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AD1 - estado, governo e mercado

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Por:   •  14/7/2014  •  Tese  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  420 Visualizações

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AD1 – Estado, Governo e Mercado

1) Estudando o papel do Estado na sociedade ao longo da história e principalmente sua vinculação ao mercado, tendo em vista uma separação entre os liberais (crença no mercado como capaz de se ajustar sozinho) e interventores (os que acreditam que o governo tem um papel crucial no desenvolvimento econômico de um país), podemos perceber que há um caráter cíclico na economia, ora temos um caráter mais liberal ora com mais intervenção. Podemos colocar como exemplo os antecedentes e crise de 1929 em si, notadamente pré 29 o mundo vivia um período mais liberal e com a eclosão da crise e com o surgimento do aparato teórico keynesiano, a partir de 29 temos no mundo uma maior intervenção governamental buscando a superação da grave crise em que se encontrava.

2) Colocando uma outra dimensão a essa análise da relação do Estado com o mercado e usando os conceitos da questão 1 podemos dizer que o pêndulo poderia nos fazer acreditar que não haveria evolução nesta relação, indo e voltando, mas na realidade o que vemos é um constante aperfeiçoamento dessa relação, que mesmo tendo esse caráter de ir e voltar no que tange ao “tipo” de princípios dominantes, ele evolui como uma espiral se expandindo, em constante evolução. Podemos colocar como exemplo, uma continuação do anterior, com simplificações, que até meados da década de 80 durou um período de mais intervenção e a partir daí tivemos um novo ciclo de liberalismo, podemos citar como destaque deste período Thatcher na Inglaterra, usando de outros aparatos liberais como as privatizações, e de novo chegando ao “fim” tal período durante a crise de 2008, onde os governos nacionais, notadamente o americano, usaram de mais intervenção para tentar supera-la.

3) Como já dito nas duas questões anteriores podemos dizer, de forma simplificada, que a principal diferença entre a dinâmica pendular e a dinâmica espiral é que a pendular é mais “simples”, pois apenas demonstra que no geral Estado tende a ir de mais interventor a mais liberal com o passar dos anos, e vice versa. E a espiral inclui nessa análise a questão da evolução dessa questão, ou seja, apesar dela ter um caráter similar a pendular, pois também “vai e volta”, mas de um jeito diferente, como ponteiros de um relógio.

4) Pode-se dizer que existem duas matrizes de interpretações das relações do Estado e mercado: liberal e marxista. E elas de certa forma são opostas uma da outra. Ambas “nasceram” de forma a combater problemas que julgavam ruins para a sociedade. A liberal em oposição ao ideário monárquico vigente, e a marxista em oposição a sociedade burguesa e o liberalismo durante o século XIX. Podem-se citar alguns pontos de diferença entre essas interpretações, a saber:

a) O modo de avaliar o valor da história, que foi relegada pelos liberais, mas encontrou em Marx papel importante, principalmente considerando a luta de classes nesse contexto;

b) O surgimento do Estado em si: pois para os liberais o Estado surge com a aceitação por parte do povo de um “órgão” superior para garantir seus direitos básicos (direito a liberdade e a propriedade) já que ele (o povo) não seria capaz de assegurá-lo sozinho. Já Marx trabalha o Estado quase como de forma opressora, ou seja, o Estado servia para garantir a dominação da classe já dominante (burguesia, empresários e etc).

c) as relações entre empregadores e empregados, que para liberais era uma relação “normal”, já que

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