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A Guerra Dos 30 anos

Por:   •  15/4/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  449 Palavras (2 Páginas)  •  86 Visualizações

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O início da guerra ocorreu na tal denominada “defenestração de Praga”, acontecida em 23 de maio de 1618. Nesta situação, três representantes do imperador Fernando II (1578-1637), da Casa Habsburgo, foram lançados pela janela de um palácio ao propuserem dar o fechamento da assembleia dos estados em Boêmia.

Meses depois, Fernando II poderia derrotar os insubordinados, mas seu propósito de eliminar o compromisso da liberdade de culto, estabelecido ainda em 1555 na chamada Paz de Augsburgo, acanharia muitos príncipes alemães manifestantes e seus aliados na Europa, como Suécia, Dinamarca e Holanda, especialmente após a ocupação da região chave do Palatinado pelas tropas do imperador, em 1621.

A Guerra dos Trinta Anos procedeu uma soma de conflitos que marcou a passagem do feudalismo para a Idade Moderna gerados entre numerosos países da Europa (França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Países Baixos, Áustria, Suécia), durante os anos de 1618 e 1648, e teve como item estimulante as competições religiosas consequentes das reformas protestantes do século 16.

Mas os motivos dessa guerra também envolvem a luta pela consolidação do poder de monarquias europeias, com desavenças territoriais e conflitos pela soberania. Também passam pelas adversidades da aliança da dinastia dos Habsburgo e do Sacro Império Romano-Germânico com a Igreja Católica. Essa aliança de religião com Estado, uma herança medieval, não mais se encaixava a um mundo no qual o poder das monarquias nacionais era cada vez mais forte.

A ligação entre o Império e a Igreja fazia com que os ideais de autonomia política admitissem uma direção religiosa, que nem é o caso da Boêmia, cenário dos acontecimentos que se conceberam no estopim do conflito.

Além disso vinha uma nova classe social, a burguesia, que ao partido dos reis, desprenderam as cidades medievais (burgos) do poder feudal, o que acarretou, mais tarde, na formação das monarquias nacionais, estimulando o poder e a independência dos países europeus.

Foi assim que as revoltas entre os torcedores do catolicismo e do protestantismo tiveram a ser comuns naquela época, o que gerou algumas desavenças, por exemplo, entre os reinos do Sacro Império Romano-Germânico, com príncipes de aspiração católicos e outros, protestantes.

As aflições religiosas aumentaram na Alemanha no último quarto do século 16. Durante o reinado de Rodolfo II a ação católica foi intensamente agressiva. Foram destruídas várias igrejas protestantes, além de uma série de medidas contra a liberdade de culto.

Contrariamente essas atitudes, foi fundada em 1608 a União Evangélica. Em contestação, foi fundada, no ano seguinte, a Liga Católica, o que deixa pensar que um combate não demoraria para surgir. Na região checa da Boêmia, havia um embaraço: a maioria da população era protestante, mas o rei, Fernando II, era católico.

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