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A droga da obediência

Por:   •  8/11/2016  •  Resenha  •  3.508 Palavras (15 Páginas)  •  252 Visualizações

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PROJETO DE EXTENSÃO

TÍTULO: A droga da obediência - Parceria entre PUC Minas Betim, Comunidade e Escolas

PALAVRAS CHAVES: educação; conhecimento; Direito; PUC Minas; Escolas; Betim; Comunidades; Psicologia

ORIGEM PRINCIPAL:  Edital PROEX

MODALIDADE DA AÇÃO EXTENSIONISTA: Projeto de Extensão

ÁREA/ SUB-ÁREAS DO CONHECIMENTO

ÁREA DE EXTENSÃO PRIMÁRIA:  Direitos Humanos e Justiça

QTE BOLSISTA EXTENSIONISTA:

2

ÁREA DE EXTENSÃO SECUNDÁRIA:   Direitos Humanos e Justiça

EXTENSIONISTA VOLUNTÁRIO:

20

LINHA DE EXTENSÃO:  Grupos sociais vulneráveis

ABRANGÊNCIA:  Municipal

DISCIP. INTEGRAÇÃO COM ENSINO:  Estágio Supervisionado

INTEGRAÇÃO COM PESQUISA: A experiência de extensão como fonte de problematização / objeto de pesquisa

TEMPO DE EXISTÊNCIA DO PROJETO (EM SEMESTRE):

0

TEMPO DE FINANCIAMENTO DA PROEX (EM SEMESTRE):

0

CAMPUS/UNIDADE DE VÍNCULO DO PROJETO:  NÚCLEO UNIV BETIM

CURSO DE VÍNCULO DO PROJETO: CURSO DE DIREITO - PBE

OBJETIVO PRINCIPAL

Outro (Promover a conscientização dos jovens acerca dos seus direitos assegurados, respectivos deveres e incentiva-los aos estudos)

OBJETIVO GERAL

  • No que tange a interação entre áreas das Ciências Sociais Aplicadas, numa perspectiva humanística, objetiva-se com respectivo plano de ações:

  1. Prestar orientação jurídica gratuita aos jovens betinenses e aos menos favorecidos, no que tange aos direitos disponíveis.
  2. Efetivar, através de palestras, informações sobre a situação social encarada pelo jovem infrator e os direitos dos jovens, respeitando e reconhecendo assim, a dignidade e a cultura de cada ser humano, detectando suas necessidades jurídicas e humanas e estimulando a participação da comunidade na resolução dos próprios problemas, como um exercício de cidadania.
  3. Promover a responsabilidade social, a participação cidadã e comunitária, e, a cultura da solidariedade entre membros de uma mesma comunidade.
  4. Contribuir para a formação do senso critico na construção da personalidade do jovem betinense.
  5. Formar agentes comunitários disseminadores de ideias não baseadas apenas no senso comum.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para que o projeto alcance os objetivos gerais acima descritos, pretende-se êxito em ações coordenadas, por vezes estanques, por vezes conjuntas e concomitantes, que se traduzam nos seguintes objetivos específicos:

  1. Lançar edital de seleção para estagiários-bolsistas e voluntários extensionistas, segundo critérios especificados em edital, respeitando, por evidente, o Projeto Pedagógico do Curso e a Política Extensionista da PUC Minas.
  2. Treinar/capacitar os  estagiários e voluntários selecionados.
  3. Mapear possíveis parceiros, tais como escolas, centros comunitários e órgãos comunitários do município de Betim-MG, alimentando um banco de dados com seus respectivos: endereços completos, números de telefone/contato, e-mails (se existentes) e nomes dos seus respectivos representantes/responsáveis legais.
  4. Agendar visitas prévias de apresentação do projeto para os representantes legais desses entes e pessoas jurídicas (pretensos parceiros).
  5. Estabelecer um plano de ação conjunta com outros projetos de extensão da unidade ou da PUC Minas, objetivando a divulgação de todos os projetos envolvidos e de orientações para a formação de agentes propagadores dos mesmos projetos (num exercício claro de cidadania).
  6. Criar cronograma de visitas para as escolas, centros comunitários e órgãos comunitários que se mostrarem interessados pelo objetivo do projeto, e, que aderirem as propostas de parceria, cessão de espaço físico e divulgação do projeto.
  7. Sincronizar calendário e cronograma de visitas com o calendário de atividades dos outros projetos de extensão da PUC Minas que se fizerem parceiros deste.
  8. Emitir relatórios periódicos de atividades para a Coordenação do Curso e para a Coordenação de Extensão da unidade.
  9. Equacionar e viabilizar deslocamento e seguro para discentes e docentes envolvidos nas visitas.
  10. Zelar e manter um bom funcionamento do projeto (realizar relatórios, participação nas palestras marcadas durante a semana, obedecer ao quadro de horários e tarefas pertinentes a cada integrante do grupo), exclusivamente para questões relacionadas ao projeto.
  11. Convidar o Curso de Psicologia da unidade, agendando reunião de apresentação do projeto com a Coordenação e/ou Colegiado respectivo, objetivo estabelecer parceria e traçar plano de ações conjuntas.
  12. Viabilizar a participação do Curso de Psicologia, em atividades pertinentes a área, sincronizando-as com as metas do projeto.
  13. Implementar um procedimento de divulgação constante dos ideais e da existência do projeto, objetivando a continuidade ou o estabelecimento de novas parcerias.
  14. Identificar, selecionar e treinar novos possíveis agentes comunitários disseminadores de ideias não baseadas apenas no senso comum.

METAS QUANTIFICÁVEIS

As metas mensuráveis e possíveis de serem viabilizadas:

  1. a seleção e a capacitação de uma equipe eficiente para empreender o projeto;
  2. identificação de escolas, centros comunitários e órgãos comunitários que façam adesão ao projeto e se tornem propagadores do serviço a ser prestado;
  3. a assimilação dos direitos assegurados aos jovens, respectivos deveres e penalidades em caso de descomprimento.
  4. o amadurecimento acadêmico e humano do discente.

JUSTIFICATIVA

  • O Projeto de extensão "A droga da obediência" tem um viés interdisciplinar que objetiva trabalhar o senso crítico e o empoderamento dos jovens de classe baixa do municipio de Betim.  Do mesmo modo, e a um só tempo, é importante enfatizar que apesar de, em nível legislativo não faltarem medidas no sentido de buscar assegurar, por meio de leis especiais, os direitos comuns a parcelas determinadas da população, essas somente serão cumpridas, nos termos em que foram positivadas, quando também houver eficácia dos mecanismos previstos para a implementação das políticas públicas. Isso poderá ocorrer por meio da atuação conjunta dos membros do Estado e da sociedade em sentido amplo, direta ou indiretamente envolvidos - razão pela qual destaca-se nossa participação.

Em 1994, havia 1,7 milhão de pessoas em curso superior. Em 2014 esse número saltou para 7 milhões, sendo que 4,4 milhões são jovens e, desses, 2,3 milhões são das classes média e baixa."Pela primeira vez na história existe um número maior de jovens das classes média e baixa nas universidades do que os mais ricos", afirma o sócio-diretor da Plano CDE Maurício de Almeida Prado, lembrando que os avanços vão além dos cursos universitários. Segundo Prado, os jovens da faixa etária entre 15 e 24 anos têm o dobro da Escolaridade de seus pais, chegando a nove anos. Já entre adultos acima de 50 anos, essa Escolaridade é, em média, de quatro anos e meio. Apesar dos dados positivos apresentados é notório que a participação dos jovens com menor poder aquisitivo ainda é baixa, e muito deve-se a um discurso determinista implantado pelo sistema que em sua perversidade cria meios de "eliminar" pessoas.

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