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A FILOSOFIA MEDIEVAL

Por:   •  16/3/2017  •  Artigo  •  1.356 Palavras (6 Páginas)  •  229 Visualizações

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INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE BEBEDOURO

IMESB - VC

CURSO DE DIREITO

LETICIA DE LIMA GUISELINI

FILOSOFIA MEDIEVAL

BEBEDOURO/SP

2016

Filosofia Medieval

Esta filosofia surgiu na idade media, na Europa, por meio dos séculos V e XV, foi  marcada pelo o conhecimento clássico e as crenças religiosas, com influencia da igreja católica, a qual se tornou a instituição social mais importante da época e a maior representante da fé cristão. E período foi marcado pelas tentativas de explicar temas religiosos, como a imortalidade da alma e a existência de Deus. Esta filosofia surgiu com a ideia de unir ciência e , partindo de explicações racionais naturais tendo o auxílio da revelação cristã. Vários pensadores acreditavam que havia uma relação harmoniosa entre a razão como ciência e a fé, a crença em Deus como centro de tudo.

Muitos filósofos que surgiram nesse período eram frequentantes da igreja, onde foram surgindo muitos pontos de reflexão associados a existência de Deus, a salvação divina, a fé e a razão, a encarnação, a imortalidade da alma humana, a ressureição, a salvação, o pecado, entre outros pensamentos relacionados a crença da igreja.

Essa filosofia tentava conciliar o pensamento filosófico com a religião católica, a qual era a mais focada na época, melhor dizendo, a razão filosófica e cientifica com a consciência cristã, porem os filósofos desta época não podiam  de modo algum se contrapor com a verdade divina e as ideias trazidas de Jesus, o grande poderoso e profeta cristão como descrito na bíblia sagrada.

A igreja neste período tomava o conhecimento total em suas mãos, somente os padres e bispos tinham o controle do saber.  Os demais eram, em termos, proibidos de ter conhecimentos e aqueles que ousavam ter eram chamados de bruxos.

A crença do povo da época era acreditar que a Igreja Católica era responsável por conduzir os seres humanos ao paraíso e a salvação. As pessoas eram movidas pelos mandamentos citados da igreja, na qual impunham aos seus fieis seguirem o caminho da fé, da religião, onde só assim chegaria a salvação divina da alma, transmitiam a ideia que o bem e o mal eram lados opostos e os que escolhia o bem e fazia o que a igreja mandava, teriam a salvação divina.

Outros assuntos descritos nesta época da filosofia é a questão da hierarquia entre  os poderes da igreja, a relação de domínio entre os superiores e os inferiores, o domínio dos papas e bispos sobre os reis e barões,  a separação e a diferença entre o espírito e o corpo, a fé e a razão. 

Tudo era em torno da igreja, não existia pensamento fora o da igreja, tudo era religioso, e os que pensavam ao contrario disso, eram de uma forma ou de outra pisoteados pelos povos cristão que perseguiam a igreja, muitos deles por terem pensamentos diversos eram chamados de bruxos ou algo pior, e eram massacrados por conta disso.

A sociedade se regrava em favor da igreja, pois acreditavam que somente teriam a salvação divina e a proteção do Senhor Jesus, através dos ensinamentos e crenças que a igreja transmitia.

A fé era, para a igreja, era a maior fonte de verdades reveladas, principalmente quando relacionadas à essência do homem e sua salvação, os mandamento que extraiam da sagrada bíblia eram tidos como a única salvação e para a alma do fiel chegar ao paraíso e ter a vida eterna em cristo.

A razão trazida pela filosofia, não podiam em momento algum, contrariar as verdades da fé trazidas pela igreja, de forma que não era necessária a busca pela verdade, mas sim a demonstração dessas verdades da fé trazidas ao homem por Jesus Cristo, o único salvador e dono da verdade.

Todo conhecimento extraído nesse período, seria somente da palavra de Jesus que, nada mais seria o do Deus-pai encarnado. E nada além disso precisaria ser dito ou sabido por parte dos homens.  A filosofia somente poderia apresentar o estudo racional das provas da existência de Deus, nada além disso ou que se opusessem a isso.

Apesar de muitos não acreditarem nas comprovações científicas apresentadas pelos filósofos da época, acreditando somente e unicamente em tudo que era declarado pela igreja, alguns pensadores cristãos até defendiam o conhecimento adquirido da filosofia grega, mas nada que fosse além dos conhecimentos q já obtiveram da igreja ao longo de suas vidas. A filosofia grega passou a ser estudada por alguns  tentando conciliar com a fé cristã, tentando fazer que os descrentes fossem enfrentados pela razão e fazer com que aceitassem de qualquer forma a fé e os mistérios divinos.

A igreja Católica obteve o domínio, tendo um quadro intelectual em que a fé cristã era o principal fundamento de toda sabedoria.

As verdades expressas na Bíblia era devidamente interpretadas segundo a autoridade da Igreja e com muita importância para os seus fieis. Tamanha era a importância que a bíblia se tornou a livro mais precioso da igreja.

"A Bíblia era tão preciosa que recebia as mais ricas encadernações" 

Conforme o catolicismo, a fé era a fonte mais elevada das verdades reveladas, dando como especial aquelas verdades mais essenciais ao homem e que dizem respeito à sua salvação e chegada ao paraíso.

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