétimo capítulo da obra fala sobre a Conferência de Wannsee, mostrando seu objetivo, que seria coordenar todos os esforços na implementação da Solução Final, e que aconteceu porque se esta fosse aplicada em toda a Europa, seria necessária a cooperação de todos os ministérios e de todo o serviço público.

Relata também como cada um agiu e o que achou da situação, incluindo Eichmann, que diz que, o que acalmou sua consciência foi não ver ninguém efetivamente contrário a Solução Final. Inclusive líderes judeus contribuíram para o extermínio de seu próprio povo como voluntários e não precisavam nem fazer juramento de segredo.

O julgamento é mostrado como tentativa de comoção, pois trata de assuntos que nada tinham a ver com os crimes do acusado e o assunto sobre judeus favorecidos é abordado, mostrando que os importantes eram salvos para trocá-los por civis alemães internos ou prisioneiros de guerra e que os menos “famosos” eram sacrificados em prol daqueles cujo desaparecimento no Leste levantaria perguntas desagradáveis.

Capítulo 8 - Deveres de um cidadão respeitador das leis

O oitavo capítulo apresenta Eichmann como cidadão respeitador de leis, pois este estava apenas cumprindo seu dever e que, o ato de cumprir seu “dever” acabou fazendo com que entrasse em conflito aberto com as ordens de seus superiores.

No terceiro Reich, as palavras de Hitler tinham força de lei e, por isso, não precisavam ser escritas. Porém, Eichmann percebeu que a lei estava tornando todos criminosos e o capitulo trata um pouco também sobre suas crises de consciência.

Eichmann seguia os ensinamentos Kantianos (imperativo categórico), mas deixou de segui-los quando foi encarregado de efetivar a Solução Final.

Capítulos 9 ao 12 - Deportaçōes

Do nono ao décimo segundo capítulo da obra, a autora descreve a importância

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