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Análise Crítica Militarização como forma de produzir Cidadania

Por:   •  26/8/2018  •  Resenha  •  679 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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Centro Universitário IESB

Turma “B” Matutino

Professor (a): Gloria

Disciplina: Psicologia Jurídica

Nome: Isadora Maria Cecy Cardoso Rocha

Militarização como forma de produzir Cidadania

Em um contexto de apresentar “Disciplina, honra e educação” este é exatamente o lema que as Escolas militares impõem para os alunos de suas instituições, como no texto diz “a disciplina é o componente principal do ensino e as regras militares são bem comuns no dia a dia escolar”. A forma como as escolas lidam com os alunos pode ser considerada muito rígida ou grosseira mas com isso os militares fazem com que seus alunos permaneçam mais tempo na escola, ajudam na conservação das escola e ter disciplina não só na escola mas em todos os lugares. Formando cidadãos conscientes e responsáveis por seus atos. A militarização e como uma forma de melhora na qualidade da disciplina, são muitas vezes melhores em qualidade de ensino.

O ensino militar é baseado em métodos de aprendizado diferentes da maioria de colégios civis. De acordo com pesquisas sobre o assunto, os alunos de alguns colégios militares passam por provas depois de exercícios de terreno (acampamentos), estas provas, aplicadas em condições iguais a todos, testam a capacidade de se planejar para resolver as questões com o máximo de acerto.
O respeito ao professor e ao superior hierárquico e são fortalecidos nessas escolas. Há hierarquia nessas escolas, o objetivo é mostrar que a autoridade naquele local é o professor, que é tratado como “professor” ou “senhor”.

Essa “liberdade” que temos hoje, excessiva, na minha opinião, é a responsável pela falência dos nossos valores éticos e morais que tornam nossa convivência social insustentável. Por que não vemos rebeliões em escolas militares? Uma resposta que mencione eventual “medo de punição” não faria sentido simplesmente porque nossa justiça seria complacente e absolveria os “infratores”. Não há rebelião e nem motim porque os alunos militares têm consciência do papel de cada um dos integrantes da estrutura de ensino. Aluno não tem que ter prerrogativas de professor e cada um se coloca no seu lugar.

Ao contrário do que a matéria e muitos meios de comunicação tentam induzir as pessoas a acreditar, estes ambientes não ensinam que disciplina é medo, ou que se deve seguir uma linha de raciocínio linear, e aqueles que se desviarem devem ser punidos. Isto não existe.
A escola militar apenas deixa mais claro duas coisas básicas: o que é certo, e o que é errado; atitudes tem consequências, logo, seu erro pode estar passível à punições. Se as pessoas não tivessem medo de serem punidas pelos seus erros estaríamos com metade da população atrás das grades.
Ninguém é condenado em escolas militares por questionar, perguntar o porquê das coisas ou tentar entender porque devem se submeter às normas impostas.
Os garotos e garotas entrevistados podem não ter noção nenhuma de tudo isso agora, mas questionem-os daqui há 20 anos.
Apesar de existir moldes em certos aspectos, apesar dos pesares, eles funcionam, ao contrário de 99% dos métodos utilizados em escolas comuns no Brasil. Pode se questionar os métodos, ou até não compreendê-los, mas não se pode dizer que eles não funcionam.

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