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AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLOGICO DURKHEIM

Por:   •  1/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  299 Visualizações

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Resumo dos Capítulos I, II e III da obra                           ''As regras do método sociológico''

ALUNO:  ARTHUR RAMOS

PROFESSOR:  MURILO LEITE

Capítulo I

Durkhein inicia a obra tratando sobre o fato social e suas definições. O autor denomina o fato como objeto de estudo da sociologia, no intuito de compreendê-la em seu estado puro. Segundo ele, há diversos grupos de fenômenos com características próprias que os diferenciam de fenômenos estudados pelas ciências da natureza.

''Quando desempenho minha tarefa de irmão, de marido ou de cidadão, quando executo os compromissos que assumi, eu cumpro deveres que estão definidos, fora de mim e de meus atos, no direito e nos costumes. Ainda que eles estejam de acordo com meus sentimentos próprios e que eu sinta interiormente a realidade deles, esta não deixa de ser objetiva; pois não fui eu que os fiz, mas os recebi pela educação.'' [p.1/2]

Fica explícito na citação mencionada que o indivíduo quando está frente a deveres ou ações que apesar de lhe ser próprio e estar de acordo, são exteriores, visto que ele não a criou, mas foi concebido-lhe através pelos meios de educação. Ele completa afirmando que esses tipos de conduta não são meramente exteriores ao homem, são dotados também de uma força imperativa e coercitiva a qual se impõem sobre ele.

Durkhein relaciona a definição do fato social ao exemplo da educação das crianças, como são a elas impostas comportamentos ''adequados'', vestimentas, posturas. Ou seja, sofrem uma grande pressão dos meios sociais.

Para o autor, todo fato social possui um caráter de generalidade (isso não significa que isso ocorra em todas as sociedades, como uma ideia nas consciências particulares não é por isso fato social), mas nesse sentido a generalidade não serve para caracterizar o fato social.

Durkhein finaliza o capítulo dizendo: ''Nossa definição compreenderá portanto todo o definido se dissermos: É fato social toda maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou ainda, toda maneira de fazer que é geral na extensão de uma sociedade dada e, ao mesmo tempo, possui uma existência própria, independente de suas manifestações individuais.'' [p.13]

Capítulo II

Durkhein introduz o segundo capítulo com a seguinte frase: ''A primeira regra e a mais fundamental é considerar os fatos sociais como coisas.''

O autor diz que quando um fenômeno torna-se objeto de estudo da ciência, o espírito lhe representa e vários conceitos são formados desde que alvejamos o fenômeno como tal.

''O homem não pode viver em meio às coisas sem formar a respeito delas idéias, de acordo com as quais regula sua conduta." [p.16]

Muitas vezes nos sujeitamos a nossos ideias e especulações e não descrevemos puramente o acontecido, deixando nossas concecpções se sobressairem e consequentemente não temos uma consciência de realidades.

Durkhein afirma que obviamente esse método não poderia gerar resultados objetivos. Assim, esses efeitos não são os substitutos legítimos das coisas. A ciência muitas vezes antes de se estabelecer e se afirmar, se transforma em arte, justamente por esses efeitos ou noçoes que se confundem como dito pelo autor: ''Tais noções, ao contrário, são como um véu que se interpõe entre as coisas e nós, e que as encobre tanto mais quanto mais transparente julgamos esse véu.'' [p.17]

Sintetizando, o autor defendia os fenoômenos sociais como coisas e assim elas deveriam ser tratadas. Tudo que é dado à observação seria a coisa. Era necessário considerar os fenômenos em si mesmo e que o caráter convencional de uma instituição ou até mesmo de uma prática não deveria ser presumido.

O autor também estabelece as regras para se alcançar os fatos sociais.

1) Primeiramente era necessário que todas as prenoções sejam afastadas, desprezando os conceitos que estão exteriores da ciência. Entretando, Durkhein reconhece que é uma tarefa intrincada, pois os sentimentos e tais prenoções sempre estariam presentes no cotidiano de todos.

2)  É necessário acabar com as ambiguidades, assim, faz-se necessário definir as coisas do que se trata. Em hipótese alguma devia-se tomar por objeto de pesquisa algo fora de fenômenos previamente definidos por caracteres externos que lhe são comuns. Durkhein desejava com essa regra fazer com que todos entrassem em contato com as coisas e aprender por meio dos exteriores exprimidos pela mesma.

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