Antropologia do direito

A etnografia é o estudo descrito de um povo. É baseado no contato intersubjetivo entre o antropólogo e o seu objeto.

Os ramos da antropologia: Pode ser dividida em três: Antropologia biológica, Arqueologia e Etnografia ou antropologia social ou cultural.

Antropologia biológica se interessa pelo estudo do homem enquanto ser biológico, dotado de um aparato físico e uma carga genética, com um percurso evolutivo definido e relações específicas com outras ordens de espécies de seres vivos. Dedica-se a analise das diferenciações humanas que permitem explicar as diferenças entre populações.

Social. Nasceu do estudo de povos considerados “exóticos”, seus hábitos e costumes, suas formas de moradia, de organização política e etc. O pressuposto desse movimento reside no fato de entender que é através do conhecimento do outro que podemos conhecer mais de nós mesmos. Ao longo da historia os antropólogos sociais passaram a ver as culturas, não como piores ou melhores do que outras, mas simplesmente como diferentes.

Gabinete ........................ varanda ............................. campo

Arqueologia dedica-se o estudo do ser humano através do tempo, tenta reconstruir a vida dos seres humanos em sociedade que deram lugar a outras no curso da historia. O foco da arqueologia não são os objetos em si, mas sobre as relações sociais entre os homens de uma dada sociedade do passado.

Etnografia ou antropologia social ou cultural se interessa pelo homem no plano cultural. Implica no homem enquanto produtor e transformador da natureza. No homem enquanto membro de uma sociedade e de um dado termo de valores. O objeto da antropologia social ou cultural é o estudo das diferentes culturas humanas, no que elas têm de especifico e de comum.

A observação participante, estudo prolongado na comunidade estudada, convívio e participação cotidiana. Aprendizado e domínio da língua. Combinação de observação dos fatos e ações dos “nativos” com a possibilidade de também conversar, permite acessar não só ao que eles falam para o antropólogo, mas também aquilo que os nativos fazem.

O estudo das sociedades complexas. Em determinado momento da historia, os antropólogos se voltaram para sua própria sociedade e esse movimento apresenta duas consequências: a percepção da heterogeneidade no interior de uma sociedade: diversidade, diferenças, disputa entre diversos grupos sociais dentro de uma mesma sociedade. A exotização de um familiar. O estranhamento daquilo que é cotidiano.

Ciência natural: simplicidade, reproduzíveis, totalidade, objetividade, não dialogo com o objeto. Ciência social: complexidade, únicos, parcialidade, subjetividade, dialogo com o objeto.

Resumo

Como ponto central da Antropologia do Direito, é importante lembrar que esta se trata da área da Antropologia Social que estuda os “fenômenos ormativos”. Com isso, queremos dizer que ela entende o direito não só como aquilo nscrito nos códigos formais e nas instituições estatais, mas nas inúmeras e diversas formas de regulação das relações sociais, de estabelecimento de direitos e deveres, e de administração de conflitos. Esse ponto leva os antropólogos dedicados ao estudo do “direito” a atenderem a diversos níveis e dimensões das interações sociais, a fim de entenderem como cada cultura ou grupo organiza e ordena a vida em sociedade. Entende-se, então, que o conflito é uma dimensão inerente e inevitável da vida social. Nesse sentido, o conflito não é compreendido como um desvio ou uma anomalia, mas como uma expressão normal das relações sociais, para a qual são instituídas regras e meios institucionalizados de regulá-los. Para dar conta desses aspectos, os estudos e pesquisas na Antropologia do Direito têm se desenvolvido em três frentes ou especialidades: a Antropologia do Direito, a Antropologia Jurídica e o Direito Comparado.