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Cotas raciais no Brasil

Por:   •  11/8/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  598 Palavras (3 Páginas)  •  269 Visualizações

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ARGUMENTOS CONTRÁRIOS

A discussão acerca das cotas raciais no Brasil, gira em torno de alguns pontos que buscam sustentação ou no passado, numa suporta divida histórica do pais em relação aos negros ou no âmbito legal, como  como por exemplo, uma dupla interpretação da aplicabilidade do principio da igualdade, contemplado no Artigo 5º, de nossa Constituição Federal “ Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”.

 O principio citado sustenta duas correntes a respeito do assunto, as favoráveis e os contras, esta ultima que é objeto deste tópico, leva em consideração que a natureza da desigualdade dessas ações afirmativas está relacionada à cor da pele, por outro lado, o acesso às universidades ou a cargos públicos que tem o seu acesso ligado a concursos de provas e títulos, diz respeito à capacidade ou mérito de cada candidato, não é uma mera questão de falta de oportunidade.

É inegável que o preconceito é fator presente atualmente no país e vem sendo alimentado há décadas, a questão em discussão não é sobre o combate ao preconceito, pois este deve sim ser ultimado, mas existem outros meios de solucioná-lo. O Estado deve intervir para garantir aos negros melhores condições de vida, entretanto, a politica publica usada deve ter um recorte social e não racial.

        A baixa qualidade no ensino primário e secundário no Brasil, que é disponibilizado tanto para brancos, quanto para negros, é um fator determinante para o alarde dessa problemática que é o acesso ao ensino superior. Porque então os negros têm direito, por lei, a um percentual de vagas nessas instituições? A cor da pele passou a ser então critério de inclusão, logo no Brasil, país que é o país com a maior população negra do mundo.

        Discute-se ainda a questão de uma suposta divida histórica e moral criada entre brancos e negros, que deve ser paga por quem hoje é branco para quem hoje é negro. Mas se ela realmente existira desde a época da escravidão, não se deve atribuir às novas gerações a responsabilidade de sanar tal divida.

“Os próprios negros, no Brasil, quando conseguiam sua libertação, tentavam comprar ou capturar outros negros como escravos. Zumbi, herói do movimento negro, foi tanto escravo como senhor de escravo — muitos outros também. Como decidir de que lados da dívida histórica estão seus atuais descendentes?” (Instituto Liberal, O Mito da divida histórica entre brancos e negros, por Felipe Lungov. acesso em 10/05/16 as 02:52)

Outro argumento esta fincado na ideia de que a adoção das cotas raciais leva a segregação e ao ódio racial. Trata de uma posição mais radical e que acredita que as cotas não serão a solução do racismo. As politicas raciais são um contrassenso à ordem democrático–liberal que é marcada pela consolidação das ideias de cidadania e pela igualdade dos direitos e deveres, neste caso, as cotas raciais, ao tratar diferentemente os cidadãos, estariam propiciando uma espécie de “racismo às avessas” e alarmando a desigualdade entre brancos e negros.

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