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A Ética e a Sociologia

Por:   •  6/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.244 Palavras (9 Páginas)  •  240 Visualizações

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DISCIPLINA: SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA

ÉTICA.

          Segundo o dicionário da língua portuguesa o significado da palavra Ética vem (do grego “ethos”, que significa modo de ser, caráter, comportamento) é o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. Diferencia-se da moral, pois enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano. É a reflexão sobre a ação humana é que caracteriza a ética.

          Para alguns, ética é um conjunto de valores e princípios estabelecidos pela sociedade que influencia o homem desde seu nascimento, é diferente da moral. Onde a moral tem haver com a cultura que o meio social influencia os homens durante sua vida.

          Para Sócrates e Platão o homem já trazia uma ideia de princípios éticos e estava associada à alma, a virtude. Já no caso de Aristóteles, sua ética está voltada para a política, onde a virtude humana dos homens estava unificada ao conhecimento. Ele achava que só os homens de conhecimento eram virtuosos e assim podiam governar um Estado.

          Já voltado para o lado profissional, a ética é um conjunto de princípios que norteiam os homens nas suas funções representando assim um sistema de condutas imperativas para o exercício das suas funções.

          Na visão do “Direito”, tem a ética como princípios. Visando o seu conjunto de normas e leis de uma doutrina científica disciplinadora dentro das relações jurídicas, a mesma tem um papel de caráter norteador para o operador do direito, esperando que ele possa realizar e ter um comportamento ético dentro daquilo que a função exige.

          Gostaria de analisar a questão política atual e seus efeitos concernentes a falta de ética em sociedade, particularmente, no nosso país, onde a política é feita através de negociatas financeira de cunho beneficiador dentro dos interesses de cada político nas suas questões pessoais.

          Uma política feita através de interesse de ordem pessoal e não coletivo, aos quais os políticos foram eleitos para representar os direitos daqueles que os elegeram e não levar vantagem do cargo que exercem, e que não são deles, mas dos seus eleitores.

          A falta de ética e, principalmente moral, norteia a classe política se tornando uma vergonha da representatividade e um dos vieses mais importante da governabilidade de um país, um dos poderes representativo que tem como base, construir nossa legislação norteadora do direito positivo, o Estado.  

ASSÉDIO MORAL

          A ética corre longe no dia a dia das empresas brasileiras. A falta de ética no meio profissional é um absurdo e os dirigentes dessas empresas não estão nem um pouco preocupados, na maioria dos casos, não estão nem ai com o assunto, e, o problema principal é o lucro desenfreado, mesmo que para isso passe por cima da dignidade humana.

          As empresas visando metas a cumprir e cada vez mais buscar o lucro com o mínimo de despesas aplicam um comportamento desumano no meio profissional, principalmente, pessoas que trabalham em regime de produção. Todos os seus gerentes através da sua diretoria exigem do profissional coordenador um objetivo e uma meta dentro de uma carga horária e de um período para alcançar o que a empresa exige. Nessa política empresarial todos sofrem e como isso vem às mudanças de comportamento do seu funcionário através de sua gerencia uma exigência maior para conseguir alcançar os objetivos da empresa. Essa política quem sofrem são os funcionários responsáveis por essa produção e os meios de tratamentos são os mais variados possíveis para se ter sucesso.

          Podemos citar vários casos recentes de assedio moral, mas como exemplo vamos colocar algumas empresas trazidas através de uma pesquisa no site:    http://www.administradores.com.br:

 * Carrefour dezembro/2012-indenização de R$ 100mil

Durante quatorze anos uma funcionária do Carrefour de Brasília sofreu discriminação racial, tratamento grosseiro e excesso de trabalho, o que a levou a ficar incapacitada para o trabalho por três anos por conta de síndrome de esgotamento profissional (ou síndrome de burnout). Ela foi indenizada porque demonstrou que recebia pressões intimidadoras, constrangedoras e humilhantes, e que inclusive um dos diretores a chamava de “macaca” na presença de outros empregados.

 Ricardo Eletro – março/2013 – indenizações de R$ 20mil e R$ 30mil

Uma auxiliar administrativa foi, durante dois anos, diariamente humilhada por uma de suas superiores, que a chamava de “jumenta”, “retardada”, “incompetente” e “burra”, e também a ofendia com expressões chulas. Outra superiora sua se referia a todas as funcionárias como “porcas”, além de também ofendê-las com palavrões. A empresa foi condenada em R$ 20mil por danos morais. Ainda em 2012, a unidade da Ricardo Eletro de Vitória, ES, foi condenada a indenizar, em R$ 30 mil, um vendedor vítima de ofensas homofóbicas de um gerente, que o tratava de forma grosseira, dizia aos seus colegas que ele “tinha voz de gay” e dizia que, à noite, ele se chamava “Alice no País das Maravilhas”. Também o chamava de “lerdo, incompetente, moleque e sem dignidade”, o que ocasionou um quadro de depressão no ex-funcionário e levaram à condenação da empresa, também, ao pagamento de R$ 250 mensais para tratamento médico, durante um ano.

           Mas o que é assedio moral?

          Podemos dizer que assedio moral é nada mais do que um tipo de humilhação e constrangimento durante as jornadas de trabalho de um profissional. Mas, para se caracterizar como assedio moral as ações têm que serem sistemáticas, principalmente com fortes tendências as: repetição sistemática, intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego), direcionalidade (uma pessoas do grupo é escolhida como bode expiatório), temporalidade (durante a jornada, por dias e meses) e degradação deliberada das condições de trabalho.

          Nós, como sociedade e em um curso de Direito voltado para a justiça, devemos combater e não aceitar essas degradações humanas. Hoje, além dos stress da vida cotidiana, temos ainda de lidar com esse tipo de agreção e stress profissional. Temos uma classe trabalhadora com tantos problemas de ordem econômica, de saúde, transporte e por cima um ambiente de trabalho humilhante e constrangedor.

          Segundo a OIT- Organização Internacional do Trabalho, diz que: não só no Brasil, mas em todo mundo, até mesmo nos países desenvolvidos, o assedio moral existe e esta construindo uma classe social com vários problemas de ordem de saúde, principalmente, as causas psicológicas, como por exemplo, depressão, insônia, síndrome do pânico, e tantas outras. O mal estar da globalização e as grandes disputas internacionais no meio econômico na busca do crescimento desenfreado nos lucro fazem dos empresários, verdadeiros algozes dos seus colaboradores.

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