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Conciergerie Visita Técnica

Por:   •  13/6/2016  •  Ensaio  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  193 Visualizações

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Relatório de Atividade Extra acadêmica.

Aluno: Ricardo Araujo de Sousa
Matrícula: 201101410094

Relatório de Visita a Conciergerie, Paris – França
Realizada em Dezembro de 2014
Palácio e Prisão  
Palais de la Cité

"Sem a virtude, o Terror é fatal; sem o Terror, a virtude é impotente" (Robespierre)

                        Visitar a Conciergerie é ao mesmo tempo conhecer um pouco da rica história da França e ter um vislumbre de como eram as prisões no passado. Em um prédio carregado de história podemos visualizar como era a rotina de um prisioneiro do rei e perceber como o sistema prisional era somente um lugar para trancafiar aqueles que descumpriam a lei de alguma forma, a prisão não buscava ressocializar ou trazer e volta o indivíduo para a sociedade, a prisão era muitas das vezes o lugar onde o prisioneiro era trancafiado para morrer.

                        Localizada na Ile de la Cité, bem no centro de Paris, a Conciergerie fica em uma região onde a cidade de Paris se formou. Podemos ver em suas proximidades a Imponente Catedral de Notre Dame de Paris, ícone mundialmente conhecido da capital francesa e personagem de suma importância no romance de Victor Hugo, o “Corcunda de Notre Dame”, próximo também está a Cripta Arqueológica de Paris, com as ruínas das primeiras construções feitas na cidade. Devemos destacar também a Saint Chapelle, com seus famosos vitrais. Em suma, a Conciergerie localiza-se em uma região historicamente importante para a cidade de Paris e a região tem grande importância para a formação da cidade.

A Outrora residência dos reis da França.

                        Foi Clovis, primeiro Rei dos Francos, que instala na Ilha da Cidade a sua residência real, construída onde hoje encontra-se a Conciergerie Clovis construiu no Sec. VI a sua morada. Clovis foi o monarca que unificou o que hoje é a França, não existem resquícios do palácio por ele construído, sendo as edificações posteriores sendo feitas sobre a construção de Clóvis.

                        Cinco séculos depois de Clóvis, Hugo Capeto, primeiro rei capetiano, estabelece o seu conselho e a administração no Palácio da Cidade, tornando a construção sede do poder real. Com Felipe IV, o Belo, a construção passa por grandes remodelações, tronando o palácio em um símbolo da monarquia, tornando-se também a sede do parlamento. Somente no final do Séc. XIV que o prédio passa a assumir a função que fez com que ele entrasse para a história.

De morada dos Reis para Sede da justiça e prisão.

                        Foi Carlos V, que no Sec. XIV deixou a Residência Real para viver no Hotel Saint-Pol. Após sua saída, o palácio deixa de ser a residência real, mas permanece como administração real, mantendo-se ali o Parlamento e outros órgãos reais, Carlos então nomeia um intendente, ou Concierge, que passa a ter poderes de justiça, da administração do palácio e da prisão. Instala-se então no palácio a prisão, onde numerosos presos foram encarcerados ao longo dos anos. Graças ao intendente, ou Concierge, o palácio passa a se chamar Conciergerie.

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