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A Linguagem Jurídica

Por:   •  24/4/2018  •  Artigo  •  1.426 Palavras (6 Páginas)  •  182 Visualizações

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Indicação de Bibliografia:

PETRI, Maria José Constantino. Manual de linguagem jurídica. 2.ed., São Paulo: Saraiva, 2011

ABREU, Antonio. Suárez. A arte de argumenta. 12ed.; São Paulo: Ateliê, 2009

Próxima aula:

“Norma linguística & preconceito social: questões de terminologia”, de Marcos Bagno

Disponível em site.

Bonus: procurar um vídeo de discurso do Marcos Bagno

Estudo sobre o artigo acima.

Lendo sobre existir um “preconceito” de que existe uma única forma certa de falar a língua, que é aquele de acordo com o ensinado nos livros de gramática, cujo fundamento é baseado no uso da língua dominado por um grupo seleto e especial, grandes autores da época considerados “clássicos”, e visto que uma população de menor (ou nenhum) acesso aos recursos de ensino (simples fato da diferença entre campo e meio urbano) não teria o mesmo espaço e, por tanto, o mesmo conhecimento e as mesmas condições de criar textos que se tornariam, mais tarde, referência literária e para normas “cultas” de escrita e fala: consigo raciocinar dois pontos.

1) A gramática como unidade de ensino básico para a comunicação de uma sociedade – Ora, se uma determinada sociedade surge, cresce e evolui de acordo com uma linguagem específica, normatizada, e que é ensinada em escolas, logo, quando alguém foge às regras dessas “normas” de escrita e fala, quem a conhece naturalmente reconhecee deduz que tal pessoa, ao pronunciar ou formar uma frase errada, não está de acordo com o “normal”, logo, não tem certo nível de instrução seja por qualquer motivo (não frequentou uma escola regularmente, não teve o benefício de acesso à escola etc) esse é um raciocínio menos humanista e incompleto da coisa: na matemática, 1+1=2. As teorias e conceitos ensinados em outra matéria são permanentes, fixas, logo, não há uma variação do conceito. Verbo é verbo e sua conjugação é específica.

2) A gramática como unidade de ensino básico em uma sociedade com variações linguísticas em função de condições de ensino e aprendizagem desiguais – A gramática ensinada nas escolas, de normas culta e padrão, não considerando as variações linguísticas que existem na sociedade. A língua falada por aqueles que não recebem, ou não receberam ao longo da história, o mesmo nível de conhecimento - crianças sem acesso à escola, jovens, adultos e idosos analfabetos ou semi-analfabetos –ainda é a língua portuguesa. Não da forma culta como nos é ensinado pela gramática, mas, ainda sim, é a língua portuguesa. Assim, por mais que a existência da matéria gramática dê margem para a existência do preconceito, ao não se abordar as diferenças sociolinguísticas que envolvem o tema, permite que se instaure tacitamente o preconceito linguístico naqueles dotados do conhecimento da “norma culta” ou “norma padrão”.

28 02 2018

Norma Padrão da gramática: é um ideal de língua, cristalizado nos livros de gramática, ao qual falante nenhum jamais vai chegar.

Discussão sobre norma culta e norma padrão segundo o texto de Marcos Bagno.

Há um estudo enraizado na gramática ensinada atualmente que considera única e exclusivamente o estudo de regras e estruturas gramaticais que não são utilizados na fala, sequer, pelos escritores mais cultos. No estudo da gramática não é considerado a contextualização da língua em diferentes formas, quando falada.

Norma Linguística ideológico (ideal de um conjunto seleto de pessoas, quase que esotérico, estudado e escrito sem considerar a massa linguística do entorno da sociedade).

Norma  Jurídico

07 03 2018

Década de 70, algumas capitais do Brasil realizaram o projeto NURC (Norma Urbana Culta): o projeto fazia gravações da fala de pessoas consideradas cultas no país. “É culto todo falante que tem curso superior completo e que mora em grandes centros urbanos”. Analisando os áudios, os estudiosos descreviam as regras que essas pessoas utilizavam na fala.

Hoje, há diferenças no critério do ensino superior devido à qualidade e seriedade de muitos cursos hoje em dia. Em 70, a faculdade exigia um esforço muito diferente e, consequentemente, uma melhor formação.

Este conceito de norma culta é bom?  Há um problema em se conceituar a norma culta dessa forma. Há uma exclusão do conceito CULTO em relação a pessoas que não morem em centros urbanos E/OU não fizeram ensino superior. Há uma destruição do conceito de Cultura, pois, considerando que o homem possui costumes, grupos sociais, crenças e valores diversos, basear a NORMA CULTA no conceito ENSINO SUPERIOR + CENTRO URBANO determina que são CULTOS apenas uma determinada classe social privilegiada.

Assim, a palavra CULTA está ligada ao sentido ERUDIÇÃO.

Página 76  estudar e compreender o quadro de comparações

Discussão sobre variações culturais linguística.

14 03 2018

LINGUAGEM FALADA E LINGUA ESCRITA

Lingua falada

 rico de recursos: gestos variáveis de cultura para cultura (os gestos complementam o sentido das falas, por exemplo, numa conversa entre estrangeiros onde os gestos auxiliam na comunicação e entendimento das informações), entonação de voz (implica no sentido em que se está dizendo como, por exemplo, ironia), modulação de voz, o elementos do entorno físico (local) e psíquico (emoções e sentimentos) já auxiliam na contextualização de uma conversa, não sendo estritamente necessário contextualizar um assunto antes de abordá-lo (estar num ponto de ônibus e dizer que “está demorando”: é implícito que trata-se do ônibus que não chega); Signos Acusticos.

Signo = junção da língua falada (sonora) ou escrita (visual) que remetem a um significado (imagem).

 Significante – Sonora e Visual

 Significado – imagem mental

Requer presença de interlocutor. Sem a presença

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