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A QUESTÃO DE EQUIDADE

Por:   •  25/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  201 Visualizações

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CAPÍTULO 6 – A QUESTÃO DE EQUIDADE.

A maioria das pessoas nunca assinaram um contrato social a não ser os imigrantes que se naturalizam num determinado país, pois ao nascer temos um consentimento tácito onde segundo Locke consentimos a partir do momento que gozamos dos benefícios das leis implantadas no país em que nascemos e ou vivemos.

As vezes naturalizamos que todo contrato entre duas ou mais pessoas é justo, entretanto nem sempre o é, para que possamos analisar precisamos de um contrato maior e anterior como por exemplo a constituição, apesar de usar o contrato anterior para analisar os casos de justiça isso não significa que este contrato anterior também é justo, um exemplo apresentado no texto é a constituição dos EUA de 1787 que permitia a escravidão no país entretanto sabemos que não era justo para todos, de acordo com o texto para se conseguir a maior justiça possível em um contrato social, deve se ter um maior numero possível de representação, entretanto reconhecer que nem todo contrato é justo não significa         que podemos quebrar qualquer contrato.

A força moral do contrato se origina na autonomia e na reciprocidade, segundo Rawls para se ter justiça num contrato deveríamos usar o véu da ignorância, entretanto ao analisar poderíamos perceber que alguns princípios ficariam de lado sob o véu da ignorância, como por exemplo o princípio do utilitarismo pois preferiríamos a liberdade de consciência e pensamento, para que não exista miséria pensaríamos em um primeiro momento em apoiar a redistribuição igualitária der riquezas ou ter algumas diferencias desde que beneficiem os menos favorecidos. Rawls também discute sobre várias teorias como a aristocracia e sistemas de castas que segundo ele são injustos, a teoria libertária da justiça visa a competição baseada no livre mercado, entretanto não são igualitárias e segundo ele também não podem ser justas, para remediar isso é necessário investir em programas socias corrigindo as diferenças sociais.

Rawls fala que até mesmo a vontade de se esforçar pode ser produto de uma educação favorável sendo esse esforço influenciado pelas suas habilidades e pelas alternativas que possui esse argumento que as pessoas merecem os benefícios surgido do esforço é questionável, nossa contribuição depende das aptidões naturais pelo menos em parte e não podemos reivindicar esses créditos.

Segundo Rawls a conclusão de que a justiça distributiva não é questão de premiar o mérito moral contraria o que consideramos justiça, entretanto isso não significa que as pessoas que trabalham com dedicação não tem direito aos seus esforços ele argumenta que a justiça distributiva não é questão de recompensar os méritos ou virtudes, mas ao contrário ele atende as expectativas estabelecidas pelas regras do jogo.

CAPÍTULO 8 – QUEM MERECE O QUÊ

No inicio do texto conta a história da Callie Smartt, que é estudante, cadeirante e possui uma paralisia cerebral, e participava de uma torcida organizada e com seu entusiasmo estimulava diversos fãs e jogadores do futebol americano, entretanto ela é expulsa da torcida por causa do preção dos pais das meninas e das meninas que participavam do time.

Essa história mostra a questão da equidade pois não tinha capacidade física para treinar como as outras sendo esse uma das alegações e ainda temos o pai que não concordava com a filha na torcida e a mãe que concordava e estimulava, essa questão segundo o autor do texto nos remete a teoria da justiça de Aristóteles, teorias modernas da justiça buscam justiças neutras deixando com que as pessoas busquem seus objetos por conta própria, já o Aristóteles entende que a justiça não pode ser neutra e se baseia na virtude, honra e natureza, dando a cada o que merece, sendo a justiça envolvida em dois fatores, coisas e pessoas a quem as coisas são destinadas, pessoas iguais deveriam receber coisas iguais, de acordo com o mérito relevante em cada caso, ultrapassando o utilitarismo, ele afirma que para determinar a justa distribuição dos bens devemos procurar o propósito do bem que será distribuído.

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