TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Sociologia

Por:   •  7/10/2018  •  Resenha  •  1.222 Palavras (5 Páginas)  •  99 Visualizações

Página 1 de 5

Quem foi Karl Marx?

Karl Marx foi um filósofo, economista, historiador, jornalista e teórico político alemão do século 19.  Considerado um notável revolucionário alemão e também um dos responsáveis pela fundação da Doutrina Comunista e do Socialismo Cientifico.

Ele também é reconhecido como um dos maiores filósofos e pensadores de todos os tempos. Suas obras são comparadas até mesmo com as de Aristóteles, que é um dos pais da filosofia.

Marx escreveu vários livros, sendo o Manifesto Comunista e O Capital suas obras mais famosas.

O trabalho dele na área da economia estabeleceu a base para muito do entendimento atual sobre o trabalho e sua relação com o capital.

Mas algo importante pra ter em mente enquanto nós falamos sobre os ideias e obras de Marx é o contexto histórico de usa vida. Ele nasceu e cresceu numa família judia durante um período onde o preconceito contra os judeus era muito grande. Seu pai teve de se converter ao cristianismo só pra poder continuar trabalhando.

Além disso, Marx viveu no século 19. A situação do mundo que ele presenciava enquanto crescia era muito diferente da nossa, e as vezes até difícil de imaginar.

A situação do mundo no século 19

Quando estudamos tópicos como a Revolução Industrial ou Revolução Francesa, costumamos focar apenas no período de transição do sistema agrícola feudal para o sistema industrial moderno.

Quando pensamos na revolução industrial por exemplo, imaginamos como foi a experiência dos camponeses que saiam do campo cheios de incertezas, abandonando o estilo de vida que sempre conheceram, e tendo de se adaptar ao estilo de vida agitado das cidades e fabricas.

Quando pensamos na Revolução Francesa, o que vem em mente é um grupo de camponeses derrubando o sistema feudal opressivo e declarando sua liberdade.

Só que Marx nasceu no que veio depois de tudo isso, numa parte dessas revoluções que a gente costuma esquecer, seu fim.

A primeira revolução industrial ja vinha acontecendo por mais de 60 anos. Ela já tinha deixado uma marca definitiva na forma como as pessoas viviam, trabalhavam e pensavam; e a sociedade já tinha adaptado ao novo estilo de vida urbana.

Uma geração inteira de trabalhadores já tinha sido criada, e uma nova já nascia, sem nunca conhecer um mundo que não fosse governado da burguesia.

Mas mesmo assim, do ponto de vista da classe baixa, pouca coisa realmente mudou. Eles estavam de fato vivendo em grandes cidades e trabalhando em fabricas, mas no fim das contas, continuavam sendo a classe baixa.

Mesmo que a revolução francesa tenha tirado a nobreza do poder, a burguesia foi rápida em tomar o lugar, e ela muitas vezes costumava ser ainda pior. Os pobres continuavam sendo pobres, mas agora viviam em guetos abarrotados, sujos e infestados de doenças.

Além, os camponeses feudais dependiam de seus patrões quase sempre só pra segurança. Os trabalhadores do século 19, por outro lado, dependiam de seus patrões e de seu salário pra continuar vivendo. Perder o emprego significava morrer de fome ou ser jogado na rua (ou as duas coisas). Eles não tinham mais a opção de “ir pra outro campo viver da terra”.

Mesmo vivendo numa democracia, os trabalhadores da época não tinham direito ao voto. As promessas de “poder ao povo” da revolução francesa nunca chegaram. O governo também não providenciava recursos básicos como agua encanada, energia elétrica, saúde pública, polícia ou bombeiros.

A vida da classe alta do século 19 (que era quem aproveitava os benefícios da vida industrial) era muito melhor que a da nobreza feudal, mas a vida da classe baixa conseguia ser pior que antes, e envolvia ainda mais trabalho e estresse.

Um conceito começava a surgir ai, a Desigualdade. Mesmo que desigualdade tenha sido parte da vida humana desde a revolução agrícola, ela agora se tornava mais clara do que nunca. A classe baixa se matava de trabalhar, mas só a classe alta aproveitava os frutos desse trabalho. E essa desigualdade só crescia conforme a burguesia ganhava mais poder.

Foi nesse contexto, nesse mundo, que Karl Marx cresceu; e foi graças a essa nova visão da sociedade que ele desenvolveu suas ideias tão famosas.

No que Marx acreditava?

Resumindo, Karl Marx acreditava que as sociedades humanas progridem através da luta de classes (um conflito entre uma classe rica que controla os meios de produção e a classe trabalhadora, que fornece a mão de obra).

Ou seja, ela acreditava que era da natureza de qualquer sociedade que uma classe alta governasse sobre uma classe baixa, e que era a revolta da classe baixa que avançava a sociedade.

Resumindo ainda mais: Assim como os plebeus se revoltaram contra a nobreza durante a Revolução Francesa, derrubaram o sistema feudal e “avançaram” a sociedade criando o sistema capitalista moderno; a classe trabalhadora tinha que se revoltar contra a classe rica, derruba-la la de cima, abandonar o capitalismo e adotar uma nova forma de governo mais avançada.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.7 Kb)   pdf (99.4 Kb)   docx (13.9 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com