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A ESTRATÉGIA: INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NA AMAZÔNIA

Por:   •  11/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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ICJ – INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA (UNAMA)

Beatriz Senna

Bianca Castelo Branco

Brenda Souza

Gilda Rotella

João Victor Cruz

Rafaela Serrão

Rafaella Cruz

                                                         

A OUTRA ESTRATÉGIA: INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NA AMAZÔNIA

 

Belém – PA

2014

JESUS, Samuel de. A Outra Estratégia: integração e desenvolvimento humano na Amazônia. Revista de Estudos Amazônicos: Belém, 2011

Beatriz Senna

Bianca Castelo Branco

Brenda Souza

Gilda Rotella

João Victor Cruz

Rafaela Serrão

Rafaella Cruz*

O autor do artigo, Samuel de Jesus, Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Ciências e Letras UNESP – Araraquara/SP, teve como objetivo mostrar e explicar os problemas de integração e as propostas de desenvolvimento da Amazônia que só seria possível com a associação dos países amazônicos, portanto uma das prioridades desse conjunto de nações seria a preservação da biodiversidade e da água, além de impedir a desenfreada “expansão demográfica na floresta” (JESUS, 2011, p. 34).

Jesus teve como justificativa explicitar a situação atual da floresta amazônica, além de propor projetos para a integração social e econômica do local, e apoiar projetos de “combate às atividades ilícitas como o narcotráfico, contrabando e lavagem de dinheiro” (JESUS, 2011, p. 34) para a preservação do território que traz benefícios não somente para a população amazônica como também para a população mundial. As propostas de soluções para as problemáticas amazônicas podem ser notadas nas linhas a seguir deixadas pelo autor:

“[...] planejamento físico da integração por meio do transporte multimodal, difusão da internet em países vizinhos e intercâmbio energético. [...] A integração deve ser baseada também na circulação fluvial, que merece um investimento enorme, pois sempre foi o grande meio de circulação na Amazônia, e também na área de transporte de carga de alto valor agregado.” (JESUS, 2011, p. 34, 35)

Em relação aos problemas que o autor expõe no texto, o primeiro a ser citado é a escassez da água, sobre a qual ele questiona seu uso inadequado, que com o passar do tempo, por conta disso, será valiosa e rara. Lembrando que a Amazônia é dividida entre o Brasil e outros quatro países: Bolívia, Equador, Peru e Venezuela, que compartilham seu potencial hídrico, portanto cada país ao usar essa água deveria respeitar o direito do outro de também poder usufruir dela, logo esses países precisam estar em plena concordância e tomarem apenas decisões em conjunto, caso contrário isso poderia “acirrar ânimos que levassem a um conflito" (JESUS, 2011, p. 35). Com isso, o Brasil estaria desrespeitando não só a população amazônica usando de forma errônea seus recursos hídricos, mas também desrespeitando a população de países vizinhos que dependem dessa água para sua sobrevivência, sua economia e para sua locomoção. O autor demonstra através das palavras de Martins Filho a real amplitude do problema nas seguintes linhas:

“Martins Filho considera a problemática da água uma questão fundamental a ser tratada. A escassez desse elemento, para ele, será a temática mundial nas próximas décadas – escreve o autor ter sido essa visão sintetizada pelo Comandante Militar da Amazônia, General do Exército, Luiz Gonzaga Schroeder Lessa.” (JESUS, 2011, p. 36)

Outra questão abordada no texto é a construção de rodovias dando ênfase para a construção da Transamazônica. Sua construção representa significativo impacto na floresta local, pois a extensão de área desmatada é ampla e seu asfaltamento acabaria saindo caro devido às intensas chuvas que causaria no local um verdadeiro lamaçal. Considerando ainda que no Brasil nenhuma obra se faz sem corrupção, essa construção sairia ainda mais cara, pois o asfalto usado é de qualidade obsoleta, já que a intenção é de que ela custe menos do que consta no projeto. Esse asfalto, por conta disso, também é de fácil deterioração, e a falta de manutenção no local é evidente. O autor explicita esse problema nas linhas seguintes:

“A estrada só não sumiu de vez do mapa porque a Embratel faz reparos constantes para poder realizar a manutenção dos cabos que levam os serviços de telefonia e internet a Manaus.” (JESUS, 2011, p. 38)

Ainda ligado à construção das estradas na área amazônica, que deveriam trazer benefícios para a população local, as mesmas acabam por aumentar as dificuldades encontradas por esse povo, com situações precárias tanto na área da saúde, com doenças como a AIDS, malária, hanseníase e a leishmaniose, quanto na área econômica, mostrando um nível muito alto de pobreza. já que para a construção dessas rodovias é necessário o desmatamento de áreas habitadas, que muitas vezes prejudicam a sobrevivência das famílias que moram ao redor, além de ameaçar a biodiversidade da região. Jesus cita a realidade desse povo na seguinte frase:

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