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Capitulo 24 a 26 de o princepe

Por:   •  18/6/2015  •  Resenha  •  2.219 Palavras (9 Páginas)  •  2.954 Visualizações

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Índice

Introdução da obra “O príncipe” -----------------------------Pag.2

Estudo do capítulo XXIV ----------------------------------------Pag.3

Estudo do capitulo XXV------------------------------------------Pag.6

Estudo do capítulo XXVI-----------------------------------------Pag.8

Estudo da Carta de Maquiavel a Francisco Vettori-------Pag.10

Bibliografia---------------------------------------------------------Pag.12

Introdução

Nicolau Maquiavel foi um famoso italiano da época do renascimento, nascido na cidade de Floresça, na Itália, no ano de 1469. Foi o terceiro de quatro filhos, seus pais eram pobres, mas desde cedo Maquiavel se interessou pelos estudos. Tornou-se um importante historiador, diplomata, poeta, músico, filósofo e político italiano. Sua educação, porém, foi fraca, quando comparada a de outros humanistas, pois sua família possuía poucos recursos.

Seu pai Bernardo Maquiavel, era jurista e tesoureiro na província italiana  chamada de Marca de Ancona.

Sua Mãe, Bertolomea Nelli, era próxima de nobre família de Floresça.

Casou-se com Marietta di Luigi Corsim, com a qual teve seis filhos.

Viveu sobre o governo de Lourenzo de Médici.

O príncipe, foi sua principal obra, foi escrito em 1513, onde aconselha os governantes sobre como se manter absoluto, no poder.

Desta obra surgiu a famosa máxima: “os fins justificam os meios”, que significa que não importa, o que o governante faça, em seus domínios, tudo é valido, para manter-se no poder. Os governantes precisam estar acima da ética e da moral.

Esta obra tentava resgatar, o sentido patriota, do povo italiano, e foi escrita no contexto que tinha como ideal a unificação da Itália. Fica evidente, a originalidade do pensamento político de Maquiavel.

Mais de quatro séculos nos separa da época em que viveu Maquiavel, mas ainda assim, milhares de pessoas, lêem e comentam a obra, sob uma época distante, mas ainda atuante.

Comparamos a obra (Póstuma), com a realidade atual e concluímos, que Maquiavel nos presenteou, com um manual, de como ser um excelente político e manter-se no poder.

Capítulo XXIV

De acordo com a ideologia de Maquiavel:

Um Príncipe novo, é muito mais observado nas suas ações, do que um hereditário. E quando, essas são reconhecidas, como virtuosas, atraem mais fortemente os homens e os ligam a si, muito mais que a tradição do sangue.”

Tendo, como base essa teoria observamos, um exemplo notável de governo: Barack Obama, onde suas ações são criteriosamente observadas, por ser o primeiro governante negro dos Estados Unidos da America, nação essa por sua vez, racista, longo de sua historia.

Mesmo ele ganhando o Prêmio Nobel da Paz, não ganhou o reconhecimento total dos cidadãos americanos. Com decorrer do tempo a população, ligou-se a ele fortemente, por suas ações corretas e virtuosas, no seu mandato, onde conseguiu sua reeleição.

Com este exemplo, podemos notar, esta ideologia pode ser observada até nos dias atuais.

Maquiavel deixou explícito que: “a inimizade ao povo, ou, tendo o povo por amigo. Não sabiam garantir-se contra os grandes, eis que sem estes defeitos, não se perdem os Estados.” 

Ele mesmo, cita o exemplo de: Duque de Milão (Ludovico Sforza), o qual perdeu seu trono, para Luiz XII, que tomou a cidade, com o apoio de Veneza e os próprios cidadãos milaneses, que oprimidos pelos altos valores de impostos cobrados.

Com isto, podemos ver, é inteligente, ter o povo como aliado, do que como inimigo. Pois caindo o Príncipe na graça do povo, tem para si, forte aliado.

Ele conclui que:

“Príncipes que, tinham permanecido muitos anos em seus principados, para depois perdê-los, não podem acusar a sorte, mas sim a sua própria covardia, pois, não tendo nunca nos tempos pacíficos,  pensando ,que estes poderiam mudar, (o que é defeito comum dos homens, na bonança, não se preocupar com a tempestade).”

Um grave erro, de um governo, é não preparar-se para tempos difíceis, não possuindo base sólida, para adversidades. Enfim, despreparados para tais situações, PERDEM o PODER.

Quando tal derrota acontece, não é cabido culpar a sorte, nem o povo, mas, suas próprias escolhas e atitudes.

Ao fim destes fatos, tal governo não poderá mais contar com apoio do povo, em cujas mãos esta esse poder, pois já o mesmo, terá caído no descrédito.

As defesas, de um governo são sólidas, quando dependem dele somente e de sua capacidade.

Considerados, pois, todas as coisas, ninguém se maravilhará de que as únicas garantias seguras para o principado estável e duradouro sejam a boa qualidade dos homens públicos e antes de tudo, a condição de homens livres, dos governados.

Isso, não resulta da muita ou pouca virtude de um governo, mas da forma como os mesmos, assumem as instituições e o poder.

Capítulo XXV

Na visão de Maquiavel, tudo que acontece conosco é atribuído a sorte.  

   Mas temos o poder da escolha, e podemos controlar alguns deles.

   Na sua ideologia a sorte e como um rio ,quando ele corre calmamente podemos construir a uma barragem , para que quando as águas virem com fúria, seja desviado e seu ímpeto seja menos devastador.

   Um governo bem sucedido, jamais poderá deixar que somente a sorte decida seus atos, já que o poder da escolha lhe pertence, o tempo mostra  quais estratégias um governante deve seguir .

   As oportunidades surgem constantemente, mas quando mal avaliadas, contando apenas com a sorte, esta mudando arruinará todo seu projeto, ainda que seja bom.

   Um governo legítimo deve adaptar-se as necessidades atuais de seu povo. Acompanhando a evolução de sua época e jamais opor-se a elas, pois essa oposição a tais fatos seria a ruína de seu governo.

  Observamos o PT, sua trajetória para conquistar a presidência e o poder.

  Sob a ideologia de Maquiavel Dilma Rousseff era das mentoras do plano de governo do PT. Esta preparada por Lula para candidatar-se a sua sucessão, que acabou ocorrendo em 2010, sendo a primeira mulher eleita para presidente da historia do Brasil.

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