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A Legalização da Maconha

Por:   •  18/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  403 Palavras (2 Páginas)  •  134 Visualizações

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Muito se tem discutido sobre a legalização da maconha no Brasil e neste momento o foco da discussão deve ser se a legalização será boa ou ruim para a saúde pública e social do país, e deste ponto de vista ela será desastrosa.

Lícita ou ilícita, toda droga que contém poder viciante faz mal à saúde e deve ter seu uso questionado e combatido por meios de comunicação com consciência de sua responsabilidade social.

Acredita-se que com a liberação haverá regulamentação e controle, mas isso já não acontece nem com o álcool e o cigarro, que são vendidos para crianças e adolescentes.

A maconha é uma substância alucinógena, seu composto químico que cria esta distorção é conhecido como “THC” (tetrahidrocanabinol). Os efeitos imediatos de usar maconha incluem aceleração dos batimentos cardíacos, desorientação e falta de coordenação motora.

Da mesma forma que o uso em longo prazo causa piores malefícios, como a dependência, alterações cerebrais, menos conexões entre neurônios, diminuição do aprendizado, danificação da memória, transtornos mentais, aumento do risco de crises de ansiedade, depressão e psicoses. Além de poder causar câncer e doenças pulmonares.

Porém, a maconha pode trazer benefícios, se for usada para fins medicinais, em doses adequadas. Algumas doenças, como a epilepsia, podem ser tratadas através da maconha, então é imprescindível que haja uma flexibilidade nas leis de forma a liberar a venda da maconha somente para uso medicinal com prescrição médica.

O Brasil não está preparado para a legalização de drogas. Devemos levar em consideração se o nosso sistema público de saúde conseguirá lidar com o aumento do consumo de maconha entre os jovens. O que realmente se precisa fazer é disponibilizar formas de tratamento eficazes para os usuários/dependentes, o atual modelo repressivo tem pouco ou nenhum resultado sobre a redução do uso de entorpecentes e ainda leva ao aumento da população carcerária. A distinção entre usuário e traficante agregado a um bom sistema de restauração destes indivíduos é fundamental, trazendo benefícios ao amparar um maior numero de usuários de drogas no sistema de saúde, reduzir os custos carcerários e evitar os danos sociais ao indivíduo que é encarcerado.

Em virtude dos fatos mencionados, a legalização da maconha não é aceitável, pois uma mudança desta proporção exige uma preparação da sociedade como um todo, incluindo usuários, familiares, educadores e autoridades, tratando-se de uma modificação que atingira a todos, sendo necessário que haja uma estrutura politica e social muito sólida, duas realidades que o país não possui atualmente.

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