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A Experiência política: os antigos e os conceitos fundamentais da ciência política

Por:   •  5/6/2018  •  Resenha  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  167 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

Bacharelado em Direito

LARISSA RANGEL DE SOUZA

A experiência política: os antigos e os conceitos fundamentais da ciência política

Três Rios

2016

INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo apresentar ao(s) leitor(es) as formas de governo apresentadas por cada autor estudado em sala, sendo eles Platão, Aristóteles e Políbio, mostrando assim o que hoje entendemos como política e governo. São esses autores que nos ajudaram a construir as formas de governo que temos atualmente. Além disso, apresento nesse trabalho uma iniciação à politica, apresentando os conceitos fundamentais da mesma e explicando-os.

Política, ao contrário do que se pensa, não é apenas uma atividade ligada a governo e esfera pública. A política é uma atividade humana, presente em tudo que fazemos. Está diretamente ligada a vida em sociedade, porque cada indivíduo pode se expressar por meio da política, sem que isso vire um caos social. Como diz Bobbio em Dicionário de Política, “significa tudo o que se refere à cidade e, conseqüentemente, o que é urbano, civil, público, e até mesmo sociável e social.”.

A reflexão sobre política nasce quando Aristóteles cria seu livro intitulado Política, que foi a primeira obra a falar sobre natureza, funções e divisão do Estado, além das formas de governo. Inicialmente o termo usado para discussão e reflexão era apenas política, mas na era moderna isso foi sendo mudado por “ciencia politica”, “doutrina do Estado” e outros, passando a ser usado para idenfiticar toda atividade ligada à pólis (Estado).

A política como ciência tem o objetivo de administrar as relações do homem em sociedade, procurando os meios mais eficientes, justos, eticos e equilibrados para isso ser feito. Portanto, a política deve ser exercida com base na cidadania.

Para entendermos a política atual, precisamos voltar ao passado, já que todas as formas de governo que temos hoje foram introduzidas por autores que viveram antes de nossa geração. São eles: Platão, Aristóteles e Políbio. Esses são os três pensadores mais importantes se quisermos entender o que é Política, e agora falaremos de cada um deles.

1.Platão

Platão foi um importante filósofofo que viveu entre 427 a.C. e 347 a.C. Foi um filósofo grego discípulo de Sócrates e o iniciador da tradição filosófica ocidental. Escreveu grande parte de sua obra filosófica na forma de diálogos, nos quais fazia seu mestre, Sócrates, como principal personagem e porta-voz de suas idéias. Como um grande conservador, tendia a ver o futuro com pessimismo e o passado com bons olhos. Então, para ele, todas as formas de governo que sucedem as anteriores se tornam cada vez mais piores e más. Monarquia e aristocracia, de acordo com ele, constituem apenas uma forma de governo, pois, de acordo com ele “essas duas modalidades constituem, portanto, uma única forma: não importa se são muitos ou um só que governam; nada se altera nas leis fundamentais do Estado, desde que os governantes sejam treinados e educados do modo que descrevemos". Essa seria a consituição ideal. Além dessa forma, haveriam outras 4 que distoam de um governo ideal. São elas timocracia, oligarquia, democracia e tirania. Essas seriam “consituições corrompidas”, e para distinguir essas formas, ele explica os vícios e virtudes de cada uma delas. Para ele, a forma boa é aquela em que o governo não se baseia na violência, mas no consentimento e vontade do povo, onde há leis estabelecidas que todos respeitam.

2.Aristóteles

Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi um influente filósofo grego, discípulo de Platão. Dedicou sua vida ao desenvolvimento de conceitos fundamentais de ética, lógica, política, e outros, que são usados até hoje. Ele se refere a “politéia” o que entendemos por formas de governo, que traduzido se refere a constituição. Em sua obra Política, encontramos muitas definições de constituição, uma dessas está no terceiro livro, em que diz: "A constituição é a estrutura que dá ordem à cidade, determinando o funcionamento de todos os cargos públicos e sobretudo da autoridade soberana". Se observamos melhor, podemos ver que de suas ideias foram tiradas as bases do governo de hoje.

Para ele, os que preferem a monarquia se baseiam no fato de que as leis por si só não podem cuidar de alguns casos particulares. O filósofo põe em questão dois pontos: o poder excepcional (o rei) e a regral geral (as leis). O rei é sujeito a paixões, mas pode se adaptar aos casos particulares; já as leis são fixas, imutáveis, não se adaptando a todos os casos.

Ele claramente defende a Aristocracia, pois se refere a ela como uma forma de governo

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