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A Metodologia Cientifica

Por:   •  21/3/2019  •  Resenha  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  293 Visualizações

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Metodologia do trabalho científico

Antônio Joaquim Severino

Capítulo I: Universidade, ciência e formação acadêmica.

O primeiro capítulo do livro Metodologia do trabalho científico tem como principal foco o ensino superior e como serão formados não só profissionais, mas também pesquisadores e cidadãos. Existe, entre o ensino superior e básico, uma mudança em grau no processo de ensino, o qual, na faculdade, tem que atingir três objetivos o aprendizado político, profissional e científico; somente ao unir essas três formações a educação superior irá cumprir seu dever de contribuir para a evolução da sociedade como um todo, isso através do ensino, da pesquisa e da extensão articuladas entre si. Segundo o autor “a educação é o processo em que o conhecimento se produz, se reproduz, se conserva, se sistematiza, se organiza, se transmite e se universaliza, disseminando seus resultados no seio da sociedade” ou seja, o processo educacional exige uma série de processos para que no fim não seja só mais um diploma, mas sim um profissional que apresente resultados em prol da humanidade.

Na universidade o conhecimento não deve mais ser assimilado de forma passiva, mas por meio da construção do objeto, pela pesquisa e extensão, um elementos fundamentais para o ensino amplo, o mais importante agora seria entender, refletir e analisar o que for estudado. Sem dúvida o que diferencia o homem de outros animais é o conhecimento e a forma com q este é adquirido.

O ensino superior deveria, também, tentar introduzir a tradição da pesquisa, isso ao incentivar pós-graduações, mestrados, doutorados entre outras formações que valorizem a criação de projetos e trabalhos por meio da pesquisa científica, e com ela identifique e resolva os problemas da sociedade. Sendo assim as universidades que só desempenham seu papel burocrático-formal, somente repassando técnicas se equivalendo ao ensino fundamental que trata o conhecimento como produto e não processo, são insuficientes e não contribuem para a existência humana.

Com base nisso, percebe-se o quanto é importante que a faculdade se envolva em projetos sociais, pois isso trará não só um bem a sociedade, mas também o conhecimento por meio da extensão dos alunos.

Concluindo, esse primeiro capítulo mostra a importância da união do fazer, poder e do saber para que o ensino superior seja completo, levando a participação dos universitários no mundo da produção da cultura e da política.

NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Autores: CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; DA SILVA, Roberto

RESUMO

O texto revela o histórico do conhecimento científico, a criação dos métodos experimentais desde os antigos babilônios e filósofos gregos e o seu aperfeiçoamento, estudando todas as frentes do mundo físico e humano, essa evolução tem como base os métodos e instrumentos de pesquisa aliados ao compromisso com o conhecimento.

  1. O conhecimento científico e seus níveis: não é possível fazer um trabalho científico sem conhecer os instrumentos e ter um espírito científico. Conhecer é uma relação de apropriação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido (podendo, esse, ser inclusive o próprio sujeito que conhece: “conhecer a si mesmo”); a apropriação pode ser física ou sensível (conhecimento intelectual). Nem todo conhecimento é pensamento, mas o pensamento é a atividade intelectual. Existem, também quatro espécies de considerações sobre a mesma realidade, ou seja quatro níveis diferentes de conhecimento: o empírico, o científico, o conhecimento filosófico e o teológico.
  1. O conhecimento empírico: vulgarmente chamado de senso comum, é adquirido pela própria pessoa a partir de sua relação com o meio ambiente. Esse tipo de conhecimento é ametódico e assistemático, mesmo quando ligado à tradição ou cultura, constituído por meio de interações, de experiências vivenciadas pela pessoa no seu cotidiano, e é transmitido de uma geração para outra.
  2. O conhecimento científico: procura compreender o fato e o fenômeno, sua estrutura organização e funcionamento, suas composições causas e leis, ou seja, é feito através da pesquisa metódica e tem conclusões exatas. Pode ser caracterizado como certo, geral, metódico e sistemático além disso é objetivo de interesse intelectual e se faz a partir de um espírito crítico. A ciência hoje é entendida como uma busca constate de explicações, aproximando-se cada vez mais da verdade.
  3. O conhecimento filosófico: distingue-se do científico pelo objeto de estudo e pelo método o objeto, nesse caso, seria suprassensível e ultrapassaria a experiência. Portanto a filosofia é um contínuo interrogar sobre si e sobre tudo que envolve o ser humano e sua existência, em seu contexto histórico, procurando compreender a realidade em seu contexto mais universal. A tarefa principal da filosofia é a reflexão.
  4. O conhecimento teológico: consiste em aceitar explicações de alguém que revelou o mistério, como uma atitude de fé diante do conhecimento revelado (em relação a alago oculto ou um mistério). O que revela esse conhecimento oculto pode ser o próprio homem ou Deus, sendo assim uma fé teológica que está sempre ligada a uma pessoa que é testemunha. Portanto esse conhecimento é o conjunto de verdades ao qual as pessoas não chegaram com o auxilio de sua inteligência, mas mediante uma revelação divina.
  1. O trinômio verdade, evidência e clareza:
  1. A verdade: não é absoluta, depende do seu ponto de vista, assim a realidade jamais poderá ser captada por um investigador humano. Em suma a verdade seria o encontro do ser com o desvelamento, com o desocultamento. Nunca conhecemos toda verdade absoluta e total.
  2. A evidência: a verdade só resulta quando há evidência, e esta seria a manifestação clara que comprova a verdade.
  3. A certeza: é o estado de espírito que consiste na adesão firme a uma verdade. “havendo evidência, é possível afirmar com certeza uma verdade. Quando não há certeza haverá a ignorância (estado intelectual negativo e pode ser vencível, invencível, culpável e desculpável), a dúvida (estado de equilíbrio entre a afirmação e a negação) e a opinião (afirma com medo de se enganar)
  1. A formação da postura científica: é uma disposição do pesquisador a buscar respostas com o uso de métodos adequados para o problema, à consciência crítica leva o pesquisador a aperfeiçoar seu julgamento e desenvolver com discernimento. Essa postura não distorce fatos e respeita a verdade. É importante pois acaba tornando as pesquisas mais verdadeiras e certas o q contribui para o desenvolvimento da sociedade.

DEFININDO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Autores: DEMO, Pedro

RESUMO

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